sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Personal history







Lucca and Giovanni – “kings of the family”- grandsons

To get in touch, please write to: rcarneiro@salutecafe.com.br

Personal Information
Mr. Carneiro is Brazilian, born in Itajubá - M.G on December 21, 1946. He was raised in São Paulo – SP by his father, the engineer Romeu Rennó and his mother, Maura Campos Carneiro, a housewife. Married since 1971 to lawyer Ivani Iaropoli Campos Carneiro (1944), Mr. and Mrs. Carneiro have a daughter – the manager Érika Iaropoli Carneiro Mello (1978) who is married to the rally administrator, Rodrigo Mello (1978) and has 2 childs Lucca (january, 22nd, 2002) e Giovanni (march, 23rd, 2007) I. C. O. Mello. Mr. Carneiro lives in Brasília – DF, at SQN 106 bloco F apto 305.
Rotary Life
• Admitted at Rotary Club Brasília Sudoeste in 1986;
• Secretary, President of the International Services Avenue, Internal Services, Professional Services from 1986 to 2005;
• President of RC Brasília Sudoeste – 94/95 (please find attached the Presidential inauguration and farewell speeches);
• Member of the Rotary’s Youth Exchange;
• Host for several youth people exchange;
• Rotary’s GSE (Group Study Exchange) Leader to Gothenburg – Sweden, in 1993;
• Participation in every Rotary District Conference;
• GSE Chairman – from 1998 to 2005;
• Restoration of several RC abroad;
• Paul Harris Entitlement.
Community / Cultural Life
• ACDF (Distrito Federal’s Commercial Association) Director;
• Mayor of SQN 106 (Brasília, DF) in two mandates – from 2001 to 2003;
• President of his residential building committee (bloco F) – 1993;
• In a young age, sports were part of his life – played soccer in Palmeiras / Ypiranga, and participated in the swimming and tennis teams for Asbac;
• Believes strongly in sports for youth, to present a better lifestyle;
• Cultural trips: England, France, Italy, Germany, Belgium, Austria, Hong Kong, China, Argentina, Uruguay, Chile, Denmark;
• Appreciates classical music, ballet, books, gymnastics, tennis, theater, opera and MPB (Brazilian Popular Music).
Academic Background
• Industrial Mechanic Engineering - FEI/PUCSP – from 1965 to 1969;
• Master of Science in Management (inc) - California American University – 1977;
• Political Science – Universidade de Brasília (UnB) – from 1980 to 1981;
• Academic Exchange with American universities: Harvard, Boston, New York, Chicago, Washington, California at Berkeley – 1982
• Economic Development - Economic Planning Agency - Tokyo - Japan – 1984;
• Rotary’s GSE (Group Study Exchange) – Gothenburg, Sweden – 1993;
• Public Sector Reform – Austin, TX/ Washington – EUA – 1994.


Professional Experience
• Salute café – partner/owner – coffee shop and hot beverages distribution center – Private micro enterprise – since 1997 – see – www.salutecafe.com.br

• Senate – Advisor for Senator Nilo Teixeira Campos’ office – PSDB/RJ (deputy for Arthur da Távola – PSDB/RJ ) – 2001/02;

• Electrical Central Furnas – engineer since 1975 – services to several federal public organizations – retired in 1997;

• Planning Ministry – 95/97 – General Coordination of bilateral grants in energy and telecommunications, privatization and contacts with foreign institutions aiming to publicize Brazil’s privatization external experiences – Technical advisor;

• Finance Ministry – 93/95 – conceptualization and financial capacity for the Finance Ministry Structuring Systems Project within World Bank, which involved technological update and interface with the main operational systems, such as SIAFI, SISCOMEX, SIAPE, SIADS;

• Justice Ministry - 90/93. Coordinator of the Quality and Productivity Program;

• Planning Ministry – International area – 86/90 – Contracts negotiation with the World Bank and IDB, infra-structure project grants. Projects negotiation in the bilateral agreements arena with Italy, Japan and Spain;

• Planning Ministry – State-owned control – 80/86 – Project Investment Analysis, state-owned companies budget control;

• Ministry of Mines and Energy – Water and electric energy – 75/80 – Director’s General Advisor for budget, human resources and costs control;

• São Paulo State Government – 74/75 – Development of the 4-year government’s operational strategy (1975/1978)

• São Bernardo do Campo Mayor’s office – SP – 74/75 – GERA (Administrative Reform Executive Group) Coordinator;

• CESP – São Paulo Central Electric – 72/74 – Presidency’s Organizational Systems Advisory Office;

• COMASP – São Paulo Metropolitan Water Company – 70/71 – Organizational Systems Department;

• Ford-Willys do Brasil – 68/69 – Quality Control of Automobiles.
Academic Experience
Former Operational Research, Financial Mathematics and Economy professor at Fundação Getulio Vargas in São Paulo, SP; EESC-Universidade de São Paulo, FEI-PUCSP, São Paulo, SP; and EEI in São José dos Campos / SP.
Main publications
• Return to the origins to deserve tomorrow – a political theory social economic paper. Critical analysis of the capitalism, communism and a third via proposal based on humanism. Paper presented in several American universities at the U.S. government request – please see attached.
• Manifest to the workers, businessmen and government - proposal for an agreement of wills based in a redistribution of responsibilities in the social arena - nutrition, health and education, with a subsequent reduction of the governmental intervention in the economic process - please see attached.
• Government Operational Strategy - co-author with the planning group from the São Paulo State Government for the years of 75 to 78.
• Matritial Concepts - an alternative for public structuring. Critical analysis of the public institutions, their efficiency and efficacy.
• Specific projects planning and control - co-participation in a paper prepared for the 8th High Executives Meeting in Buenos Aires - Nov/73
• Basic merge plan – with activities planning for company merges.
• Project transference for starting operations – paper presented at ENCO – National Constructors Meeting. Administrative and information scheme. Promotion of the Engineering Institute – Jan/72.
• Convenience, limitations and guidance for the use of organizational consulting.
Awards Granted to Mr. Carneiro
Paul Harris fellowship - ROTARY CLUB INTERNATIONAL
Tulsa Honorary Citizen - OKLAHOMA - U.S.A.
References:
Jerry Hall –Rotary International Director
Jose Alfredo Pretoni - USP/FGV Professor – ex-curator for Rotary Fundation
Joel Rennó – Former PETROBRAS President
Paulo Romano – Former Congressmen from M.G.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Reflexões sobre democracia, capitalismo e socialismo

Proposta para um acordo de vontades




• Por que o governo intervém na economia
• Concepção da direita: Estado empresário
• Concepção da esquerda: Estado assistencial
• O método da tecnocracia
• O sistema político
• Bases para um acordo de vontades
• Conseqüências naturais do acordo de vontades


Por que o governo intervém na economia



Um sistema de convivência humana que não fornece idênticas oportunidades a todos seus membros é incompatível com a economia de mercado.
As pessoas que tiveram oportunidades na vida, vale dizer, alimentação e saúde desde a infância e acesso ao sistema educacional, passam a ter seu nível de necessidades de consumo aumentadas, associado ao poder de compra. Em outras palavras, estas pessoas têm dinheiro no bolso e vontade de consumir bens e serviços que atendam aos seus anseios e expectativas.
Numa economia de mercado, onde as pessoas decidem livremente o que produzir e o que consumir, regulados pela inexorável lei da oferta e procura, a poupança da sociedade vai fluindo para estes setores de maior rentabilidade, pois todos querem aumentar o rendimento do seu capital.
Isto significa que passa a ser mais rentável produzir televisão, vídeo-cassete, micro-computador do que as necessidades naturais do ser humano de nutrição, saúde e educação.
Bem, mas isto cria um problema na alocação da poupança da sociedade e o governo é obrigado a intervir, pois quando existe investimento mais atraente, de maior rentabilidade do que a produção de remédio, ensino, carne, leite, batata, etc, a poupança vai capitalizar os demais setores em detrimento destes.
O capital, ou a poupança das pessoas é algo absolutamente aético, ele contribuiu indistintamente para fabricar canhões para guerra ou leite para as crianças, tudo depende do grau de atratividade do setor.
Estes desequilíbrios na capitalização dos diversos setores produtivos levam o governo a taxar o salário dos trabalhadores e o lucro dos empresários, pois estas são as únicas fontes de geração de recursos numa sociedade.
Tudo, absolutamente tudo, que o governo faz é viabilizado financeiramente por taxações no processo produtivo, vale dizer, quem paga a conta é sempre o trabalhador e o empresário.
O governo, ao intervir no processo produtivo, nada mais é que uma bomba de recursos financeiros, buscando captar no processo produtivo e destinar á agricultura, pecuária, saúde e educação.
É verdade que este é um bombeamento de baixa eficiência, porém necessário, dentro das regras atuais, para corrigir os desequilíbrios na capitalização dos diversos setores.
Outro instrumento utilizado pelo governo é o sistema bancário, que funciona tal como uma barragem de regularização de um rio, onde a poupança das pessoas tem sua destinação decidida pelos banqueiros, atendendo determinações dos burocratas do governo.
Desta forma, cada vez mais o sistema bancário perde sua condição de indutor do desenvolvimento para se transformar em instrumento de governo.
Assim é que, ao taxar o processo produtivo, este vai perdendo sua vitalidade, pois todos os impostos são repassados ao preço final dos bens e serviços que têm sua penetração no mercado reduzida e cria vácuos de produção que a burocracia irá preencher usando o sistema bancário através de destinações compulsórias de recursos por atos de vontade do governo. Desta forma a poupança é bloqueada no sistema bancário para financiar a pequena empresa, a exportação, a agricultura, etc.
A necessidade de intervenção do governo no processo econômico se restringe a estimular ou amparar os setores de nutrição, saúde e educação que, com as atuais regras de convivência, não andam sozinhos.
É por esse motivo que, governos do mundo inteiro tem que subsidiar, de alguma forma, a agricultura, os serviços de saúde e educação.
Todas as demais intervenções do governo decorrem desta necessidade, pois estes três setores é que conferem igualdade de oportunidades dentro de qualquer sociedade.
Enganam-se aqueles que julgam ser possível retirar a mão de ferro do estado do processo econômico com as atuais regras de convivência.
A fome, miséria, doença e analfabetismo iriam inviabilizar totalmente a produção e distribuição de bens e serviços e aumentaria em muito a distância entre pobres e ricos.
Por que a sistemática não produz aquilo que é necessário, o governo bombeia recursos para estes setores, na tentativa de mantê-los em operação.
A saudosa dama da economia européia, JOAN ROBINSON diagnosticou com muita propriedade a necessidade de rentabilidade nos investimentos fazendo com que a economia se desenvolva pelas pontas e não produzindo aquilo que a sociedade precisa, porém, não apresentou soluções viáveis.
Entretanto, o governo é um péssimo gestor de recursos sob qualquer ótica que se analise: financeira, econômica, institucional e tecnológica. Não é inteligente que se deixe a cargo do governo o estímulo, a produção e distribuição destes bens e serviços que são setores como outros quaisquer: precisam ser atraentes e lucrativos para serem capitalizados, competitivos para desenvolver tecnologia e eficientes em seus objetivos.
A grande incoerência consiste em imaginar que fabricar televisões seja um processo econômico e fabricar saúde um processo social. Ambos são processos sócio-econômicos. Ao deixar a cargo do governo a produção de saúde, este vai buscar os recursos na fábrica de televisão, vale dizer, no salário do trabalhador e lucro do empresário, pois o governo não gera recursos próprios.
Do ponto de vista econômico e político, o que é significativo nisto tudo é que esta sistemática conduz inexoravelmente á transferência de recursos sob a invariável lei natural da oferta e procura no processo produtivo, para a esfera da vontade humana dos burocratas do governo o que significa esterilização de recursos da sociedade.
Qualquer que seja o conceito que se tenha de democracia, nunca a sorte dos governados pode depender da virtude dos governantes.
Foi esta quantidade enorme de recursos financeiros, captados no processo produtivo pelo sistema tributário e alocados por atos da vontade humana dos burocratas de governo que viabilizou todos os conflitos mundiais e mais recentemente a corrida armamentista. Temos sempre que questionar a falibilidade humana.
Certamente, se “nós, o povo”, pudéssemos decidir onde aplicar nossos recursos, não teríamos este estado de beligerância atual. Isto só foi possível porque a sistemática tributária arrecadou recursos no processo produtivo e permitiu a uma elite de dirigentes decidir sua alocação.
Este é um processo antidemocrático por excelência, portanto, a democracia não é apenas o sufrágio universal mas também a desconcentração de recursos do poder dirigente, onde cada poupador decide livremente o que fazer de seus recursos.
Estes são os balizamentos para o acordo de vontades proposto adiante, aos trabalhadores, empresários e governo, buscando, simultaneamente, estimular a produção e assegurar o consumo de nutrição, saúde e educação e promover a desconcentração de recursos alocados por atos da vontade humana dos burocratas de governo.
Antes disto, para reforçar a necessidade do ACORDO DE VONTADES, vamos investigar os métodos utilizados e resultados obtidos pelas diversas correntes ideológicas, direita e esquerda e o desempenho da tecnocracia e políticos na gerência desta poupança captada compulsoriamente no salário do trabalhador e lucro do empresário, pois de posse de uma fantástica quantidade de recursos financeiros a serem alocados pela vontade humana, surgem as mais diversas correntes que buscam especular sobre a vontade do povo. Ou ainda, como gerenciar esta poupança de tal forma a produzir desenvolvimento?


Concepção da direita: Estado empresário


Como a direita pensa gerenciar estes recursos? Ou ainda, qual a destinação a ser dada aos recursos capturados no processo produtivo? Eles acreditam que se deva gerar empregos produtivos, investindo nos setores de base da economia, tais como energia, transporte, telecomunicação, etc, criando empresas estatais atuando no processo produtivo visando cobrir os vácuos de produção que o próprio governo criou ao taxar e, portanto, asfixiar o processo produtivo privado.
Numa economia de mercado, onde houver vontade e capacidade econômica de consumir, sempre haverá possibilidade financeira de produzir, conforme o estado de arte tecnológico disponível. Isto significa que é totalmente desnecessário utilizar os recursos da sociedade, vale dizer, asfixiar o processo produtivo privado, para produzir aço, energia, etc, pois se houver, dentro da sociedade, vontade e capacidade econômica de consumir, a própria iniciativa privada irá fazê-lo com muito mais competência.
Esta interferência conduz também á criação dos monopólios estatais que são tão nocivos á economia quanto o monopólio privado, pois a falta de competição gera a estagnação tecnológica e um indesejável crescimento distorcido, aumentando a vulnerabilidade da sociedade como um todo.
Os recentes choques do petróleo puseram em cheque o desenvolvimento de todas as sociedades que se utilizaram desta fonte energética como base da economia, por atos de vontade de seus dirigentes, onde alguns poucos produtores puderam impor um pesado imposto através da manipulação dos preços do petróleo, ameaçando a estabilidade mundial.
Mas, o que teria acontecido se este setor ficasse á cargo da iniciativa privada, operando livremente num mercado competitivo? Ou ainda, quem iria construir estas imensas hidrelétricas?
È bem possível que não teríamos estas majestosas obras, porém não iria faltar energia e o crescimento seria multisetorial, a um custo muito menor do que aqueles proporcionados pelas estatais.
Os investimentos da iniciativa privada são pautados pela racionalidade econômica por uma questão de sobrevivência num mercado competitivo, o que não ocorre com os investimentos decididos por alguns poucos burocratas.
Isto significa que teríamos diversas fontes energéticas sendo desenvolvidas simultaneamente: energia solar, eólica, álcool, hídrica, etc, competindo entre si a um custo inferior e redução da vulnerabilidade das sociedades, caso o desenvolvimento fosse deixado á cargo da iniciativa privada.
Estimulados pelo pretenso impulso desenvolvimentista e tendo asfixiado a iniciativa privada até os limites da sobrevivência, os dirigentes estatizantes vão captar recursos para seus projetos megalomaníacos nas outras sociedades, iniciando o processo de endividamento que toda a sociedade e as futuras gerações terão que pagar. Utilizar a poupança de outra sociedade só é possível com a correspondente política de benefícios á exportação para equilibrar a balança de pagamentos, e nova intervenção estatal é inevitável no processo produtivo.
Estranho nacionalismo este, onde o Estado detem o controle de empresas do processo produtivo e para manter seus investimentos e operação vai captar recursos no exterior, vale dizer, submete toda a sociedade aos desejos dos credores externos. Isto é um nacionalismo ás avessas, ou entreguismo.
O que é paradoxal na condição humana e na mente dos estatizantes é que eles privilegiam a energia física tais como o petróleo, o álcool, hidrelétrica, chegando a endividar toda uma sociedade, quando existe tão perto, dentro de casa, a mais fantástica das energias que é a energia humana, sendo desperdiçada e relegada a um plano secundário.
Preocupados com a vulnerabilidade de um crescimento dependente de fontes energéticas importadas que o próprio governo induziu, os dirigentes estatizantes partem para estimular tecnológias alternativas e, em nome do nacionalismo e da independência energética, estimulam o plano do álcool, consolidando mais uma vontade do governo, que seria desnecessária se o setor fosse originalmente deixado a cargo da iniciativa privada num mercado competitivo.
Cada intervenção destas custa dinheiro que o governo vai captar no salário dos empregados e lucro dos empresários.
Na verdade a filosofia estatizante representa uma concepção de economia de oferta de bens e serviços de infraestrutura econômica. Mas, e o consumo? Operando numa economia com rendas concentradas, é inevitável que a tarifa de uma estatal se torne instrumento de governo para controle da inflação e o programa de investimento passa a depender da vontade dos burocratas e de mais taxações no processo produtivo privado.
Se uma estatal puder operar num mercado competitivo em bases puramente comerciais, vale dizer, conforme as livres forças do mercado, ela não precisa ser estatal, pois a iniciativa privada desempenha o papel com mais competência.
Se ela for deficitária, precisa recorrer a créditos externos ou internos, ou ainda, ao orçamento público, vale dizer, quem paga a conta ou é o usuário do bem e serviço produzido ou o pagador de impostos. Como o próprio governo utiliza a tarifa para controle inflacionário, geralmente as estatais são deficitárias e mais taxações são necessárias no processo produtivo.
Ocorre que a economia não tem nacionalidade, ela não faz o que os burocratas gostariam que fizesse, mas o que é possível fazer dentro das possibilidades de produção e consumo, regulados pela inexorável lei da oferta e procura que significa para a economia o que a lei de causa e efeito representa para a atividade humana. Admitir nacionalidade para a economia é equivalente a imaginar que a lei da gravidade é válida apenas em determinados países! !
Mudança periódica por influências políticas no comando da estatal é outro ponto que a torna vulnerável do ponto de vista institucional. Ao contrário da iniciativa privada, é preciso não esquecer que, numa democracia, os governantes se alternam de tempos em tempos, o que torna inevitável a troca de guarda no comando das estatais. Muitas sociedades estão desmontando em pouco tempo, um trabalho acumulado de anos de esforços por alterações de natureza política.
Certamente a democracia tem que ser preservada e o espaço ocupado pelas estatais deve ser deixado á iniciativa privada.
A geração de empregos não é tarefa do estado, que produz apenas subempregos, quem gera emprego produtivo é a iniciativa privada.
Bem, esta breve investigação da filosofia direitosa na gerência dos recursos arrecadados do salário dos trabalhadores e lucro dos empresários nos conduz á conclusão que esta interferência é desnecessária, pois ocupa espaços da iniciativa privada e a asfixia por necessidades crescentes de taxações, produz um indesejável crescimento vulnerável setorial e institucional, estimula monopólios que emperram o desenvolvimento tecnológico e promove o endividamento da sociedade como um todo.
Porém, o que é mais significativo e perverso nisto tudo é a necessidade crescente de transferência de recursos regulados pela invariável lei da oferta e procura no processo produtivo para a cambiante lei da vontade humana dos burocratas de governo. Vale dizer, isto conduz á concentração de poder nas mãos de poucos o que é a antítese da democracia.


CONCEPÇÂO DA ESQUERDA: ESTADO ASSISTENCIAL


Vejamos agora como a esquerda pensa gerenciar os recursos arrecadados do salário dos trabalhadores e lucro dos empresários. Eles acreditam que estes recursos devam ter uma destinação social. Reformas sócias são as palavras chave.
A verdade é que, numa sociedade com rendas concentradas, a demanda social é tão grande que o volume de recursos necessários é suficiente para matar a iniciativa privada e a economia de mercado.
O método da esquerda é, acima de tudo, assistencialista, paternalista.
Partem do falso pressuposto que a riqueza é a causa da pobreza e, portanto devem tributar os ricos para dar aos pobres. Isto só é verdade numa economia estagnada, onde o bolo é constante, porém numa economia em crescimento com iguais oportunidades a todos, é possível crescer e distribuir simultaneamente.
Deve-se buscar a igualdade de oportunidades e não atuar sobre os efeitos que a desigualdade provoca.
Em outras palavras, uma sistemática de convivência perversa que não oferece iguais oportunidades a todos é a responsável pela concentração de rendas, aglomerados urbanos, pobreza rural e tantos outros mais.
O dirigente de esquerda busca corrigir os efeitos que esta sistemática provoca e não sua causa.
Assim é que se busca a distribuição de renda ao invés de procurar o acréscimo de geração de renda pela incorporação das parcelas marginalizadas.
Como distribuir renda se cada pessoa individualmente está interessada em aumentar as suas próprias rendas?
Parece que todos imaginam que a renda a ser distribuída deve ser a dos outros, nunca as suas próprias!!
A oferta de empregos a reboque da demanda torna os salários descendentes, o que obriga o governo a fixar um salário mínimo que, normalmente é incompatível com a dignidade humana.
Com muita razão, o pleito da esquerda é pressionar para aumentar estes salários, porém o acréscimo gerenciado sem a correspondente produtividade vai conduzir a um aumento no preço dos bens e serviços, redução de sua penetração no mercado, resultando em mais desemprego. Ou seja, menos pessoas ganham mais, expulsando uma parcela do mercado de trabalho.
O efeito é perverso para um pleito louvável.
O que ocorre na prática, é que os sindicatos de trabalhadores organizados, com maior poder de pressionar os empregadores, acabam tendo suas reivindicações atendidas de melhores salários, condições de trabalho, redução da jornada de trabalho, etc, porém isto tudo, fatalmente, será repassado para o preço dos bens e serviços finais produzidos. Ou seja, o metalúrgico vai aumentar seu padrão de vida, ter salários melhores, porém o automóvel vai custar mais caro e menos pessoas poderão comprá-lo. Isto reduz o nível da atividade econômica e gera desemprego na ponta mais vulnerável constituída pelos empregados sem poder de mobilização.
O desemprego passa a ser um problema de governo que tem que tributar mais no próprio processo produtivo para atender ás carências sociais. Este é um circulo vicioso, onde alguns melhoram seu padrão de vida expulsando e marginalizando parcelas substancias do mercado de trabalho, as quais o governo terá que assistir através de salário desemprego, mais recursos para segurança pública, cadeias, filantropia, etc.
Tudo isto pago pelo salário dos trabalhadores e lucro dos empresários, tendo o burocrata como intermediário do processo. Este é um jogo que ninguém ganha, todos perdem.
È natural que todos queiram ganhar mais, porém isto só é possível com o crescimento econômico ou com o processo produtivo privado em expansão, pois com o bolo constante os comensais estarão se digladiando para pegar a fatia maior e, fatalmente, marginalizando os mais fracos.
O efeito mais nefasto disto tudo é o desemprego que gera a desesperança. Jovens buscando nas drogas, fugir da realidade cruel da falta de oportunidades, crianças com fome e sem nenhuma perspectiva na vida. È degradante á condição humana assistir a tudo isto passivamente, esta energia humana sendo dissipada e desperdiçada por incompetência nossa de criar um sistema de convivência que permita a toda esta energia gerar trabalho produtivo. O desenvolvimento só tem significado e valor se todos puderem se beneficiar dele.
Sensibilizados com a carência de habitação, os burocratas de governo decidem criar fundos compulsórios captados nos salários dos trabalhadores e lucro dos empresários visando financiar o sistema habitacional. Estimulam ainda, pela remuneração da poupança, fundos espontâneos para idêntica destinação.
Ocorre que habitação é um bem acumulável, ou seja, as pessoas podem, acumular tantas habitações quanto seu poder aquisitivo permitir, utilizando-as para moradia ou locação. O que resulta na prática a utilização da poupança de pobres e ricos para financiar habitação para os ricos. Isto conduz ainda à estatização da poupança, vale dizer, colocam-se órgãos do governo como oneroso intermediário entre o poupador e o consumidor.
Numa economia de mercado sempre que o governo decidir intervir na produção de bens acumuláveis estará beneficiando as pessoas de maior poder aquisitivo.
Incomodados pela existência de tanta terra improdutiva e tanto agricultor sem terra, os dirigentes da esquerda decidem promover a reforma agrária. Uma interferência aparentemente benéfica, porém com resultados desastrosos. Além do conflito que gera entre os sem terra e proprietários, violentando um direito fundamental da propriedade privada e polarizando perigosamente a sociedade, a combinação entre mão de obra e terra não é suficiente como insumos ao processo produtivo pois é necessário ainda capital, tecnologia e gerência. O resultado é a baixa produtividade, em muitos casos a nível da própria subsistência e um acirramento político de conseqüência imprevisível. A cada propriedade privada pesa uma hipoteca social, porém, os fins nunca podem justificar os meios. A hipoteca social não será resgatada ferindo o direito á propriedade privada. Existem formas mais inteligentes, éticas e não violentas de resgatar a hipoteca social.
A força é a arma dos incompetentes enquanto a inteligência é o instrumento dos sensatos. Tudo aquilo que a inteligência não consegue transformar, a força jamais conseguirá.
Sempre que a sociedade utilizar meios aéticos para atingir seus objetivos, quaisquer que sejam eles, está desbalanceando a simetria jurídica e, portanto, contribuindo para a deterioração dos valores positivos do ser humano. Se o governo, balizador dos valores da sociedade, violenta o principio da propriedade, porque as pessoas individualmente não podem assaltar um banco?
O fato é que, em nome do social, a esquerda promove verdadeiro festival de incoerências pagos com o salário do trabalhador e lucro do empresário.
O sistema de loterias e jogos de azar promovidos pelo governo é um exemplo claro da incoerência e falta de alternativas de captação de recursos financeiros. Assim é que, em nome do social e violentando seus princípios distributivistas, pois a loteria nada mais é que pegar dinheiro de muitos para colocar nas mãos de poucos, o governo promove a indústria do sonho e da ilusão, do efeito sem causa, do dinheiro sem trabalho, contribuindo ainda mais para a alienação do ser humano.
A ética deve sempre prevalecer na atitude humana e os fins nunca podem justificar os meios.
Dentro desta mediocridade de ações do governo, não está longe o dia em que a prostituição será explorada em nome do social!!
O efeito mais perverso, de difícil medição, porém de conseqüências nefastas, é a deterioração dos valores das pessoas, que, pelo exemplo do governo, absorvem em suas atitudes todas estas demonstrações de mediocridade.
Bem, esta investigação superficial da filosofia esquerdosa nos conduz á conclusão que, embora os fins almejados sejam os mais saudáveis possíveis, os meios utilizados são inócuos, aéticos e incompatíveis com a economia de mercado, pois geram indesejáveis conflitos distributivos de renda, de propriedade, que conduzem á estatização da poupança e estimulam a alienação do ser humano.
Do ponto de vista político, a filosofia da esquerda conduz a uma crescente transferência de recursos regulados pela lei natural da oferta e procura no processo produtivo para a questionável lei da vontade humana dos burocratas de governo. Isto é a antítese da democracia, pois concentra poder discricionário e subjuga a sorte dos governados á virtude dos governantes.


O MÉTODO DA TECNOCRACIA


Colocados no epicentro do tiroteio entre direita e esquerda, o tecnocrata é convocado para organizar o processo de captação e alocação dos recursos do governo. È a fórmula encontrada para se conferir uma pretensa racionalidade técnica á ação da vontade humana dos sistemas políticos. Ideologicamente neutros, os tecnocratas buscam substituir a lei da oferta e procura nas relações governo sociedade.
Invariavelmente, o governo é uma instituição que gasta mais que arrecada, seja pela alta demanda social nas sociedades com rendas concentradas, seja pela inconfessável vontade de alimentar o poderio militar nas sociedades ricas.
Desta forma, o tecnocrata se defronta com o crônico problema de financiar o déficit público. Este dilema inicial já seria suficiente para fazer tremer nas bases qualquer economista sério e concluir pela total inviabilidade econômica da instituição governo. Quatro são as fórmulas possíveis: aumento da carga tributária, endividamento interno por colocações no mercado de títulos do governo, captações de recursos externos ou emissão de moeda.
Difícil é apontar qual a mais nefasta, ao aumentar a tributação produz-se uma asfixia no processo produtivo cujo limite é a sobrevivência da economia de mercado, o endividamento interno ou externo é um saque contra o futuro que as gerações atuais não tem este direito por respeito ás gerações futuras e a emissão de moeda, além do crescimento, é um crime inflacionário, exatamente como produzir dinheiro falso, a diferença é que o falsário é preso e o tecnocrata fica impune.
Qualquer que seja a fórmula adotada, a fatura é sempre cobrada do salário do trabalhador e lucro do empresário, vale dizer, do processo produtivo, único processo gerador de riquezas dentro da sociedade.
As sociedades ricas e, portanto, com estabilidade institucional, desvinculam o poder emissor de moeda do executivo, vale dizer, conferem autonomia ao banco central e sobrevivem com inflação baixa financiando o déficit pelo endividamento ou tributação. A situação torna-se critica nas sociedades com alta demanda social onde o poder de emissão de moeda é diretamente vinculado á sobrevivência política dos governantes, ou o banco central emite conforme a vontade do governante onde o tecnocrata passa a instrumento útil e conivente de um crime econômico de conseqüências nefastas. Que os políticos, pouco afeitos a uma análise das conseqüências econômicas de suas vontades, busquem esta solução, é até compreensível, porém qualquer tecnocrata que conferir credibilidade á emissão de moeda além do crescimento econômico não passa de um charlatão mais interessado em se manter no cargo. Os fins nunca podem justificar os meios.
O endividamento interno ou colocação de títulos do governo no mercado financeiro gera uma improdutiva ciranda de papéis onde a poupança da sociedade é canalizada via intermediação financeira para os cofres públicos.
Esta transação de papéis conduz aos mais absurdos valores, pois beneficia o sistema bancário em detrimento do processo produtivo, único processo gerador de riquezas. Uma sociedade que prioriza setores parasitários penalizando setores produtivos não possui consistência e estabilidade no tempo. Esta solução tecnocrática corresponde á criação do moto continuo do processo econômico, que, tal como na física, é impossível gerar energia do nada. Somente trabalho produtivo é que consegue gerar capital.
O endividamento externo revive na economia moderna o processo de colonialismo de séculos passados, pois submete toda uma sociedade ás diretrizes de política econômica da matriz credora.
O instrumento do tecnocrata consiste no controle de fluxos de recursos financeiros, conferindo desta forma, uma precária estabilidade ao sistema ao aquecer e esfriar a demanda conforme necessidades conjunturais. Seria cômico se não fosse tráfico que o controle de fluxos financeiros pudesse gerar desenvolvimento.
A poupança das pessoas ou o trabalho acumulado no passado e não consumido no presente deve ter uma única destinação que é de se transformar em investimento, fluindo diretamente do poupador ao processo produtivo através do mercado de ações, instrumento genuinamente democrático e eficaz de geração de emprego produtivo.
A inflação ou deterioração do poder aquisitivo da moeda é o preço pago pela sociedade pela desigualdade de oportunidades, ou ainda, corresponde ao custo pago pela divida social.
Suas causas são estruturais, embutidas nas regras de convívio que produzem elevação de preço sem correspondente produtividade ou efeito sem causa ou ainda geração de capital sem trabalho produtivo. Desta forma, os investimentos sem retorno econômico e o subsidio á tarifa, do estado empresário; o conflito alocativo de renda que provoca elevação artificial do salário e as reformas sociais do Estado assistencial, e o crédito ao consumo permitindo que os preços sejam fixados pelo produtor e não pelo mercado e o controle artificial de lucro e salários do Estado tecnocrático e tantas outras mais, são causas estruturais da inflação. Isto tudo conduz ao déficit público.
A inflação é o mais perverso imposto pago pela sociedade, pois atinge diretamente os pobres que não tem como se proteger.
As chamadas inflações de demanda e de custo são o resultado da incompetência do tecnocrata na dosagem da política monetária e fiscal ou na gerência da lei de oferta e procura no sistema financeiro.
A criatividade da tecnocracia não possui limites no campo da lógica e os chamados tecnocratas heterodoxos buscam atribuir á inércia a causa inflacionária. Inflação inercial é o diagnóstico e congelamento de preços e salários é o remédio. Este conceito é tão absurdo quanto os transtornos que causam a aplicação do antídoto.
O pretenso charme desta medida consiste em suprir um oxigênio adicional e temporário á sobrevivência política dos governantes, porém á custa de uma camisa de força no processo produtivo, vale dizer, no salário do trabalhador e lucro do empresário que é exatamente quem paga pela insensatez de medidas deste tipo.
A mágica proposta consiste em se administrar o descongelamento como se as forças inflacionárias estruturais não continuassem atuando na fase de congelamento. Isto equivale a tampar temporariamente a válvula de uma panela de pressão e pressupor que não existe mais pressão. Indexadores, tabelas, gráficos e siglas miraculosas e pretensamente infalíveis são usadas pelos tecnocratas para administrar preços e salários e medir o tamanho da catástrofe. O tecnocrata usa tanta sigla que, dentro em pouco, as letras do alfabeto serão insuficientes para designar seus remédios infalíveis! !
A inflação é o subproduto de um perverso sistema de convívio sócio econômico que não oferece idênticas oportunidades a todos. È estrutural e impossível de elimina-la com as atuais regras de convivência. Se as causas não forem atacadas, permanecem seus efeitos.
O resultado destas aventuras heterodoxas é um vale seguido de um pico na curva inflacionária estrutural, onde a área do primeiro é exatamente igual á do segundo, com sinais invertidos, além, evidentemente, de transtornos incomensuráveis no processo produtivo, onde predomina a ansiedade, angústia e perplexidade dos investidores que preferem aplicar no sistema financeiro do que em investimentos produtivos no aguardo da cambiante vontade dos tecnocratas de plantão. O número de fracassos corresponde ao número de tentativas.
Para que os pobres possam ter acesso á alimentação, o tecnocrata utiliza o controle de preços de uma cesta básica.
Ao controlar o preço da carne, por exemplo, vai haver uma fuga de capitais deste setor, pois nenhum fazendeiro está disposto a arcar com prejuízos em seu processo produtivo. Desta forma, menos carne será produzida e a pressão natural para subida do preço é inexorável.
Para atender ao pecuarista que demonstra em suas planilhas de custo inviabilidade de produzir carne, o tecnocrata precisa controlar os preços dos insumos do processo, ou seja, a semente do capim, a alimentação do gado, o combustível, o salário dos trabalhadores, os implementos agrícolas, etc. Este é um processo continuo, controle dos preços dos insumos dos insumos e assim por diante.
Desta forma, nas sociedades com rendas concentradas, a tecnocracia passa a controlar o preço de todos os bens e serviços, vale dizer o lucro do empresário e o salário de todos os trabalhadores.
Novamente aqui a fórmula utilizada não consegue atingir o objetivo preconizado originalmente que era de permitir o consumo de carne aos mais pobres.
A escola de economia austríaca, através de seu expoente LUDWIG VON MISES, identificou este paradoxo na fórmula tecnocrática, porém não apresentou soluções viáveis. A solução está em estimular a produção e ao mesmo tempo assegurar o consumo.
O fato é que todas as propostas tecnocráticas são extremamente pobres e com efeitos colaterais terríveis, pois ao se autoproclamar juiz absoluto de preços e salários, o tecnocrata amarra todo o processo produtivo que perde sua vitalidade e não consegue gerar empregos produtivos. Todas as correntes tecnocráticas: monetarismo, estruturalismo, economia de oferta, etc, que procuram teorizar sobre a economia de governo, não possuem consistência lógica, vale dizer, são técnicas falidas, pois não possuem comprovação cientifica, tornando as sociedades que as aplicam imensos laboratórios econômicos num processo de tentativa e fracasso.
E por este motivo que as agências internacionais, que tentam monitorar a economia das sociedades endividadas, como auditores dos bancos credores, tem colhido retumbantes fracassos: recessão e desemprego, fome e miséria. O maior êxito que se consegue é uma solução de compromisso entre inflação e desemprego ou estagflação. Este resultado é uma ofensa á inteligência humana.
O governo é uma instituição economicamente inviável porque sua receita e despesa são determinadas por atos de vontade humana. A economia é uma ciência cujas técnicas são válidas e aplicáveis quando a vontade dos agentes econômicos é limitada por uma lei natural de oferta e procura. É por este motivo que as técnicas econômicas aplicadas pelo governo são ineficazes e apresentam resultados medíocres. Do ponto de vista institucional, a burocracia de governo, esclerosada em sua essência e esclerosante em suas ações, é um péssimo gestor de recursos, pois cresce á sombra do favoritismo subserviência, incompetência e servilismo, onde a amizade e influência políticas valem mais que o mérito e capacidade. Onde inexiste a saudável competição geradora de estímulos profissionais e avanços tecnológicos produzindo campo fértil para monopólios, oligopólios e cartéis.
A iniciativa privada, operando num mercado competitivo e pleno emprego produtivo é um modelo superior de produção de bens e serviços.
Isto não significa que trabalhadores e empresários do setor privado sejam seres superiores, privilegiados por eleição divina. O modelo da iniciativa privada é superior porque opera numa conjuntura onde a vontade humana é limitada por uma lei natural e inexorável de oferta e procura. Se no campo econômico o método tecnocrático apresenta resultados ridículos, as conseqüências no campo político são desastrosas, pois o tecnocrata, escudado num falso tecnicismo, confere uma aparente credibilidade ao acréscimo de receita do governo, vale dizer á concentração de poder ou á antítese da democracia.

O SISTEMA POLITICO


Se no campo da produção e distribuição de bens e serviços, o estado é um desastre, ele possui uma função substantiva, essencial e insubstituível que é a regulamentação dos contratos sociais e o ajuizamento na solução de conflitos. O poder executivo se agigantou nas sociedades que tentam conviver com uma mistura de economia de mercado e planejamento centralizado em virtude da desigualdade de oportunidades existente na sociedade. Igualadas as oportunidades de nutrição, saúde e educação, a mão de ferro do Estado totalitário torna-se inócua e desnecessária. È no parlamento, legitimado por eleições diretas, que se concentra o genuíno foco de poder democrático de uma sociedade. A complexidade das modernas sociedades não pode ser administrada por planejadores centrais. O chamado centralismo democrático é uma sofisma que só interessa aos governantes autocratas.
O inchaço do poder executivo, ou a enorme quantidade de recursos financeiros em poder do Estado a serem alocados por atos de vontade humana estimula uma corrida desenfreada em políticos inescrupulosos que buscam o poder a qualquer custo, onde “não desdenham, em certos casos, alianças com a trapaça, fraude e corrupção” usando as palavras de VILFREDO PARETO.
Na verdade, este tipo de político floresce á base da demagogia ou de promessas sem respaldo em possibilidades reais, pois o Estado é financeiramente inviável porque o acréscimo de sua receita corresponde a um decréscimo de recursos, e, portanto, asfixia, no processo produtivo gerador de riquezas.
Inconformados com a falta de solução para os problemas sócio econômicos, os políticos buscam novas formas de organização, ou novas constituintes para suas sociedades, como se isto fosse a panacéia universal capaz de curar todos os males.
Capitalismo e comunismo são duas teorias datadas que não deram certo na história da humanidade. Elas podem ser comparadas a um barco com 2 remos, um é a dimensão social e o outro a econômica, a direção deste barco é a dimensão política. Capitalismo usa com mais intensidade o remo econômico, comunismo o remo social. Este é o motivo porque o barco fica dando voltas em torno de si mesmo com evidentes prejuízos para a dimensão política. Estes sistemas de convívio humano são teorias circulares onde de qualquer ponto que se parta suas dinâmicas irão conduzir, inevitavelmente, ao ponto de partida. De nada adianta trocar o remador, ou substituir o governante, pois a sistemática permanece.
O problema fundamental consiste em considerar isoladamente a dimensão econômica da social. Não existe processo social dissociado do econômico, todo processo produtivo é um processo sócio econômico.
Ao conceituar como social o processo de produção de nutrição, saúde, e educação o governo precisa tributar o processo produtivo criando um circulo vicioso insolúvel.
Nenhuma sociedade pode se desenvolver sem a energia humana, ou nutrição, saúde e educação.
A conclusão de tudo que foi dito sugere que os setores de nutrição, saúde e educação têm que ser atraentes para estimular sua capitalização e evitar a mão de ferro do Estado totalitário. Sugere ainda que a direita, a esquerda e os tecnocratas não tem solução viável no gerenciamento da poupança, vale dizer, dos tributos captados no processo produtivo. Quanto mais cedo isto for percebido, tanto menos tentativas frustradas teremos.
Bem, mas o erro não é uma tragédia, a verdadeira tragédia é não aprendermos com o erro.
A grande verdade é que, no campo da economia política, somos todos uns incompetentes, incapazes de traçar regras que conduzem á produção e distribuição de riquezas, simultaneamente, que gerem uma dimensão sócio econômica justa e politicamente democrática.
Nós, “homo sapiens” segundo a classificação do antropólogo LINNEU, expressão que só ousamos dizer em latim, conseguimos produzir uma fantástica tecnologia em amplos setores da sociedade, e estamos engatinhando ao traçar regras de convivência para nós mesmos.
Apenas um paradigma holístico, uma visão global das dimensões sócio-econômica e políticas, conseguirá soluções viáveis para a convivência humana.
O discurso é a democracia, porém os métodos utilizados conduzem, inevitavelmente, a encher os bolsos do Estado.
Este paradoxo transformou o democrático regime “do povo, pelo povo e para o povo” na autocrática regra de um regime “para o povo”, onde a sorte dos governados depende da virtude dos governantes.
O mundo assiste, nos dias atuais, perplexo e impotente, á supremacia e dominação da classe dos burocratas, pois a evolução prática dos sistemas capitalista e comunista converge inevitavelmente para um regime totalitário. Vale dizer, a desigualdade de oportunidades nas regras de convívio humano está gerando o mais terrível processo de dominação e servidão humana que é a ditadura da burocracia.
A direita busca alocar a poupança compulsória da sociedade no econômico e a esquerda no social, ambos pressionam o déficit público e a inflação é inevitável.Ambos têm razões baseados num particular referencial ideológico, mas o conjunto não tem lógica. É preciso substituir o cambiante referencial das idéias pela invariável lógica da vida.
A falta de soluções concretas que atendam aos anseios e expectativas do povo está levando a um total descrédito dos políticos.
Entretanto, se o consenso ideológico, ou o acordo pleno, sincero e verdadeiro no campo das idéias políticas é inviável e indesejável pois conduz a um Estado ditatorial, o ACORDO DE VONTADES deve buscar o consenso de interesses, onde as pessoas queiram e possam aderir a este acordo, movidas por interesse próprio, deste que a mediação destes interesses seja regulada por leis naturais de oferta e procura, ou de causa e efeito.




BASES PARA UM ACORDO DE VONTADES


Lamentações de nada adiantam, pois, conforme KARL MARX, “os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, é preciso transformá-lo”.
Isto tudo nos conduz á necessidade de novas regras de convivência ou um “acordo de vontades” entre os trabalhadores, empresários e governo. Vejamos suas bases fundamentais:
O processo produtivo, vale dizer, trabalhadores e empresários, assume diretamente a responsabilidade por nutrição, saúde e educação a todo o núcleo social dependente da produção de bens e serviços, comprando a livre preço de mercado e o governo reduz a tributação no valor correspondente ao custo destas novas responsabilidade atribuídas ao processo produtivo.
Com isto teremos uma relação trabalho-capital onde no contrato de trabalho conste uma cláusula que assegure cobertura total por parte da empresa de nutrição, saúde e educação ao trabalhador e seus dependentes. Evidentemente, isto só se viabiliza financeiramente se o Estado abrir mão da tributação correspondente a este custo.
Convém salientar que não se trata de um imposto a mais sobre o processo produtivo, mas de uma redistribuição de responsabilidade e redução de impostos, onde o processo produtivo se apropria do lucro econômico desde que assuma o custo social de nutrição, saúde e educação.
Na verdade, quem atualmente paga a conta de nutrição, saúde e educação já é o processo produtivo através de um oneroso e ineficaz fluxo de recursos, via tribulação, onde o salário do trabalhador e lucro do empresário são taxados pelo governo para alocar recursos para a agricultura e manter um ineficiente sistema de saúde e educação.
Esta proposta elimina este fluxo e reconhece que a iniciativa privada é muito mais competente para prover estes bens e serviços, reconhece ainda que o consumo destes bens e serviços independe de poder aquisitivo, pois constituem a condição de sobrevivência e progresso á qualquer sociedade. Admite que a força de trabalho humano é um processo de transformação de energia que só se viabiliza se a energia humana estiver assegurada.
Embutida nesta proposta está ainda a constatação que nutrição e saúde independem da vontade humana, são necessidades interdependentes e não acumuláveis. Em outras palavras, ninguém tem fome ou fica doente porque quer, de nada adianta dar educação se nutrição e saúde não for assegurada, sendo que existe um ponto ótimo que não permite sua acumulação.
Desta forma, todo o processo produtivo passa a ter custo de duas naturezas, uma econômica que corresponde aos custos de aquisição dos insumos necessários ao processo, tais como: matéria prima, equipamentos, salários, etc e outra social que é o custo de aquisição de nutrientes, saúde e educação a livre preço de mercado, provendo estes elementos a todo o núcleo social dependente do processo produtivo. Sobre este custo social, o governo reduz a tributação correspondente para viabilizar financeiramente o acordo de vontades entre as partes envolvidas.

Desta forma, fica viabilizada a vida humana na face da terra.

Qual o estímulo que teria o processo produtivo para assumir tais responsabilidades?
Evidentemente não se espera nenhum ato de solidariedade, seria esperar muito da raça humana. O estimulo fundamental, como sempre e usando a linguagem dos empresários, é o custo, ou seja, é o interesse das partes. Fica mais barato assumir diretamente estas responsabilidades do que delegar ao governo, pois com isto, a tributação vai gradativamente reduzindo, fica viabilizada a economia de mercado com liberdade total de produzir e consumir a preços completamente livres. A mão de ferro do Estado totalitário vai refluindo e uma verdadeira mão invisível se encarrega da produção e distribuição de riquezas dentro da sociedade.

O estado, ou o poder executivo se enfraquece economicamente e a sociedade civil se enriquece, onde todos, ricos e pobres tem idênticas oportunidades, tornando possível o controle do Estado pela nação.

Bem, vamos chamar estas regras de convivência humana de regime HUMANISTA e verificar as profundas alterações que vão ocorrer no campo social, econômico e político.


CONSEQUÊNCIAS NATURAIS DO ACORDO DE VONTADES


No regime humanista a agricultura não precisa mais ser subsidiada, pois passa a ser um setor extremamente atraente e, portanto, espontaneamente capitalizado através do mercado de ações, com preços totalmente livres.
Desta forma, fica definitivamente revogada a lei de ferro malthusiana.
Igualmente, os setores de saúde e educação não precisam mais da muleta do Estado e se tornam rentáveis naturalmente e, portanto capitalizados pelo mercado de ações.
O sistema bancário, na parte referente á compra e venda de dinheiro, fica inviabilizado pela perda de função e por tornar-se extremamente oneroso, pois o governo não precisa mais utiliza-lo como instrumento de alocação compulsório de recursos. Todos os demais fundos utilizados como reservatório da poupança da sociedade perdem sua função, pois a poupança passa a fluir naturalmente e diretamente do poupador para o processo produtivo via mercado de ações. Com isto, termina a ciranda financeira.
O sistema burocrático não produtivo perde sua função, uma pequena parcela pode ser absorvida pelo poder legislativo e o restante pela iniciativa privada.
As estatais do setor produtivo não poderão contar mais com subsídios do Estado, pois o fluxo de recursos é revertido, sendo alocado pela iniciativa privada, dentro desta conjuntura, as estatais terão que abrir seu capital para captação de recursos no mercado acionário, o que exigirá competência e racionalidade nas decisões de investimentos.
Isto corresponde á privatização das empresas estatais e, com a liberdade total de produzir, acabam-se os monopólios, oligopólios e cartéis e, ressurge a saudável competição geradora de tecnologia. A sociedade deixa de ser vulnerável em seu crescimento unidirecional para um desenvolvimento integral, multidirecional e competitivo. No setor energético, por exemplo, diversas fontes serão desenvolvidas competindo entre si, a preços totalmente livres, com evidentes vantagens para a sociedade.
A liberação total de preços e salários conduzirá, inexoravelmente, ao pleno emprego produtivo. A experiência histórica da revolução industrial há 2 séculos atrás comprova esta afirmação, com a diferença que, no regime humanista, os setores de nutrição, saúde e educação estarão vinculados á explosão desenvolvimentista multisetorial.
Com o pleno emprego produtivo, produz-se uma alteração fundamental na relação trabalho-capital; os salários deixam de ser fixados por ato de vontade do empregador, para serem definidos pelo mercado. Não será necessário o estabelecimento de um piso mínimo para o salário.
Esta sistemática é expansionista e distributivista, simultaneamente.
Mais trabalhadores irão se incorporando ao mercado de trabalho, ou seja, á população economicamente ativa, em condições de dignidade e progresso.
Com a capitalização espontânea da agricultura, o desenvolvimento deste setor fica vinculado aos demais setores da economia, vale dizer, consegue-se os resultados preconizados pela reforma agrária, terra para quem trabalha, sem violentar princípios éticos e respeitando o direito á propriedade.
A reforma urbana também será inexorável, pois o custo social embutido no processo produtivo irá onerar as empresas de alta demanda de mão de obra localizadas em congestionados centros urbanos onde o custo de nutrição, saúde e educação é maior. Em busca de maximizar o lucro num mercado competitivo, estas empresas irão se localizar em pontos afastados dos grandes conglomerados urbanos, levando na bagagem a escola e o hospital e a descentralização será inevitável, pois o custo social será um dos fatores locacionais. A estagnação e reversão do fluxo migratório irão promover um balanceamento equilibrado da ocupação do solo rural e urbano com evidentes vantagens para a qualidade de vida.
O regime humanista vincula o lucro econômico ao custo social, ou a rentabilidade do processo produtivo depende da otimização de nutrição, saúde e educação, desta forma, o poder econômico passa a trabalhar a favor da sociedade, não por solidariedade, mas por interesse econômico.
Assim é que, os setores de saneamento básico: água e esgoto, habitação, transporte, meio ambiente e todos os demais que, de alguma forma, influem no bem estar da comunidade, podem ser operados em bases puramente comerciais pela iniciativa privada num regime competitivo, com capitalização através do mercado de ações e preços e tarifas que permitam rentabilidade, pois todas as classes sociais terão acesso a estes bens e serviços.
Na verdade, o regime humanista, ao igualar as oportunidades a todos, permite a riqueza e proíbe a pobreza.
O mercado economicamente ativo passa a ser toda a sociedade e a produção e distribuição de bens e serviços entregue á iniciativa privada operando em um mercado competitivo e pleno emprego produtivo. O desenvolvimento tecnológico será fantástico em todos os campos da atividade humana. Teremos um mundo digno do orgulho e admiração de nossos filhos e gerações vindouras.
A previdência social pode ser totalmente privatizada, onde as pessoas decidem por livre escolha seus planos previdenciários ou aplicar por conta própria sua poupança para consumo na velhice.
Com regras sócio-econômicas estáveis e duradouras, ou seja, preços e salários totalmente livres, toda a poupança da sociedade é canalizada diretamente do poupador para o processo produtivo através do mercado de ações, contribuindo, desta forma, para a geração de empregos produtivos e eliminando-se toda a intermediação financeira. Teremos uma sociedade de máxima eficiência e eficácia, produtiva e distributiva, onde pobres e ricos terão idênticas oportunidades.
Ao inviabilizar a intermediação financeira, inviabiliza-se o crédito ao consumo ou o preço determinado pelo produtor em função do custo, o que vai conduzir o processo produtivo a dimensionar seus bens e serviços em função do poder aquisitivo do mercado. Isto é, produtos mais simples e mais baratos.
O que é significativo nisto é que a regra humanista mantém a alocação de recursos financeiros na iniciativa privada, ou, sob a limitação da inexorável lei da oferta e procura ao invés de transferi-lo ao Estado, onde predomina a cambiante e instável lei da vontade humana.
A entrada de contingentes marginalizados no mercado de trabalho vai permitir que as sociedades endividadas interna e externamente saldem seus compromissos que esta incompetente geração assumiu e, a partir daí, os mercados irão se abrir a nível internacional, permitindo a livre produção e circulação de riquezas. O processo econômico não tem nacionalidade, isto é inevitável.
Terminam também as inconcebíveis e humilhantes negociações de divida externa, onde as sociedades endividadas, de pires na mão e dignidade no chão, são submetidas á políticas econômicas alienígenas, baseadas em falsas teorias que resultam em retumbantes fracassos.
O esporte terá um extraordinário desenvolvimento; muito cedo o processo produtivo irá perceber a influência do esporte na saúde humana, ou seja, será mais barato investir em esporte do que comprar remédios. O esporte competitivo que tem encantado o mundo, através das olimpíadas e demais eventos internacionais, serve de balizamento e inspiração para prever o que será a tecnologia desenvolvida numa conjuntura competitiva. O ser humano supera seus próprios limites.
Satisfeita as necessidades fisiológicas, o ser humano parte em busca de alimento para o espírito, e as demonstrações culturais em todas as suas expressões terão um mercado do tamanho da população.
Nosso alimento será nosso remédio, como queria Hipócrates, pois o processo produtivo é muito competente na otimização do binômio nutrição-saúde quando o lucro está em jogo.
A comercialização dos produtos agropecuários e de nutrição será profundamente alterada, fluindo diretamente do produtor ao consumidor, vale dizer, capitalizando diretamente o sistema produtivo e eliminando intermediações indesejáveis.
Mais empregos, nível ascendente de salários, menos impostos, menos violência, menos cadeias, num processo continuo, onde o ser humano, independente, ativo e produtivo faz sua própria história.
No campo político, o poder legislativo e judiciário se fortalecem, enquanto o executivo vai definhando, deixando a cargo da iniciativa privada a produção e distribuição de todos os bens e serviços.
Isto vai afastar todos os aventureiros, demagogos e oportunistas que perdem o interesse ao não disporem mais de recursos financeiros para alocação por atos de vontade própria.
A seriedade retorna á atividade política com pessoas competentes na legislação e ajuizamento de conflitos nos contratos sociais em prol da comunidade. O político será respeitado pela competência e não pelo poder de distribuição de favores. O sufrágio universal e a livre imprensa são remédios infalíveis para esta depuração. Teremos, afinal, a democracia do povo, pelo povo e para o povo, onde nós, o povo, decidimos nosso próprio destino conforme o referencial individual, insubstituível e indelegável de cada um na busca da felicidade.
Os direitos humanos, cantados em prosa e verso nas bem intencionadas declarações universais serão finalmente viabilizados financeiramente, resultando componentes sócio-econômicas justas e politicamente democráticas.
A inflação desaparece definitivamente, do vocabulário econômico, pois somem todas suas causas estruturais que estimulam as pressões de direita, de esquerda e da tecnocracia sobre o orçamento público.
Em outras palavras, cessam as pressões do Estado empresário para investimentos, do Estado social para subsídios sociais e do Estado tecnocrático para emissão de moeda e endividamento. No regime humanista a produção e distribuição de bens e serviços são totalmente privatizada. Com isto o governo perde sua função econômica, inclusive de emissão de moeda, onde o meio circulante é provido pelas ações das empresas. Vale dizer, as pessoas irão utilizar as ações para troca de bens e serviços que representam de forma inequívoca e legitima o lastro do capital que é o trabalho produtivo.
As sugestões adiante, de ADAM SMITH, se revestem de um oportuno conselho aos dirigentes do regime humanista:
“Consiste, portanto, grande presunção e impertinência por parte dos reis e ministros pretenderem regulamentar a economia dos particulares e restringir as suas despesas, quer por meio de leis santuárias, quer proibindo a importação de produtos de luxo estrangeiros. São sempre eles, e sem exceção, os maiores gastadores da sociedade. Eles que olhem pois pelas suas próprias despesas, e que deixem os particulares olharem pelas suas. Se a sua extravagância não arruinar o reino, também não será a dos seus súditos que o arruinará.”

EM OUTRO TRECHO, SMITH DESTACA:

“ O estadista que pretender determinar ás pessoas de que maneira elas devem empregar seu capital, não apenas estará se sobrecarregando com um cuidado desnecessário, mas assumirá uma autoridade que jamais poderia ser seguramente confiada a uma simples pessoa, nem também a qualquer conselho ou senado, e que em nenhuma parte será perigosa como nas mãos de um homem que tem bastante insensatez e presunção para julgar-se apto a exerce-la.”

Quando “NÓS, O POVO”, pudermos decidir livremente onde alocar nossa poupança, fica inviabilizada a corrida armamentista.
Embora os meios propostos pelo regime humanista sejam distintos das demais correntes filosóficas, os resultados preconizados atendem indistintamente a todo espectro político vigente: conservadores, liberais, trabalhistas, democratas, comunistas, socialistas, conservacionistas e tantos outros mais.
Estes resultados serão atingidos em toda sua plenitude num prazo não superior a 20 anos que é o tempo que as crianças que nascem hoje atinjam o mercado de trabalho. A fase de transição exige muita cautela na manutenção do equilíbrio social.
Antes de tudo, esta proposta e previsão dos resultados têm que ser discutidas á exaustão por todos aqueles que usam a inteligência como instrumento de trabalho.
Existe solução. Os lugares mais quentes do inferno estão reservados aos indefinidos, passivos e oportunistas.
O regime humanista é voltado, acima de tudo para o ser humano e o desenvolvimento de todas as suas potencialidades, está baseado numa concepção filosófica muito próxima daquela em que nós, seres humanos, fomos colocados neste planeta, onde não havia doença, fome, miséria, analfabetismo e tampouco, acumulação de capital. A natureza nos forneceu tudo, gratuitamente. Com a natureza nos nutrimos, nos curamos e aprendemos, abservando-a, a produzir bens e serviços úteis a nós mesmos, com total liberdade para criação e reprodução.
Isto exige uma profunda reflexão por parte daqueles que detém responsabilidade na condução das sociedades.
Antes que seja tarde demais, é preciso voltar ás origens para merecer o amanhã.

_____________________________________________________________________________________
Reflections about Democracy, Capitalism and Socialism




Proposal for an agreement of wills


Why the government intervenes in the economy

Conception of the right: the entrepreneur State

Conception of the left: the providing State

Methods of technocracy

The political system

Bases for an agreement of wills

Natural consequences of this agreement of wills


Ronaldo Campos Carneiro
rcarneiro@salutecafe.com.br

Brasilia, dec., 2007, Brazil

Total or partial reproduction under permission only

Version to be evaluated by
Clifford L. Dochterman
RI President 1992-03


Why the government intervenes in the economy



A system of human coexistence which does not provide equal opportunities to all is incompatible with market economy.

Those who have had opportunities in life, that is, proper nourishment and health services since their childhood, coupled with access to the educational system, will have high consumption needs and a high purchasing power. They will have all the money necessary to consume the goods and services that meet their aspirations and expectations.

In a market economy, where people freely decide what to produce and consume, under the relentless law of supply and demand, society’s savings will naturally flow to the more profitable sectors, because all investors desire to maximize their capital gains.

It is more profitable to produce television sets, video recorders and personal computers than to tend to the primary needs of human beings like nourishment, health services and education. To face this problem in the spontaneous allocation of society’s savings, the government is forced to intervene, so as to encourage investments on education and medical care, as well as the production of medicines and basic goods like meat, milk and potatoes, for example.

The capital represented by the available savings is an absolutely non-ethical entity, which will not normally distinguish between manufacturing food for babies or canons for war. It is the financial attractiveness of each productive sector that matters for investors.

These spontaneous imbalances in the capitalization of the different sectors lead the government to tax the wages of workers and the profits of entrepreneurs, because these are the two generators of resources in a society. Everything, absolutely everything that the government does is made financially possible by taxes and fees on the productive process. This means that the entrepreneur and the worker will pay for all official bills.

When it intervenes in the economy, the government acts simply like a pump of financial resources, taking them from the productive process to subsidize agriculture, cattle- breeding, health services and education, for instance. However low in efficiency, this pumping mechanism is necessary, within the current rules, to correct imbalances in the capitalization of the economic sectors.

Another instrument used by the government is the banking system, which operates like a dam controlling the flow of a river: it determines the allocation of the available capital according to the priorities of government bureaucrats. In this situation the banking system loses its important condition of inductor of development to become a simple governmental instrument. The taxes applied to the productive process reduce its vitality, because they are added to the final price of goods and services, thus reducing their penetration in the market and creating vacuums of production.

The bureaucracy will then fill in these vacuums through compulsory destinations of resources resulting from acts of will of the government. In this manner savings are blocked in the banking system to subsidize small enterprises, exports, agriculture, etc. The need for government intervention in the economic process is limited to encouraging or supporting the sectors of nutrition, health and education, which cannot progress alone.

That is why governments around the world have to subsidize those three sectors of the economy in some way. All other governmental operations stem from this need of subsidies, since nutrition, health services and education are precisely the sectors that determine equal opportunities within any society. In error incur all those who consider it possible to remove the interference of the State in the economic process, under the rules of coexistence currently prevalent.

Without this interference hunger, disease and illiteracy would completely block the production and distribution of goods and services, thus increasing the distance between the rich and the poor. Once the economy does not spontaneously produce what is needed, the government must pump resources into those sectors, to make them operate as needed.

An admirable analyst of the European economy, the late JOAN ROBINSON, diagnosed with great accuracy the need of profitability for investments to induce development, but she did not present operational solutions for the production of socially necessary items.

The government is a bad manager of resources under any perspective: financial, economic, institutional or technological. It is not wise to leave to the government the incentive, production and distribution of socially necessary goods and services which are like any other: they need to be efficient in their goals, profitable to attract investment and competitive in their development of technology.

It is a great inconsistency to imagine that manufacturing TV sets is an economic process and that providing health is a social process. Both processes are socio-economic. When in charge of providing health, the government will take resources from the television factory, by levying taxes on the workers salary and the entrepreneurs profit, since it does not generate its own resources.

From an economic and political point of view, the most meaningful in all this is that a systematic transfer of resources is established in the productive process, not according to the natural law of supply and demand, but according to the human will of government bureaucrats. This results in the sterilization of resources.

No matter what concept one has of democracy, the fate of citizens must never depend on the virtue of their rulers. It was a huge amount of financial resources, taken from the productive process in the form of taxes and allocated by acts of human will of government bureaucrats, that made possible all world-wide conflicts and the recent arms race.

One must always question human fallibility. It is certain that if "we, the people" could decide where to apply our resources, we would not have the current state of belligerence. This only happened because the fiscal mechanism raised resources from the production process and allowed their allocation by an elite of rulers.

That is an essentially undemocratic process. Democracy requires not only universal suffrage but also the de-concentration of resources by the ruling power, in a way that will allow each saver to freely decide what to do with his savings.

These are the general lines of the AGREEMENT OF WILLS proposed below, to workers, entrepreneurs and the government, that seeks to stimulate production and ensure the consumption of nutrition, health services and education, while promoting the de-concentration of resources now allocated by acts of will of government bureaucrats.


To stress the need of such an agreement of wills, we will study the methods used and the results obtained by the ideological right and left, as well as the performance of technocrats and politicians in the management of the resources taken from the worker’s salary and the entrepreneur’s profit. To manage such a huge amount of financial resources with acts of human will, many different currents speculate about the people’s will or about how to manage those savings to induce development.


Conception of the right: the entrepreneur State


How does the right manage those resources? Or rather, how does it allocate the resources taken from the productive process? They believe they must generate productive jobs, investing in the basic sectors of the economy such as energy, transportation, telecommunication, etc. They thus create state companies to fill the vacuums created by the government itself, with its taxes that stifle the private production process.


In a market economy, whenever there is the will and the economic potential to consume, there will always be the financial possibility to produce, according to the available technology. This means it is totally unnecessary for the government to use the resources of society, suffocating private initiative, to produce steel, energy, etc. If that society has the will and the economic ability to consume, private enterprises will do so with much more competence.

This government interference will, moreover, lead to the creation of state monopolies, as harmful to the economy as the private ones, because the lack of competition engenders technological stagnation and an undesirable distortion in growth that increases the vulnerability of society as a whole. The oil shocks in the 70s and 80s put in check the development of all societies depending on this energy source as the basis of their economy. A handful of producers threatened global stability as a whole when they decided to manipulate oil prices.

But what would happen if the energy sector were in the hands of the private initiative, freely operating in a competitive market? Who would build our huge hydroelectric facilities? It is quite possible that we would not have these majestic works, but there would be no lack of energy, and growth would be multi-sector, at a cost much lower than that determined by state-owned companies.


The investments of the private initiative are based on economic rationality, as a matter of survival in a competitive market; the same does not apply to the investments decided by a handful of bureaucrats. If development were left in private hands, we would have several energy sources being developed simultaneously, using the sun, the wind, hydrogen, alcohol, etc., all competing among themselves for a lower cost and reducing the vulnerability of most societies.


Encouraged by an alleged developmental momentum and having suffocated private initiative to the limits of its survival, state-minded leaders will borrow, from other economies, the funds needed for their monumental projects, starting a process of indebtedness that the entire society and future generations will have to pay. Borrowing savings from another society is only advisable with a corresponding policy of incentive to exports, to stabilize the balance of payments. Otherwise that debt will require a new state intervention in the productive process.

It is a strange kind of nationalism, where the State controls companies in the productive process and in order to maintain their investments and operations needs to raise funds abroad, thus submitting society as a whole to the whims of external creditors. This is indeed nationalism the wrong way round.

The most paradoxical aspect in the rationale of state-minded rulers is that they concentrate on physical energies like oil, ethanol and hydroelectricity, to the point of indebting all of society, when they have available, at home, the most fantastic of all energies, manpower, that ends up wasted and relegated to a secondary plane.


Concerned with the vulnerability model of growth dependent on imported energy sources, as induced by the government itself, state-minded managers started a campaign for technological alternatives and, for the sake of nationalism and energy independence, stimulated the production of alcohol to replace gasoline. This was one more campaign by the government, which would have been unnecessary, had energy production been originally left to the private initiative in a competitive market.

Each of these interventions costs money that the government will take from the salaries of workers and the profits of employers.

As a matter of fact, the state-minded philosophy represents a conception to supply goods and services in the economic infrastructure. But what about consumption? In an economy with concentrated income, it is inevitable that the tariffs of a state-owned company become instruments of government to control inflation. If its tariffs do not cover the production costs, that company’s budget will then depend upon more taxes on the private productive process.

If state-owned companies can operate in a competitive market, on purely commercial terms, that is, according to the forces of the free market, they need not be state-owned, for the private initiative will play that role more efficiently. When deficit-stricken, they will need foreign or domestic credit, or resources from the public budget. Who then pays the bill is either the consumer of their goods and services or the taxpayer. As the government uses their tariffs to control inflation, state-owned companies generally have deficits and require additional taxes.

The fact of the matter is that the economy has no nationality. It does not behave as bureaucrats would like it to, but according to the possibilities of production and consumption, regulated by the law of supply and demand. This law operates in the broad economy just like the law of cause and effect works in the physical world. Admitting nationalities in the economy is like imagining that the law of gravity applies only to certain countries!

Periodical changes in the command of state-owned companies, for political reasons, also make them vulnerable from an institutional point of view. Unlike private initiative, one must keep in mind, a democracy usually replaces its top managers from time to time, making change inevitable in official companies as well. On account of political change, some societies are right now in the process of deconstructing what had been done with the arduous work of many years.

Democracy must be preserved, of course, but the space now occupied by state-owned companies should be left to private initiative. Job-generation is not a task for the State, which produces only lesser jobs. It is private initiative that creates productive employment.

Well, this brief evaluation of the philosophy of the right for the management of resources taken from the salary of workers and from the profit of entrepreneurs takes us to the conclusion that such interference by the State is unnecessary. First, because it occupies spaces belonging to private initiative and suffocates it with a growing need of taxes; second, it engenders vulnerable growth, in each sector and institutionally; third, it stimulates monopolies that block technological development and result in the indebtedness of society as a whole.

But the most significant and perverse in all this is the ever-growing need to transfer resources normally regulated by the law of supply and demand into the control of government bureaucrats. This leads to the concentration of power in the hands of a few and builds an antithesis of democracy.

Conception of the left: the providing State

Let us now see how the left tends to manage the resources taken from the salary of workers and from the profits of entrepreneurs. Believing that such resources should have a social purpose, they adopt social reform as their watchword. The truth is that in a society with concentrated income, social demands are so strong that the amount of resources required by them is enough to kill private initiative and the market economy itself.

The methodology of the left is above all assisting, paternalistic. Its ideologues falsely assume that wealth is the cause of poverty, so they must tax the rich to help the poor. This is true only in a stagnant economy, where available resources are constant; but in a developing economy with equal opportunities for all, it is perfectly possible to grow and distribute simultaneously.

Society must rationally seek to provide equal opportunities and not simply stress the effects of inequality. A system of perverse coexistence that does not offer opportunities to all is indeed responsible for the concentration of income, the proliferation of slums, the persistence of rural poverty and many more problems. Leaders from the left seek to correct the effect, not the cause of that distortion. They strive to obtain income distribution, instead of increasing income generation, in a manner that would incorporate marginal workers into the economy.

How can one distribute income, if each person individually is willing to increase their own income? It seems that everyone is in favor of distributing every others income, never their own! The provision of employment according to job demand results in decreasing salaries, so the government is forced to establish a remedial minimum wage level that is often incompatible with human dignity.

With sound reason, the left postulates to increase this minimum wage, but any salary increase without the corresponding productivity increase will eventually augment the price of goods and services and reduce their market penetration, thus bringing about more unemployment. A smaller number of workers will be earning more, while others will be simply excluded from the labor market. Such is the perverse effect of a commendable postulation.

What happens in practice is that some organized labor unions, having more leverage on their employers, obtain higher wages, better working conditions, reduced working hours, etc; but all of these advantages will inevitably increase the final price of goods and services. Then autoworkers, for instance, will improve their standard of living, but automobiles will cost more and fewer consumers will be able to buy them. Economic activity will be reduced and unemployment generated, precisely in the more vulnerable area of unskilled workers, who have less power of mobilization and pressure.

Unemployment then becomes a problem for the government, which has to tax the productive process even further to meet social needs. In this vicious circle some workers do improve their standard of living, but at the cost of excluding or marginalizing substantial portions of the labor force, which the government will have to assist in unemployment. More resources will be needed to help the jobless and for public security, penitentiaries, philanthropy and so on.

All those expenses are paid with levies on the wage of workers and on the profit of entrepreneurs, in a process where the bureaucrat is just an intermediate. This is a no-win game. It is a natural desire for any citizen to earn more, but such a progress is only possible through economic growth, with the productive process in expansion. Around a constant cake all guests will be fighting to take the larger slice, inevitably excluding the weakest.

The most nefarious effect of all this is unemployment, which brings understandable despair: youths trying drugs to escape the cruel reality of their lack of opportunities, children suffering the pangs of hunger with no prospects in life. It is degrading to human condition to passively observe this situation; so much human energy dissipated and wasted because of our inability to create a system of coexistence carrying that energy to productive employment.

Development is only meaningful and valuable when all benefit from it.

Confronted with the shortage of housing, government bureaucrats establish funds collected with mandatory contributions taken from the wages of workers and the profits of entrepreneurs to finance home construction. They also stimulate, in the savings market, voluntary funds for the same purpose. But homes are a cumulative property, so their owners can have as many of them as their purchasing power permits, and then use them not only for living but also for rental.

In practice, this mechanism results in the allocation of the savings of poor and rich alike to finance buildings for the rich. It also leads to the official control of savings, when governmental agencies operate as costly intermediates between savers and consumers. In a market economy, whenever the government decides to intervene for the production of cumulative goods, it will benefit those who have greater purchasing power.

Concerned with the existence of much unproductive land and many landless peasants, leaders from the left decide to promote mandatory land reforms. This interference, apparently beneficial, brings disastrous results. In addition to generating conflict between landowners and the landless, it violates the fundamental right to private property and polarizes society. The simple combination of workmanship and land is not enough for agricultural production, because other inputs are necessary, such as capital, technology and management.

The result of an improper land reform is low productivity (in many cases to the point of risking the peasants livelihood), and sometimes confrontations of unpredictable political consequences. Every private property represents a social mortgage, indeed, but in this case the ends will not justify the means. Such social responsibility cannot be enforced through denial of the right to private property. There are smarter ways, more ethical and less violent, to redeem that social mortgage.

Force is the weapon of the incompetent, whereas intelligence is the instrument of the wise. Whatever cannot be transformed by intelligence, cannot be transformed by force, either. Whenever society uses unethical means to achieve its goals, no matter which, it brings imbalances to the legal symmetry and thus contributes to the deterioration of the positive values of mankind. If the government, which is responsible for the shared values of society, may violate the principle of property, then private citizens may perfectly rob banks.

The fact is that, in the name of social values, the left promotes a genuine festival of inconsistencies paid for by the worker's salary and the entrepreneur’s profit. The system of lotteries and gambling promoted by the government is a clear example of inconsistency and lack of sound alternatives for raising financial resources. With alleged social purposes, the government violates its own distributive principles: the lottery operation means no more than taking money from the many to put it in the hands of a few. What it promotes is an industry of dreams and illusions, effects without cause, money earned without work, contributing to the further alienation of human beings.

Ethics should always prevail in human attitudes.

Within this mediocrity of government actions, the day is not far when prostitution will be exploited in the name of social values! The most perverse effect of this attitude, difficult to measure but with terrible consequences is the deterioration of society’s values, in view of the example set by the government itself.

Well, this superficial appreciation of leftist philosophy leads us to conclude that while the ends pursued are as healthy as possible, the means used by them are ineffective, un-ethical and inconsistent in a market economy, because they generate unwanted conflicts to distribute income and property, leading to state-controlled savings and stimulating the alienation of human beings.

From a political point of view, the philosophy of the left leads to a growing transfer of resources normally governed by the natural law of supply and demand to the human will of government bureaucrats. This is the antithesis of democracy, because it concentrates power and subordinates the fate of all citizens to the virtue of rulers.

The method of technocracy

Placed in the epicenter of the confrontation between right and left, the technocrat is invited to organize the process of collection and allocation of government resources. This is the formula found to give a supposed technical rationality to human action in political systems. Ideologically neutral, technocrats seek to replace the law of supply and demand in the relations between the government and society.

Government is an institution that invariably spends more than it collects, either because of the high social demand in societies with concentrated income, or because of a perverse desire to feed the military might in rich societies. Technocrats are thus faced with the chronic problem of financing public deficit. This dilemma will shake the self-assurance of any serious economist and take him to the conclusion that his government is an unfeasible economic institution. To make it feasible, four formulas can be adopted: tax increases, domestic indebting through the sale of government bonds, borrowing external resources or issuing currency.

The hard point is to determine the most nefarious of these formulas. Tax increases suffocate the production process and their maximum limit is the survival of market economy. Internal or foreign indebtedness draw against the situation of future generations. Finally, the issuance of currency without growth is an inflationary crime, equivalent to forging money. The only difference is that forgers will be arrested, whereas technocrats will go unpunished.

Whatever the formula adopted, the bill is always paid with the worker's salary and the entrepreneur’s profit.

Rich and institutionally stable societies withdraw the power to issue currency from the executive branch of government, granting autonomy to their central banks. They get along with low inflation rates and finance their eventual deficits with loans or taxes. The situation becomes critical in societies with a high social demand, where the power to issue currency is directly linked to the political survival of the government, and the central bank issues currency according to the rulers instructions. In this case technocrats become accomplices in an economic crime of disastrous consequences.

It is even understandable when politicians adopt this solution, ignoring the economical consequences of their decisions. But any technocrat who lends credibility to the issuance of currency without economic growth is a charlatan more interested in keeping his post than in managing a sound financial system.


The internal placement of government bonds in the financial market creates an unproductive circulation of papers in which society’s savings are channeled to the public coffers through financial intermediation. These paper transactions lead to the most absurd results, because they benefit the banking system to the detriment of the productive process. A society that gives priority to sterile sectors, penalizing the productive ones, is inconsistent and cannot reach stability over time. This technocratic solution tries to engender an impracticable economic process. For in the economy, as in physics, it is impossible to generate energy from nothing. Only productive work will generate real wealth.

The external debt of poor countries in modern economy revives the colonialism of past centuries, because it submits entire societies to the guidelines of the creditor nations. The technocrat’s instrument is the control of the flux of financial resources, which brings a fragile stability to the system by heating or cooling demand according to macroeconomic needs. The control of financial flows, however, cannot by itself generate development.

Available savings, representing the fruits of work accumulated in the past and not yet consumed, should have the single destination of becoming investment, flowing directly from savers to the production process via the stock market, a truly efficient and democratic system to generate productive employment.

Inflation, the deterioration of the purchasing power of any currency, is the price paid by society for its inequality of opportunities and corresponds to the cost of the social debt. Its causes are structural, stemming from rules of coexistence that result in price increases without a corresponding productivity, or from the multiplication of capital without productive work.

These structural causes are represented, among others, by unprofitable State investments, subsidies to official tariffs, artificial raises in salaries, social reforms and consumer credit allowing prices to be established by the producer, not the market, as well as the technocratic control of profits and salaries. They all result in public deficits.

The most cruel tax paid by society is inflation, for it directly harms the poor who are defenseless.

The so-called inflation of demand or inflation of cost results from a technocratic incompetence in regulating the fiscal and monetary policies or in managing supply and demand of capital in the financial system. There is no limit to the creativity of technocrats and the unorthodox group tries to explain inertia as the cause of inflation. For them inertial inflation is the diagnosis and price control is the medicine. This concept is as absurd as the troubles brought about by the application of its antidote.

The false attractiveness of price control is in providing additional oxygen to the political survival of rulers, but with a strait jacket on the profits and salaries that will pay for this senseless approach. When easing price control, technocrats act as if the structural inflationary forces had been eliminated when prices were frozen.

This is like temporarily blocking the valve of a pressure pan and concluding that there is no more pressure at all. Multiple indexes, tables, graphs and miraculous acronyms, supposedly faultless, are used by technocrats to manage prices and salaries and to measure the catastrophe in course. So many acronyms are used that the alphabet will soon become insufficient to name all of their infallible formulas!

Inflation is the by-product of a distorted socio-economic system that does not offer equal opportunities for all. As a structural phenomenon, it cannot be eliminated under the current rules for coexistence. If the causes themselves are not dealt with, their results will inevitably remain.

The graphic result of those unorthodox adventures is a valley followed by a peak in the structural inflationary curve, where the area of the former is exactly the same as the area of the latter, with inverted signs. Serious troubles in the productive sector bring about anxiety, anguish and perplexity to investors, who prefer to place their capital in the financial system rather than in productive investments, while they try to monitor the changeable will of technocrats in charge. The number of failures corresponds to the number of attempts made.

To enable the poor to have nutrition, technocrats impose control on the prices of basic products. When the price of meat is frozen, for example, capitals will abandon the cattle-breeding sector, since no farmer will accept to work at a loss. As a consequence less meat will be produced and the pressure to increase prices will be inevitable. To assist the cattle-breeder who argues that it is impossible to produce meat with current costs, technocrats must control the prices of his factors of production: fodder, fuel, salaries, agricultural equipment, etc. This goes on and on, resulting in a need to control all prices.

This way, in societies with concentrated income, bureaucrats end up controlling the price of all goods and services, that is the profits of all entrepreneurs and the salaries of all workers. Once more, the formula adopted will not reach its original purpose: allowing the poor to consume meat products. The Austrian economic school, through Ludwig Von Mises, identified this paradox in the technocratic formula. The simple solution for it is in stimulating production and simultaneously ensuring consumption.

The fact is that all technocratic propositions are extremely mediocre and have terrible side effects. When acting as the absolute judges of prices and salaries, bureaucrats take all vitality from the productive process, which cannot then generate productive jobs. Technocratic schools like monetarism and structuralism, supply-side economics, etc, have no logical consistency at all. They are failed techniques with no scientific confirmation, sometimes adopted in societies that accepted to become big laboratories for a process of trial and error.

That is why international agencies, which try to monitor the economy of indebted nations, acting as auditors for creditor banks, have harvested resounding failures: recession and unemployment, hunger and poverty. The best they could obtain was a compromise solution between inflation and unemployment, called stagflation. Such a result is an offense to human intelligence.

The government is economically impracticable as an institution because its revenue and expenses are determined by acts of human will. Economics is a science whose mechanisms are valid and applicable when the will of economic agents is limited by the natural law of supply and demand. For this reason the economic formulas employed by the government are inefficient and poor in results.

From an institutional point of view, government bureaucrats are very bad managers of resources, because they grow in the shade of favoritism, subservience, incompetence and obsequiousness, in an environment where friendship and political influence count more than merit and efficiency. Deprived of the healthy competition that generates professional stimulus and technological advancement, this system is prone to the proliferation of monopolies, oligopolies and cartels.

Private initiative, operating in a competitive market with full employment, is a superior model for the production of goods and services. This does not mean that workers and entrepreneurs in the private sector are superior beings, chosen by divinity. The model of private initiative is superior because it operates in a circumstance where human will is limited by the inflexible law of supply and demand. If the technocratic method presents ridiculous results in the economic field, its political consequences are disastrous: protected by an aura of respectability, bureaucrats give apparent credibility to an increase in government revenue, that is, to the concentration of power, the antithesis of Democracy.


The political system

If in the production and distribution of goods and services the State is a disaster, in the regulation of social contracts and in the solution of conflicts it has an essential and irreplaceable function. The executive power grew expressively in those societies experiencing a combination of market economy and central planning, to face their inequality of opportunities.

When access to nutrition, health services and education is assured to all, the strong presence of the totalitarian State becomes unnecessary. It is parliament, made legitimate by direct elections, that concentrates the real focus of democratic power. The complexity of modern societies cannot be managed by central planning, and the so-called democratic centralism is a sophism appealing only to autocratic leaders.

The hypertrophy of the executive power and the enormous amount of financial resources available to the State, to be allocated by acts of human will, take unscrupulous politicians to a frantic race for power at any cost, where they do not disdain, in certain cases, alliances with deceit, fraud and corruption, in the words of Vilfredo Pareto.

In fact, these politicians progress demagogically, making promises with no support in real possibilities. This kind of State is financially impracticable, considering that to every increase in its revenue corresponds a reduction of the resources available, suffocating the productive process.

Confronted with a lack of solutions for socio-economical problems, politicians seek new forms of organization or new constitutions for their societies, as if this were a universal panacea to solve all of their problems.

Capitalism and communism are two dated theories that did not work in the history of mankind. They can be compared to a boat with two oars: one is the social, the other the economic dimension. Directing this boat is the political dimension. Capitalism concentrates on the economic oar, whereas communism emphasizes the social oar. That is why the boat keeps turning around itself, with evident damage to the political dimension.

These two systems of human coexistence are circular theories: no matter what the starting point, their dynamic will always bring you back to where you started. It is useless to change the oarsman or to replace the ruler, because the mechanism remains the same.

The fundamental problem of this changelessness lies in separately considering the social and the economic dimensions. There is no social process dissociated from the economic process: all productive processes are socio-economic in their nature. When the government conceptualizes as social the productive process of nutrition, health and education, it must tax the productive process, establishing an insoluble vicious circle.

No society can progress without human energy, which depends on nutrition, health and education.

One conclusion of what has been said is that the sectors of nutrition, health and education must be made attractive so as to stimulate their capitalization and to avoid the iron hand of the authoritarian State. Another is that the right, the left and technocracy have no feasible solution for the management of savings as a whole, that is, the taxes levied on the productive process. The earlier this is perceived, the less will be lost in frustrated attempts.

Well, making mistakes is not a tragedy. The real tragedy is not learning from mistakes. The great truth is that, in the field of political economy, we are all incompetent, incapable of setting rules conducting the simultaneous production and distribution of wealth, to a just and democratic social dimension.

We are Homo sapiens who, according to anthropologist Linneu, only dare to call ourselves this way in Latin. We managed to create fantastic technologies in broad sectors of society, but we are just toddlers as far as human coexistence is concerned.

Only a holistic paradigm, a global view of the socio-economic and political dimensions, will reach practical solutions for human coexistence. The formal speech we hear is about democracy, but the methods employed serve only to fill the coffers of the State. This paradox transformed the democratic regime of the people, by the people and for the people in the autocratic rule of a regime for the people, in which the fate of the ruled depends on the virtue of rulers.

The world witnesses nowadays, between perplexed and impotent, the supremacy and domination of the bureaucratic class, for in their practical evolution the capitalist and communist systems converge inevitably to a totalitarian regime. That is to say, the inequality of opportunities under the rules of human coexistence is generating the most terrible process of domination and human bondage: the dictatorship of bureaucracy.

The right seeks to allocate the compulsory savings of society in the economic plane and the left on the social plane, both pressing public deficit in an inflationary way. They both have their reasons based on an ideological reference, but the whole is not logical. One must replace the changing reference of ideas with the invariable logics of life. The lack of concrete solutions for the aspirations and expectations of the people is totally discrediting politicians.

However, if an ideological consensus or a complete, sincere and truthful agreement in the field of political ideas is unfeasible and undesirable because it leads to a dictatorial State, The Agreement of Wills must seek the consensus of interests. All those able and willing to join this agreement will do under the motivation of their own interests, provided that the mediation of these interests is regulated by the natural laws of supply and demand or of cause and effect.

Bases for an Agreement of Wills

Complaining is to no avail, as Karl Marx said, because Philosophers just interpreted the world; it is necessary to transform it. This assertion and the reasons stated above lead us to the need of new rules of coexistence, or an agreement of wills assembling workers, entrepreneurs and governments. Let us consider its fundamentals:

The productive process, that is workers and entrepreneurs, will directly take responsibility for providing nutrition, education and health care to the social nucleus depending on the production of goods and services, after acquiring them for their free market prices; and the government will reduce its taxes in an amount corresponding to the cost of these new responsibilities taken by the productive process.

Applying this formula one will have a labor-capital relation in which a specific clause will indicate in each labor contract that nutrition, education and health care will be assured by employers, to each worker and his beneficiaries. It is evident that such mechanism can only be made financially practical if the State withdraws the taxes corresponding to the cost of those services.

Stress must be made on the fact that this will not be one more tax on the productive process, but a redistribution of responsibilities with a reduction in taxes: the productive process appropriates the economic profit, by taking over the social cost of nutrition, education and health care. As a matter of fact, it is the productive process that currently pays the bill of nutrition, education and health care, through an expensive and inefficient flow of resources resulting from taxes, for the government to allocate resources to agriculture and to maintain an inefficient system of education and health care.

Our proposal eliminates this flow and recognizes that private initiative is much more competent to provide those goods and services. It also recognizes that the consumption of those goods and services is independent from purchasing power, because it constitutes the necessary condition for survival and progress in any society. Finally, it admits that the human work force is a process of transformation of energy only made practical if the human energy is assured.

Included in our proposal is the recognition that nutrition and health care are interdependent, non-cumulative needs. In other words, no one gets hungry or sick voluntarily; moreover, there is no point in providing education if health and nutrition are not assured, up to an optimum point.

In this way the production process will have costs of two different natures, one of them economic and corresponding to the acquisition of the necessary production factors like raw material, equipment, salaries, etc, the other social and equivalent to the cost of nutrients, education and health care, to provide these elements to the social nucleus depending on the productive process. On this social cost the government levies no taxes, to make possible the agreement of wills.

Human life on earth is thus made possible in dignified conditions.

What incentive would be given for the productive process to take over those responsibilities? Evidently, one must not expect any act of solidarity, for that would not be expectable from human nature. The fundamental stimulus, as usual in the language of entrepreneurs is cost, that is, the interest of those involved. It is cheaper to directly take those responsibilities than to transfer them to the government. Taxes will be progressively reduced, making practical a market economy totally free to produce and consume for completely free prices. The heavy hand of the authoritarian State is progressively suppressed and an invisible hand will end up in charge of the production and distribution of wealth in society.

The State, or the executive power, is economically weakened and civil society is enriched, in a pattern where all, rich and poor alike, have the same opportunities. This makes it possible for the nation to control the State.

Well, let us name these rules for human coexistence as a Humanist Regime and check the deep changes that will occur in the social, economic and political fields.

Natural consequences of the Agreement of Wills

In the Humanist Regime agriculture no longer requires subsidies, because it becomes an extremely attractive sector, spontaneously capitalized through the stock market under totally free prices. The Malthusian limiting law will no longer impose itself. In an equal manner, the sectors of education and health care no longer need the crutches of the State and become naturally profitable, receiving resources from the stock market.

The banking system, as far as the acquisition and sale of currency is concerned, is made impractical by the loss of function and high cost, since the government no longer needs to use banks as instruments for the mandatory allocation of resources. All other applications used as savings reservoirs lose their function as well, because savings start to flow naturally and directly from savers to the productive process, via the stock market. This brings an end to speculation. The unproductive bureaucratic sector also becomes unnecessary: a small portion of it can be absorbed by the legislative power, the rest by private initiative.

State-owned companies in the productive sector will no longer receive official subsidies, because the flow of resources will have been reverted, being allocated by private initiative. In this new reality, they will have to open their capital and take resources from the stock market, thus having to reveal competence and rationality in their investment decisions.

This results in the privatization of state-owned enterprises and, with total freedom for production and consumption, there will be no room for monopolies, oligopolies or cartels. Thus comes back the healthy competition that generates technological progress. Society ceases to be vulnerable in its unidirectional growth and evolves to a broad, multidirectional and competitive development. In the energy sector, for example, several sources will be developed and will compete among themselves with totally free prices, bringing evident advantages.

The complete liberation of prices and salaries will inevitably conduct to full productive employment. The historical experience of the industrial revolution of two centuries ago corroborates this assertion, with a difference: in the Humanist Regime the sectors of nutrition, education and health care will be tied to the multi-sector explosion of development.

In a situation of full productive employment, a fundamental change occurs in the labor-capital relation: salaries are no longer determined by acts of will of employers, but by the market. There is no need to establish a minimum wage level. This system engenders expansion and distribution, simultaneously. More workers will be joining the labor market, so more members of the active population will reach dignity and make progress.
With the spontaneous capitalization of agriculture, the development of this sector is tied to the other sectors of the economy, that is, the results sought by land reform are obtained: land for the working peasants. Ethical principles are not violated and the right to property is respected.

Urban reform will be inevitable, as well, because the social cost subjacent in the productive process will press those enterprises with a high demand of workmanship, precisely in the crowded urban centers where nutrition, education and health care are more expensive. In order to increase profits in a competitive market, these enterprises will move to areas distant from the great urban conglomerates, taking schools and hospitals with them. Decentralization will be automatic, because the social cost will become one of the factors for companies to choose their location. The stagnation and later reversion of the migratory flow will promote a balanced occupation of rural and urban areas, bringing evident advantages to the quality of life.

The Humanist Regime attaches economic profit to the social cost: the profitability of the productive process depends on the improvement of nutrition, education and health care. In this new reality, the economic power starts to work in favor of society, not moved by solidarity, but by sheer economic interest.

This way the sectors of basic sanitation (water and sewage), housing, transportation, environmental care and all the others which in some way have a role in the welfare of communities, can be operated on purely commercial terms by private initiative, in a competitive regime. Capitalization will be done via the stock market, under prices and tariffs allowing profitability, and all social classes will have access to these goods and services.

As a matter of fact the Humanist Regime, offering equal opportunities to all, allows wealth and forbids poverty. The economically active market is now society as a whole. Production and distribution rests with private initiative, that operates in a competitive market with full productive employment. Technological development will be fantastic in all fields of human activity. We will have a world deserving the pride and admiration of our children and grandchildren.

Social security can be totally private, in a situation where people freely choose their institutional plans or put their savings on their own savings accounts, for old age. Under stable and long-lasting socio-economic rules, that is, totally free prices and salaries, all individual savings in each society will be channeled directly to the stock market, in this way contributing for the generation of productive jobs and eliminating all financial intermediation. We will have a society of maximum efficiency, both productive and distributive, where poor and rich will have identical opportunities.

Suppressing financial intermediation will suppress consumer credit and prices previously determined by the producer as a function of his costs. The productive process will adequate its output of goods and services to the purchasing power of the market. Simpler, cheaper products will become available. Significant in this is that the Humanist rule leaves the allocation of financial resources under the control of private initiative, instead of the State, and regulated by supply and demand instead of human will.

The admission of previously marginalized workers into the labor force will allow societies indebted internally and externally to pay for the debts accepted by our incompetent generation. After that, markets will be opened internationally, allowing the free production and circulation of wealth. This opening is inevitable, since the economic process has no nationality. We will also witness the end of the humiliating negotiations of foreign debts, in which indebted societies, begging without dignity, are submitted to foreign economic policies based on false theories that often end in resounding failure.

Sports will have and extraordinary development; the productive process will quickly observe the influence of their practice on human health. It will be cheaper to invest in sports than to buy medicines. The competitive sports that have mesmerized the world in the Olympic Games and other international events will be indications and inspiration for the technologies to be developed in a competitive scenario. Human beings will overcome their own limits.

Having his basic needs satisfied, man will search for spiritual nourishment and all expressions of cultural manifestation will circulate in a market as big as the population. Nourishment will be our medicine, as Hypocrates proposed, because the productive process is extremely competent in the optimization of the binomial nutrition-health when profits are at stake. Agricultural and cattle-derived products will be commercialized very differently, flowing directly from producer to organized consumers, thus capitalizing the productive system and eliminating undesirable intermediation.

Society will have more jobs, progressively higher salaries, less taxes, less violence and less prisons, in a continuous process where independent, active and productive human beings will write their own history.

In the political field, the legislative and judicial powers are strengthened, whereas the executive is weakened, leaving to private initiative the production and distribution of all goods and services. This will leave no room for adventurers, demagogues and opportunists. They will lose interest if they no longer have resources to allocate by their own will.

Reliability will be restored to political activities, carried out by citizens competent for the legislation and adjudication of conflicts around social contracts in favor of the community. Each politician will be respected for his skill, not for his power to distribute selfish favors. Universal suffrage and the free press are infallible medicines for this depuration. We will finally have a democracy of the people, by the people and for the people, where we the people shall decide our own destiny, according to the irreplaceable and inalienable participation of each one, in the pursuit of happiness.

Human rights, sung in prose and verse in the well-meaning universal declarations, will be finally made financially possible, under just and democratic socio-economic structures.

Inflation will be definitely deleted from the economic vocabulary, after the suppression of its structural causes that were engendered by the pressures of the right, the left and technocracy on the public budget.

In other words, suppressed will be the pressures from the entrepreneur State for investments, of the social State for social subsidies and of the technocratic State for the emission of currency. Under the Humanist Regime the production and distribution of goods and services is totally private. Governments lose their economic function, including the emission of currency, in view of the circulation of companies bonds. Citizens will use those bonds to exchange goods and services that represent the unequivocal and legitimate ballast of capital: productive labor.

The suggestions below, made by Adam Smith as I recall them, are especially meaningful advice for managers of the humanist regime:

It is, therefore, greatly presumptuous and impertinent for kings and ministers to intend to regulate the economy of private citizens and to restrict their expenses, either with sanctuary laws or forbidding the import of foreign luxury products. It is always them, with no exception, those who most spend in society. They must then control their own expenses, leaving to private citizens the control of theirs. If their extravagance does not ruin the kingdom, neither will that of their subjects do it.

In another passage Smith stresses:

The statesman who intends to determine to people how they shall employ their capital, will be not only overburdening himself with unnecessary care, but will presume an authority that could never be safely trusted to a single person, or to any council or senate, and that nowhere will be as dangerous as it is, in the hands of a man endowed with enough senselessness and presumption to feel capable of exerting it.

When We the People can freely decide where to allocate our savings, the arms race will be rendered impractical.

Although the means proposed by the Humanist Regime are distinct from other philosophical currents, the results it proposes will appeal to all those in the current political spectrum: conservative, liberal, laborites, democrats, communists, socialists, conservationists and many more.

These results can be entirely reaped in no more than 20 years, the time when children born today will join the labor market. The transition period will require the utmost care to keep social balance. Before anything else, this proposal and its expected results must be exhaustively discussed by all those who use intelligence as an operational instrument. Solutions are available for our current problems. The hottest places in hell are reserved for the undefined, the passive and the opportunist.

The Humanist Regime is devoted, above all, to the development of all human potentials. It is based on a philosophical conception very close to that under which we, human beings, were placed on this planet, when there were no diseases, no hunger, no poverty or illiteracy, nor capital accumulation. Nature gives us everything with no prices attached. From nature we get nourishment and healing, and we learn, observing it, how to produce goods and services useful to us, in total freedom of creation and reproduction.

These ideas require a profound meditation by all those who have responsibilities in the conduction of their societies. Before it is too late, we must go back to our origins, to deserve any future at all.

Translated by Frederico A. Galvão



_____________________________________________________________________________________

Por qué el gobierno interviene en la economía

Un sistema de convivencia humana que no ofrece idénticas oportunidades a todos sus miembros es incompatible con la economía de mercado.
Las personas que tuvieron oportunidades en la vida, es decir, alimentación y salud desde la infancia y acceso al sistema educacional, pasan a tener su nivel de necesidades de consumo ampliadas, asociado al poder de compra. En otras palabras, estas personas tienen dinero y ganas de consumir bienes y servicios que atiendan a sus deseos y expectativas.
En una economía de mercado, donde las personas deciden libremente qué producir y qué consumir, regulados por la inexorable ley de la oferta y procura, el lucro de la sociedad va fluyendo para estos sectores de mayor rentabilidad, pues todos quieren aumentar el rendimiento de su capital.
Eso significa que pasa a ser más rentable producir televisión, videos, ordenadores que las necesidades naturales del ser humano: nutrición, salud y educación.
Todo eso crea un problema en las finanzas de la sociedad y el gobierno es obligado a intervenir, pues cuando se invierte de manera más atractiva, de más rentabilidad que la producción de medicinas, enseñanza, carne, leche, patata, etc. los rendimientos van a capitalizar los demás sectores en detrimento de estos.
El capital de las personas es algo absolutamente no ético, él contribuye indistintamente para fabricar cañones para la guerra o leche para los niños, todo depende del grado de actratividad del sector.
Estos desequilibrios en la capitalización de los diversos sectores productivos llevan el gobierno a taxar el sueldo de los trabajadores y el lucro de los empresarios, pues éstas son las únicas fuentes de generación de recursos en una sociedad.
Todo, absolutamente todo, que el gobierno hace es viabilizado financieramente por taxaciones en el proceso productivo, es decir, quein paga la cuenta es siempre el trabajador y el empresario.
El gobierno, al intervenir en el proceso productivo, nada más es que una bomba de recursos financieros, buscando captar en el proceso productivo y destinar a la agricultura, pecuaria, salud y educación.
Es verdad que éste es um bombeamiento de baja eficiencia, pero necesario, dentro de las reglas actuales, para corregir los desequilibrios en la capitalización de los diversos sectores.
Otro instrumento utilizado por el gobierno es el sistema bancario, que funciona como una barrera de regulación de un río, donde el lucro de las personas tiene su destinación decidida por los banqueros, atendiendo determinaciones de los burócratas del gobierno.
De esta forma, cada vez más el sistema bancario pierde su condición de inductor de desarrollo para transformarse en instrumento de gobierno.
Así es que, al taxar el proceso productivo, éste va perdiendo su vitalidad, pues todos los impuestos son repasados al precio final de los bienes y servicios que tienen su penetración en el mercado reducida y crea vacuos de producción que la burocracia rellenará usando el sistema bancario a través de destinaciones compulsorias de recursos por actos de voluntad del gobierno. De esta forma el ahorro es bloqueado en el sistema bancario para financiar la pequeña empresa, la exportación, la agricultura, etc.
La necesidade de intervención del gobierno en el proceso económico se restringe a estimular o amparar los sectores de nutrición, salud y educación que, con las actuales reglas de convivencia, no caminan solos.
Es por ese motivo que gobiernos de todo el mundo tienen que subsidiar, de alguna manera, la agricultura, los servicios de salud y educación.
Todas las demás intervenciones del gobierno se dan por esta necesidad, pues estos tres sectores es que garantizan igualdad de oportunidades dentro de cualquier sociedad.
Se engañan aquellos que julgan ser posible quitar el Estado del proceso económico con las actuales reglas de convivencia.
El hambre, la miseria, las enfermedades y el analfabetismo inviabilizarían totalmente la producción y distribución de bienes y servicios y aumentaria la distancia entre pobres y ricos. Porque la sistemática no produce aquello que es necesario, el gobierno bombea recursos para estos sectores, en el intento de mantenerlo en operación.
La dama de la economía europea, Joan Robinson, diagnosticó con mucha propiedad la necesidad de rentabilidad en las inversiones, haciendo que la economía se desarrolle por las puntas y no produciendo aquello que la sociedad necesita, pero no presentó soluciones viables.
Sin embargo, el gobierno es un pésimo gestor de recursos bajo cualquier óptica que se analise: finaciera, económica, institucional y teconológica. No es inteligente que se deje a cargo del gobierno el estímulo, la producción y distribución de estos bienes y servicios que son sectores como otros cualesquiera: necesitan ser actraentes y lucrativos para que sean capitalizados, competitivos para desarrollar tecnología y eficientes en sus objetivos.
La gran incoherencia consiste en imaginar que fabricar televisiones sea un proceso económico y fabricar salud un proceso social. Ambos son proceso socio-económicos. Al dejar a cargo del gobierno la producción de la salud, éste buscará los recursos en la fábrica de televisión, es decir, en el sueldo del trabajador y lucro del empresario, pues el gobierno no genera recursos propios.
Desde el punto de vista económico y político, lo que es significativo en todo eso es que esta sistemática conduce inexorablemente a la transferencia de recursos bajo la invariable ley natural de la oferta y procura en el proceso productivo, para la esfera de la voluntad humana de los burócratas del gobierno lo que significa esterilización de recursos de la sociedad.
Cualquier que sea el concepto que se tenga de democracia, nunca la suerte de los gobernados puede depender de la virtud de los gobernantes.
Fue esta cantidad enorme de recursos financieros, captados en el proceso productivo por el sistema tributario y alocados por actos de voluntad humana de los burócratas de gobierno que viabializó todos los conflictos mundiales y más recientemente la corrida armamentista. Tenemos siempre que cuestionar la falibilidad humana.
Ciertamente, si “nosotros, el pueblo”, pudiéramos decidir dónde aplicar nuestros recursos, no tendríamos este estado de beligerancia actual. Eso sólo fue posible porque la sistemática tributaria conseguió recursos en el proceso productivo y permitió a una élite de dirigentes decidir su alocación.
Es un proceso antidemocrático por excelencia, por lo tanto, la democracia no es sólo el sufragio universal sino también la desconcentración de recursos del poder dirigente, donde cada ahorrador decide libremente lo que hacer de sus recursos.
Esos son los balizadores para el acuerdo de voluntades propuesto adelante, a los trabajadores, empresarios y gobierno, buscando, simultáneamente, estimular la producción y asegurar el consumo de nutrición, salud y educación y promover la deconcentración de recursos alocados por actos de la voluntad humana de los burócratas de gobierno.
Antes de eso, para enfatizar la necesidad del Acuerdo de Voluntades, vamos a investigar los métodos utilizados y resultados obtenidos por las diversas corrientes ideológicas, derecha e izquierda y el desempeño de la tecnocracia y políticos en la gerencia de este ahorro captado compulsoriamente en el sueldo del trabajador y lucro del empresario, pues de pose de una fantástica cantidad de recursos financieros a alocarse por la voluntad humana, surgen las más diversas corrientes que buscan especular acerca de la voluntad del pueblo. O aún, ¿cómo gerenciar este ahorro de tal forma a producir desarrollo?

Concepción de la derecha: Estado empresario

¿Cómo la derecha piensa gerenciar estos recursos? O aún, ¿cuál la destinación a ser dada a los recursos capturados en el proceso productivo? Ellos creen que se debe generar empleos productivos, invertiendo en los sectores de base de la economía, tales como energía, transporte, telecomunicaciones, etc, creando empresas estatales actuando en el proceso productivo visando cubrir los vacuos de producción que el propio gobierno creó al taxar y, por lo tanto, asfixiar el proceso productivo privado.
En una economía de mercado, donde haya deseo y capacidad económica de consumir, siempre habrá posibilidad financiera de producir, conforme el estado de arte tecnológico disponible. Eso significa que es totalmente desnecesario utilizar los recursos de la sociedad, es decir, asfixiar el proceso productivo privado, para producir acero, energía, etc, pues se hay, dentro de la sociedad, deseo y capacidad económica de consumir, la propia iniciativa privada lo hará con mucho más competencia.
Esta interferencia conduce también a la creación de los monopolios estatales que son tan perjudiciales a la economía como el monopolio privado, pues la falta de competición genera el aparcamiento tecnológico y un indeseable crecimiento distorcionado, aumentando la vulnerabilidad de la sociedad como un todo.
Los recientes choques del petroleo han cuestionado el desarrollo de todas las sociedades que se utilizaron de esta fuente energética como base de la economía, por actos de voluntad de sus dirigentes, donde algunos productores pudieron imponer un pesado impuesto a través de la manipulación del petroleo, amenazando la estabilidad mundial.
Sin embargo, ¿qué cosa habría ocurrido se este sector se quedara a cargo de la iniciativa privada, operando libremente en un mercado competitivo? O aún, ¿quién construiría estas inmensas hidroelétricas?
Es posible que no tendríamos estas majestosas obras, pero no faltaría energía y el crecimiento sería multisectorial, a un cuesto mucho menor de lo que aquellos proporcinados por las estatales.
Las inversiones de la iniciativa privada son pautadas por la racionalidad económica por una cuestión de superviviencia en un mercado competitivo, lo que no ocurre con las inversiones decididas por algunos burócratas.
Esto significa que tendríamos diversas fuentes energéticas en desarrollo simultaneamente: energía solar, eólica, alcohol, hídrica, etc, competiendo entre sí a un cuesto inferior y reducción de la vulnerabilidad de las sociedades, caso el desarrollo fuera dejado a cargo de la iniciativa privada.
Estimulados por el pretenso impulso de desarrollo y habiendo asfixiado la iniciativa privada hasta los límites de la superviviencia, los dirigentes estatizadores captarán recursos para sus proyectos megalomaníacos en otras sociedades, iniciando el proceso de endeudamiento que toda la sociedad y las futuras generaciones tendrán que pagar. Utilizar el ahorro de otra sociedad sólo es posible con la correspondiente política de beneficios a la exportación para equilibrar la balanza de pagamientos, y nueva intervención estatal es inevitable en el proceso productivo.
Extraño nacionalismo éste, donde el Estado detiene el control de empresas del proceso productivo y para mantener sus inversiones y operación va a captar recursos en el exterior, es decir, sujeta toda la sociedad a los deseos de los acreedores externos. Esto es un nacionalismo al revés.
Lo que es paradoxal en la condición humana y en la mente de los estatizadores es que ellos privilegian la energía física tales como el petroleo, el alcohol, la hidroelétrica, llegando a endeudar toda la sociedad, cuando existe tan cerca, dentro de casa, la más fantástica de las energías que es la energía humana, la cual es despilfarrada y relegada a un plan secundario.
Preocupados por la vulnerabilidad de un crecimiento dependente de fuentes energéticas importadas que el propio gobierno indujo, los dirigentes estatizadores parten para estimular tecnologías alternativas y, en nombre del nacionalismo y de la independencia energética, estimulan el plan del alcohol, consolidando más una voluntad del gobierno, que sería desnecesaria si el sector fuera originalmente dejado a cargo de la iniciativa privada en un mercado competitivo.
Cada intervención de éstas cuesta dinero que el gobierno captará en el sueldo de los empleados y lucro de los empresarios.
En la verdad la filosofía estatizadora representa una concepción de economía de oferta de bienes y servicios de infraestructura económica. Pero, ¿y el consumo? Operando en una economía con rentas concentradas, es inevitable que la tarifa de una estatal se convierta en instrumento de gobierno para control de la inflación y el programa de inversión pasa a depender de la voluntad de los burócratas y de más taxaciones en el proceso productivo privado.
Si una estatal puede operar en un mercado competitivo en bases puramente comerciales, es decir, conforme las libres fuerzas del mercado, él no necesita ser estatal, pues la iniciativa privada desempeña el papel con más competencia.
Si ella es deficitaria, necesita recorrer a créditos externos o internos, o aún, el presupuesto público, es decir, quien paga la cuenta es el usuario del bien y servicio producido o el pagador de impuestos. Como el propio gobierno utiliza la tarifa para control inflacionario, generalmente las estatales son deficitarias y más taxaciones son necesarias en el proceso productivo.
La economía no tiene nacionalidad, ella no hace lo que a los burócratas les gustaría que se hiciera, pero lo que es posible hacerse dentro de las posibilidades de producción y consumo, regulados por la inexorable ley de la oferta y procura que significa para la economía lo que la ley de causa y efecto representa para la actividad humana. Admitir nacionalidad para la economía es equivalente a imaginar que la ley de la gravedad es válida sólo en determinados países.
El cambio periódico por infuencias políticas en el comando de la estatal es otro punto que la deja vulnerable del punto de vista institucional. Al contrario de la inciativa privada, es necesario no olvidarse de que, en una democracia, los gobernantes se alternan de tiempos en tiempos, lo que torna inevitable el cambio de guardia en el comando de las estatales. Muchas sociedades están deshaciéndose en poco tiempo, un trabajo acumulado de años de esfuerzos por alteraciones de naturaleza política.
Ciertamente la democracia tiene que ser preservada y el espacio ocupado por las estatales debe ser dejado a la iniciativa privada.
La generación de empleos no es tarea del Estado, que produce sólo sub-empleos, quien genera empleo productivo es la iniciativa privada.
Esta breve investigación de la filosofía de derecha en la gerencia de los recursos colectados del sueldo de los trabajadores y lucro de los empresarios nos conduce a la conclusión de que esta interferencia es desnecesaria, pues ocupa espacios de la inciativa privada y la asfixia por necesidades crecientes de taxaciones, produce un indeseable crecimiento vulnerable sectorial y institucional, estimula monopolios que impiden el desarrollo tecnológico y promueve el endeudamiento de la sociedad como un todo.
No obstante, lo que es más significativo y perverso en todo esto es la necesidad creciente de transferencia de recursos regulados por la invariable ley de la oferta y procura en el proceso productivo para la cambiante ley de la voluntad humana de los burócratas de gobierno. Es decir, esto conduce a la concentración de poder en las manos de pocos, lo que es la antítesis de la democracia.

Concepción de la izquierda: Estado asistencial

Veamos ahora como la izquierda piensa gerenciar los recursos colectados del sueldo de los trabajadores y lucro de los empresarios. Ellos creen que estos recursos deben tener una destinación social. Reformas sociales son las palabras claves.
La verdad es que, en una sociedad con rentas concentradas, la demanda social es tan grande que el volumen de recursos necesarios es suficiente para matar la iniciativa privada y la economía de mercado.
El método de la izquierda es, antes de todo, asistencialista, paternalista.
Parten del falso presupuesto de que la riqueza es la causa de la pobreza y, por lo tanto deben tributar los ricos para dar a los pobres. Eso sólo es verdad en una economía estática, donde el pastel es constante, pero en una economía en crecimiento con iguales oportunidades a todos, es posible crecer y distribuir simultáneamente.
Se debe buscar la igualdad de oportunidades y no actuar sobre los efectos que la desigualdad provoca.
En otras palabras, una sistemática de convivencia perversa que no ofrece iguales oportunidades a todos es la responsable por la concentración de rentas, aglomerados urbanos, pobreza rural y tantos otros más.
El dirigente de izquierda busca corregir los efectos que esta sistemática provoca y no su causa.
Así es que se busca la distribución de renta en lugar de buscar el aumento de generación de renta por la incorporación de las parcelas marginalizadas.
¿Cómo distribuir renta se cada persona individualmente está interesada en aumentar sus propias rentas?
Parece que todos imaginan que la renta a ser distribuída debe ser la de otros, nunca las suyas propias.
La oferta de empleos con relación a la demanda convierte los sueldos de forma descendente, lo que obliga el gobierno a fijar un sueldo mínimo que, normalmente es incompatible con la dignidad humana.
Con mucha razón, el pleito de izquierda es presionar para aumentar estos sueldos, pero el aumento gerenciado sin la correspondiente productividad conducirá a un aumento en el precio de los bienes y servicios, reducción de su penetración en el mercado, resultando en más desempleo. O sea, menos personas ganan más, expulsando una parcela del mercado de trabajo.
El efecto es perverso para un pleito digno de alabanza.
Lo que ocurre en la práctica es que los sindicatos de trabajadores organizados, con mayor poder de presionar los empleadores, acaban teniendo sus reivindicaciones atendidas de mejores sueldos, condiciones de trabajo, reducción de la jornada de trabajo, etc, pero todo esto, fatalmente, será repasado para el precio de los bienes y servicios finales producidos. O sea, el metalúrgico va a aumentar su patrón de vida, tener mejores sueldos, pero el automóvil custará más caro y menos personas podrán comprarlo. Esto reduce el nivel de la actividad económica y genera desempleo en la punta más vulnerable constituída por los empleados sin poder de mobilización.
El desempleo pasa a ser un problema de gobierno que tiene que tributar más en el propio proceso productivo para atender a las carencias sociales. Éste es un círculo vicioso, donde algunos mejoran su patrón de vida expulsando y marginalizando parcelas sustanciales del mercado de trabajo, las cuales el gobierno tendrá que asistir a través de sueldo desempleo, más recursos para seguridad pública, cárceles, filantropía., etc.
Todo esto pagado por el sueldo de los trabajadores y lucro de los empresarios, teniendo el burócrata com intermediario del proceso. Éste es un juego que nadie gana, todos pierden.
Es natural que todos quieran ganar más, pero eso sólo es posible con el crecimiento económico o con el proceso productivo privado en expansión, pues, con el pastel constante, los comensales estarán pegándose para coger la parte más grande y, fatalmente, marginalizando los más débiles.
El efecto más nefasto de esto todo es el desempleo que genera la desesperanza. Jóvenes buscando en las drogas huir de la realidad cruel de la falta de oportunidades, niños con hambre y sin ninguna perspectiva de vida. Es degradante a la condición humana asistir todo esto pasivamente, esta energía humana siendo desplazada por incompetencia nuestra de crear un sistema de convivencia que permita toda esta energía generar trabajo productivo. El desarrollo sólo tiene significado y valor si todos pueden beneficiarse de él.
Sensibilizados por la carencia de habitación, los burócratas de gobierno deciden crear fondos compulsorios captados en los sueldos de los trabajadores y lucro de los empresarios objetivando financiar el sistema habitacional. Estimulan aún, por la remuneración del ahorro, fondos espontáneos para idéntica destinación.
Lo que pasa es que habitación es un bien acumulable, o sea, las personas pueden acumular tantas habitaciones como su poder adquisitivo permitir, utilizándolas para vivir o alquilar. Lo que resulta en la práctica en la utilización del ahorro de pobres y ricos para financiar habitación para los ricos. Esto conduce a la estatización del ahorro, es decir, se ponen órganos del gobierno como oneroso intermediario entre quien ahorra y quien consume.
En una economía de mercado siempre que el gobierno decida intervenir en la producción de bienes acumulables estará beneficiando las personas de mayor poder adquisitivo.
Molestados por la existencia de tanta tierra improductiva y tanto agricultor sin tierra, los dirigentes de la izquierda deciden promover la reforma agraria. Una interferencia aparentemente benéfica, pero con resultados desastrosos. Además del conflicto que genera entre los sin tierra y propietarios, violentando un derecho fundamental de la propiedad privada y polarizando peligrosamente la sociedad, la combinación entre mano-de-obra y tierra no es suficiente como insumos al proceso productivo pues es necesario capital, tecnología y gerencia. El resultado es la baja productividad, en muchos casos en nivel de la propia subsistencia y un trastorno político de consecuencia imprevisible. Para cada propriedad privada pesa una hipoteca social, pero, los fines nunca pueden justificar los medios. La hipoteca social no será rescatada herindo el derecho a la propriedad privada. Existen formas más inteligentes, éticas y no violentas de rescatar la hipoteca social.
Las fuerza es el arma de los incompetentes mientras la inteligencia es el instrumento de los sensatos. Todo aquello que la inteligencia no consigue transformar, la fuerza jamás conseguirá.
Siempre que la sociedad utilizar medios antiéticos para alcanzar sus objetivos, cualesquiera que sean ellos, está desequilibrando la simetría jurídica y, por lo tanto, contribuyendo para la deterioración de los valores positivos del ser humano. Si el gobierno, balizador de los valores de la sociedad, violenta el principio de la propiedad, ¿por qué las personas individualmente no pueden asaltar un banco?
El hecho es que en nombre de lo social, la izquierda promueve verdadero festival de incoherencias pagado con el sueldo del trabajador y lucro del empresario.
El sistema de loterías y juegos de azar promovidos por el gobierno es un ejemplo claro de la incoherencia y falta de alternativas de captación de recursos financieros. Así es que, en nombre de lo social y violentando sus principios distributivos, pues la lotería nada más es que coger dinero de muchos para ponerlo en las manos de pocos, el gobierno promueve la industria del sueño y de la ilusión, del efecto sin causa, del dinero sin trabajo, contribuyendo aún más para la alienación del ser humano.
La ética debe siempre prevalecer en la actitud humana y los fines nunca pueden justificar los medios.
Dentro de esta mediocridad de acciones del gobierno, no está lejos el día en que la prostitución será explotada en nombre de lo social.
El efecto más perverso, de difícil mediación, pero de consecuencias nefastas, es la deterioración de los valores de las personas, que, por el ejemplo del gobierno, absorven en sus actitudes todas estas demostraciones de mediocridad.
Esta investigación superficial de la filosofía izquierdista nos conduce a la conclusión de que, aunque los fines objetivados sean los más saludables posibles, los medios utilizados son inocuos, antiéticos e incompatibles con la economía de mercado, pues generan indeseables conflictos distributivos de renta, de propiedad, que conducen a la estatización del ahorro y estimulan la alienación del ser humano.
Desde el punto de vista político, la filosofía de izquierda conduce a una creciente transferencia de recursos regulados por la ley natural de la oferta y procura en el proceso productivo para la cuestionable ley de voluntad humana de los burócratas de gobierno. Esto es la antítesis de la democracia, pues concentra poder y somete la suerte de los gobernados a la virtud de los gobernantes.


El método de la tecnocracia

Puestos en el epicentro del balazo entre derecha e izquierda, el tecnócrata es convocado para organizar el proceso de captación y alocación de los recursos del gobierno. Es la fórmula hallada para coferirse una pretensiosa racionalidad técnica a la acción de la voluntad humana de los sistemas políticos. Ideológicamente neutros, los tecnócratas buscan sustituir la ley de la oferta y procura en las relaciones gobierno sociedad.
Invariablemente, el gobierno es una institución que gasta más que colecta, sea por la alta demanda social en las sociedades con rentas concentradas, sea por la inconfesable voluntad de alimentar el poderío militar en las sociedades ricas.
De esta forma, el tecnócrata se enfrenta con el crónico problema de financiar el déficit público. Este dilema inicial ya sería suficiente para hacer temblar en las bases cualquier economista serio y concluir por la total inviabilidad económica de la institución gobierno. Cuatro son las fórmulas posibles: aumento de carga tributaria, endeudamiento interno por colocaciones en el mercado de títulos del gobierno, captaciones de recursos externos o emisión de moneda.
Difícil es apuntar cual es más nefasta, al aumentar la tributación se produce una asfixia en el proceso productivo cuyo límite es la superviviencia de la economía de mercado, el endeudamiento interno o externo es un robo contra el futuro que las generaciones actuales no tienen este derecho por respeto a las generaciones futuras y la emisión de moneda, además del crecimiento, es un crimen inflacionario, exactamente como producir dinero falso, la diferencia es que el falsificador es preso y el tecnócrata se queda impune.
Cualquiera que sea la fórmula adoptada, la factura es siempre cobrada del sueldo del trabajador y lucro del empresario, es decir, del proceso productivo, único proceso generador de riquezas dentro de la sociedad.
Las sociedades ricas y por lo tanto con estabilidad institucional desvinculan el poder emisor de moneda del ejecutivo, es decir, confieren autonomía al banco central y sobreviven con inflación baja financiando el déficit por el endeudamiento o tributación. La situación se convierte en algo crítico en las sociedades con alta demanda social donde el poder de emisión de moneda es directamente vinculado a la superviviencia política de los gobernantes, o el banco central emite conforme la voluntad del gobernante donde el tecnócrata pasa a ser instrumento útil y cómplice de un crimen económico de consecuencias nefastas. Que los políticos, poco acostumbrados a un análisis de las consecuencias económicas de sus voluntades, busquen esta solución, es comprensible, pero cualquier tecnócrata que confiera credibilidad a la emisión de moneda además del crecimiento económico no pasa de un charlatán más interesado en mantenerse en el cargo. Los fines nunca pueden justificar los medios.
El endeudamiento interno o colocación de títulos del gobierno en el mercado financiero genera un improductivo cambio de papeles donde el ahorro de la sociedad es canalizado vía intermedio financiero para los cofres públicos.
Esta transación de papeles conduce a los más absurdos valores, pues beneficia el sistema bancario en detrimento del proceso productivo, único proceso generador de riquezas. Una sociedad que prioriza sectores parasitarios penalizando sectores productivos no posee consistencia y estabilidad en el tiempo. Esta solución tecnócrata corresponde a la creación del motor continuo del proceso económico, que, así como en la Física, es imposible generar energía del nada. Solamente el trabajo productivo es que consigue generar capital.
El endeudamiento externo revive en la economía moderna el proceso de colonialismo de siglos pasados, pues somete toda una sociedad a las directrices de política económica de la matriz acreedora.
El instrumento del tecnócrata consiste en el control de flujos de recursos financieros, conferiendo de esta forma, una precaria estabilidad al sistema al calentar y enfriar la demanda conforme necesidades conjunturales. Sería cómico si no fuera trágico el control de flujos financieros pudieran generar desarrollo.
El ahorro de las personas o el trabajo acumulado en el pasado y no consumido en el presente debe tener una única destinación que es de transformarse en inversión, fluyendo directamente del ahorrador al proceso productivo a través del mercado de acciones, instrumento genuinamente democrático y eficaz de generación de empleo productivo.
La inflación o deterioración del poder adquisitivo de la moneda es el precio pagado por la sociedad por la desigualdad de oportunidades, o mismo, corresponde al cuesto pagado por la deuda social.
Sus causas son estructurales, empotrado en las reglas de convivio que producen elevación de precio sin correspondente productividad o efecto sin causa o aún generación de capital sin trabajo productivo. De esta forma, as inversiones sin retorno económico y el subsidio a la tarifa del estado empresario, el conflicto alocativo de renta que provoca elevación artificial del sueldo y las reformas sociales del Estado asistencial, y el crédito al consumo permitiendo que los precios sean fijados por el productor y no por el mercado y el control artificial de lucro y sueldos del Estado tecnocrático y tantas otras más son causas estructurales de la inflación. Todo esto conduce ao déficit público.
La inflación es lo más perverso impuesto pagado por la sociedad, pues afecta directamente los pobres que no tienen como protegerse.
Las llamadas inflaciones de demanda y de cuesto son el resultado de la incompetencia del tecnócrata en la dosificiación de la política monetaria y fiscal o en la gerencia de la ley de oferta y procura en el sistema financiero.
La creatividad de la tecnocracia no posee límites en el campo de la lógica y los llamados tecnócratas heterodoxos buscan atribuir a la inercia la causa inflacionaria. Inflación inercial es el diagnóstico y congelamiento de precios y sueldo es la solución. Este concepto es tan absurdo como los trastornos que causan la aplicación del antídoto.
La pretensión de esta medida consiste en suprimir un oxígeno adicional y temporario a la superviviencia política de los gobernantes, pero dependente de una camisa de fuerza en el proceso productivo, es decir, en el sueldo del trabajador y lucro del empresario que es exactamente quienes pagan por la insensatez de medidas de este tipo.
La magia propuesta consiste en administrarse el descongelamiento com si las fuerzas inflacionarias estructurales no continuaran actuando en la fase de congelamiento. Esto equivale a cubrir temporariamente la válvula de escape de una olla a presión y presuponer que no existe más presión. Indexadores, tablas, gráficos y siglas milagrosas e infalibles son usadas por los tecnócratas para administrar precios y sueldos y medir el tamaño de la catástofre. El tecnócrata usa tanta sigla que, en poco tiempo, las letras del alfabeto serán insuficientes para designar sus soluciones infalibles.
La inflación es el subproducto de un perverso sistema de convivio socio-económico que no ofrece idénticas oportunidades a todos. Es estructural e imposible de eliminarla con las actuales reglas de convivencia. Si no se atacan las causas, permanecen sus efectos.
El resultado de estas aventuras heterodoxas es un vale seguido de un pico en la curva inflacionaria estructural, donde el área del primero es exactamente igual a la del segundo, con señales invertidos, además, evidentemente, de trastornos incomensurables en el proceso productivo, donde predomina la ansiedad, angustia y perplexidad de los inversionistas que prefieren aplicar en el sistema financiero a aplicar en inversiones productivas de la cambiante voluntad de los tecnócratas de turno. El número de fracasos corresponde al número de intentos.
Para que los pobres puedan tener acceso a la alimentación, el tecnócrata utiliza el control de precios de una cesta básica.
Al controlar el precio de la carne, por ejemplo, va a buscar una huida de capitales de este sector, pues ningún hacendado está dispuesto a responsabilizarse por perjuicio en su proceso productivo. De esta forma, menos carne será producida y la presión natural para la subida del precio es inexorable.
Para atender al pecuarista que demostra en sus planillas de cuesto inviabilidad de producir carne, el tecnócrata necesita controlar los precios de los insumos del proceso, o sea, la semilla del gramíneo, la alimentación del ganado, el combustible, el sueldo de los trabajadores, los implementos agrícolas, etc. Éste es un proceso continuo, control de los precios de los insumos y así sucesivamente.
De esta forma, en las sociedades con rentas concentradas, la tecnocracia pasa a controlar el precio de todos los bienes y servicios, es decir, el lucro del empresario y el sueldo de todos los trabajadores.
Una vez más aquí la fórmula utilizada no consigue alcanzar el objetivo trazado originalmente que era permitir el consumo de carne a los más pobres.
La escuela de economía austríaca, a través de su expoente LUDWIG VON MISES, identificó esta paradoja en la fórmula tenconocrática, pero no presentó soluciones viables. La solución está en estimular la producción y a la vez asegurar el consumo.
El hecho es que todas las propuestas tecnocráticas son extremadamente pobres y con efectos colaterales terribles, pues al autoproclamarse juez absoluto de precios y sueldos, el tecnócrata ata todo el proceso productivo que pierde su vitalidad y no consigue generar empleos productivos. Todas las corrientes tecnocráticas: monetarismo, estructuralismo, economía de oferta, etc, que buscan teorizar sobre la economía de gobierno, no poseen consistencia lógica, es decir, son técnicas fallas, pues no poseen comprovación científica, convertiendo las sociedades que las aplican en inmensos laboratorios económicos en un proceso de intento y fracaso.
Por este motivo que las agencias internacionales, que intentan monitorar la economía de las sociedades enduedadas, como auditores de los bancos acreedores, han colectado sucesivos fracasos: recesión y desempleo, hambre y miseria. El mayor éxito que se consigue es una solución de compromiso entre inflación y desempleo. Este resultado es un ofensa a la inteligencia humana.
El gobierno es una institución económicamente inviable porque su receta y despesa son determinadas por actos de voluntad humana. La economía es una ciencia cuyas técnicas son válidas y aplicables cuando la voluntad de los agentes económicos es limitada por una ley natural de oferta y procura. Es por este motivo que las técnicas económicas aplicadas por el gobierno son ineficaces y presentan resultados mediocres. Desde el punto de vista institucional, la burocracia de gobierno, esclerosada en su esencia y esclerosante en sus acciones, es un pésimo gestor de recursos, pues crece a la sombra del favoritismo, incompetencia y servilismo, donde la amistad e influencia políticas valen más que el mérito y capacidad. Donde inexiste la saludable competición generadora de estímulos profesionales y avances tecnológicos produciendo campo fértil para monopolios, oligopolios y cárteles.
La iniciativa privada operando en un mercado competitivo y pleno empleo productivo es un modelo superior de producción de bienes y servicios.
Esto no significa que trabajadores y empresarios del sector privado sean seres superiores, privilegiados por elección divina. El modelo de la iniciativa privada es superior porque opera en una coyuntura donde la voluntad humana es limitada por una ley natural e inexorable de oferta y procura. Si en el campo económico el método tecnocrático presenta resultados ridículos, las consecuencias en el campo político son desastrosas, pues el tecnócrata, protegido por un falso tecnicismo, confiere una aparente credibilidad al aumento de receta del gobierno, es decir, a la concentración de poder o a la antítesis de la democracia.


El sistema político

Si en el campo de la producción y distribución de bienes y servicios, el estado es un desastre, él posee una función sustantiva, esencial e insustituible que es la regulamentación de los contratos sociales y el papel de juez en la solución de conflictos. El poder ejecutivo se agigantó en las sociedades que intentan convivir con una mezcla de economía de mercado y planeamiento centralizado en virtud de la desigualdad de oportunidades existente en la sociedad. Igualadas las oportunidades de nutrición, salud y educación, la mano de hierro del Estado totalitario se convierte en inocua e desnecesaria. Es en el paralmento, legitimado por elecciones directas que se concentra el genuino foco de poder democrático de una sociedad. La complejidad de las modernas sociedades no puede ser administrada por planeadores centrales. Lo llamado centralismo democrático es un sofisma que sólo interesa a los gobernantes autocratas.
La hinchazón del poder ejecutivo o la enorme cantidad de recursos financieros en poder del Estado a ser alocados por actos de voluntad humana estimula una corrida desenfrenada en políticos inescrupulosos que buscan el poder a cualquier cuesto, donde no desdeñan, en ciertos casos, alianzas con la trapaza, fraude y corrupción usando las palabras de Vilfredo Pareto.
En la verdad, este tipo de político florece a la base de la demagogia o de promesas sin respaldo en posibilidades reales, pues el Estado es financieramente inviable porque el aumento de su receta corresponde a un decrecimiento de recursos, y, por lo tanto, asfixia, en el proceso productivo generador de riquezas.
Incorformados con la falta de solución para los problemas socio-económicos, los políticos buscan nuevas formas de organización, o nuevas constituyentes para sus sociedades, como si esto fuera la panacea universal capaz de curar todos los males.
Capitalismo y comunismo son dos teorías fechadas que no dieron cierto en la historia de la humanidad. Ellas pueden ser comparadas a un barco con dos remos, uno es la dimensión social y el otro la económica, la dirección de este barco es la dimensión política. Capitalismo usa con más intensidad el remo económico, comunismo el remo social. Este es el motivo porque el barco se queda dando vueltas alrededor de sí mismo con evidentes perjuicios para la dimensión política. Estos sistemas de convivio humano son teorías circulares donde de cualquier punto de que se parta sus dinámicas conducirán, inevitablemente, al punto de partida. De nada vale cambiar el remador o sustituir el gobernante, pues la sistemática permanece.
El problema fundamental consiste en considerar aisladamente la dimensión económica de la social. No existe proceso social desvinculado del económico, todo proceso productivo es un proceso socio-económico.
Al conceptuar como social el proceso de producción de nutrición, salud y educación el gobierno necesita tributar el proceso productivo creando un círculo vicioso insoluble.
Ninguna sociedad puede desarrollarse sin la energía humana o nutrición, salud y educación.
La conclusión de todo que fue dicho sugiere que los sectores de nutrición, salud y educación tienen que ser actraentes para estimular su capitalización y evitar la mano de hierro del Estado totalitario. Sugiere aún que la derecha, la izquierda y los tecnócratas no tienen solución viable en el gerenciamiento del ahorro, es decir, de los tributos captados en el proceso productivo. Cuanto antes esto sea percibido, menso intentos frustrados tendremos.
Sin embargo el error no es una tragedia, la verdadera tragedia es no aprender con el error.
La gran verdad es que, en el campo de la economía política, somos todos incompetentes, incapaces de trazar reglas que conducen a la producción y distribución de riquezas, simultáneamente, que generen una dimensión socio-económica justa y políticamente democrática.
Nosotros, homo sapiens, segundo la clasificación del antropólogo LINNEU, expresión que sólo osamos decir en latín, conseguimos producir una fantástica tecnología en amplos sectores de la sociedad, y estamos gateando al trazar reglas de convivencia para nosostros mismos.
Sólo un paradigma holístico, una visión global de las dimensiones socio-económica y políticas, conseguirá soluciones viables para la convivencia humana.
El discurso es la democracia, pero los métodos utilizados conducen, inevitablemente, a llenar los bolsillos del Estado.
Esta paradoja transformó lo democrático régimen “del pueblo, por el pueblo y para el pueblo” en la autocrática regla de un régimen “para el pueblo”, donde la suerte de los gobernantes depende de la virtud de los gobernantes.
El mundo asiste, en los días actuales, perplejo e impotente, a la supremacía y dominación de la clase de los burócratas, pues la evolución práctica de los sistemas capitalista y comunista converge inevitablemente para un régimen totalitario. Es decir, la desigualdad de oportunidades en las reglas de convivio humano está generando lo más terrible proceso de dominación y servilismo humano que es la dictadura de la burocracia.
La derecha busca alocar el ahorro compulsorio de la sociedad en lo económico y la izquierda en lo social, ambos presionan el déficit público y la inflación es inevitable. Ambos tienen razones basadas en un particular referencial ideológico, pero el conjunto no tiene lógica. Es necesario sustituir el cambiante referencial de las ideas por la invariable lógica de la vida.
La falta de soluciones concretas que atiendan los deseos y expectativas del pueblo está llevando a un total descrédito de los políticos.
No obstante, si el consenso ideológico, o el acuerdo pleno, sincero y verdadero en el campo de las ideas políticas es inviable e indeseable pues conduce a un Estado dictatorial, el ACUERDO DE VOLUNTADES debe buscar el consenso de intereses, donde las personas quieran y puedan adherir a este acuerdo, movidas por interese propio, desde que la mediación de estos intereses sea regulada por leyes naturales de oferta y procura, o de causa y efecto.


Bases para un acuerdo de voluntades


Lamentaciones de nada resuelven, pues, conforme KARL MARX, “los filósofos se limitaron a interpretar el mundo, es necesario transformarlo”.
Todo esto nos conduce a la necesidad de nuevas reglas de convivencia o un “acuerdo de voluntades” entre los trabajadores, empresarios y gobierno. Veamos sus bases fundamentales:
El proceso productivo, es decir, trabajadores y empresarios, asume directamente la responsabilidad por nutrición, salud y educación a todo el nucleo social dependente de la producción de bienes y servicios, comprando a livre precio de mercado y el gobierno reduce la tributación en el valor correspondente al cuesto de estas nuevas responsabilidades atribuídas al proceso productivo.
Con esto tendremos una relación trabajo-capital donde en el contrato de trabajo de nutrición una cláusula que asegure cobertura total por parte de la empresa de nutrición, salud y educación al trabajador y sus dependentes. Evidentemente, esto sólo se viabiliza financieramente si el Estado abrir mano de la tributación correspondente a este cuesto.
Conviene resaltar que no se trata de un impuesto más sobre el proceso productivo, pero de una redistribución de responsabilidad y reducción de impuestos, donde el proceso productivo se apropia del lucro económico desde que asuma el cuesta social de nutrición, salud y educación.
En la verdad quien actualmente paga la cuenta de nutrición, salud y educación ya es el proceso productivo a través de un oneroso e ineficaz flujo de recursos, vía tributación, donde el sueldo del trabajador y lucro del empesario son taxados por el gobierno para alocar recursos para la agricultura y mantener un ineficiente sistema de salud y educación.
Esta propuesta elimina este flujo y reconoce que la inciativa privada es mucho más competente para proveer estos bienes y servicios, reconoce aún que el consumo de estos bienes y servicios independe de poder adquisitivo, pues constituyen la condición de superviviencia y progreso a cualquier sociedad. Admite quela fuerza de trabajo humano es un proceso de transformación de energía que sólo viabiliza si la energía humana esté asegurada.
Empotrada en esta propuesta está aún la constatación que nutrición y salud independen de la voluntad humana, son necesidades interdependentes y no acumulables. En otras palabras, nadie tiene hambre o se pone enfermo porque quiere, de nada resuelve dar educación si nutrición y salud no es asegurada, siendo que existe un punto óptimo que no permite su acumulación.
De esta forma, todo el proceso productivo pasa a tener cuesto de dos naturalezas, una económica que corresponde a los cuestos de adquisición de los insumos necesarios al proceso, tales como: materia prima, equipamientos, sueldos, etc y otra social que es el cuesto de adquisición de nutrientes, salud y educación a libre precio de mercado, proviendo estos elementos a todo el nucleo social dependente del proceso productivo. Sobre este cuesto social, el gobierno reduce la tributación correspondente para viabilizar financieramente el acuerdo de voluntades entre las partes involucradas.
De esta forma, se queda viabilizada la vida humana en la faz de la tierra.

¿Cuál el estímulo que tendría el proceso productivo para asumir tales responsabilidades?
Evidentemente no se espera ningún acto de solidaridad, sería esperar mucho de la raza humana. El estímulo fundamental, como siempre y usando el lenguaje de los empresarios, es el cuesto, o sea, es el interés de las partes. Es más barato asumir directamente estas responsabilidades que delegarlas al gobierno, pues con esto, la tributación va gradativamente reduciendo, viabilizando la economía de mercado con libertad total de producir y consumir a precios completamente libres. La mano de hierro del Estado totalitario ocultándose y una verdadera mano invisible se encarga de la producción y distribución de riquezas dentro de la sociedad.

El estado o el poder ejecutivo pierden fuerzas económicamente y la sociedad civil enriquece, donde todos, ricos y pobres, tienen idénticas oportunidades, tornando posible el control del Estado por la nación.
Llamemos estas reglas de convivencia humana de régimen HUMANISTA y verifiquemos las profundas alteraciones que ocurrirán en el campo social, económico y político.

Consecuencias naturales del acuerdo de voluntades

En el régimen humanista la agricultura no necesita más ser subsidiada, pues passa a ser un sector extremadamente actraente y, por lo tanto, espontáneamente capitalizado a través del mercado de acciones, con precios totalmente libres.
De esta forma, se queda definitivamente revocable la ley de hierro malthusiana.
Igualmente, los sectores de salud y educación no necesitan más de la muleta del Estado y se convierten en rentables naturalmente y por lo tanto capitalizados por el mercado de acciones.
El sistema bancario, en la parte referente a la compra y venta de dinero, se queda inviabilizado por la pérdida de función y por tornarse extremadamente oneroso, pues el gobierno no necesita más utilizarlo como instrumento de alocación compulsorio de recursos. Todos los demás fondos utilizados como reservatorio del ahorro de la sociedad pierden su función, pues el ahorro pasa a fluir naturalmente y directamente del ahorrador para el proceso productivo vía mercado de acciones. Con esto, termina el círculo financiero.
El sistema burocrático no productivo pierde su función, una pequeña parte puede ser absorvida por el poder legislativo y lo restante por la iniciativa privada.
Las estatales del sector productivo no podrán contar más con subsidios del Estado, pues el flujo de recursos es revertido, siendo alocado por la iniciativa privada, dentro de esta coyuntura, las estatales tendrán que abrir su capital para captación de recursos en el mercado de acciones, lo que exigirá competencia y racionalidad en las decisiones de inversiones.
Esto corresponde a la privatización de las empresas estatales y, con la libertad total de producir, se encierran los monopolios, oligopolios y cárteles y, resurge la saludable competición generadora de tecnología. La sociedad deja de ser vulnerable en su crecimiento unidirecional para un desarrollo integral, multidirecional y competitivo. En el sector energético, por ejemplo, diversas fuentes serán desarrolladas competiendo entre sí, a precios totalmente libres, con evidentes ventajas para la sociedad.
La liberación total de precios y sueldos conducirá, inexorablemente, al pleno empleo productivo. La experiencia histórica de la revolución industrial hace dos siglos comprueba esta afirmación, con la diferencia que, en el régimen humanista, los sectores de nutrición, salud y educación estarán vinculados a la explosión de desarrollo multisectorial.
Con el pleno empleo productivo, se produce una alteración fundamental en la relación trabajo-capital; los sueldos dejan de ser fijados por acto de voluntad del empleador, para que sean definidos por el mercado. No será necesario el establecimiento de una base mínima para el sueldo.
Esta sistemática es expansionista y distributivista, simultáneamente.
Más trabajadores se incorporarán al mercado de trabajo, o sea, a la población económicamente activa, en condiciones de dignidad y progreso.
Con la capitalización espontánea de la agricultura, el desarrollo de este sector se queda vinculado a los demás sectores de la economía, es decir, se consiguen los resultados objetivados por la reforma agraria, tierra para quien trabaja, sin violentar principios éticos y respetando el derecho a la propiedad.
La reforma urbana también será invexorable, pues el cuesto social empotrado en el proceso productivo irá onerar las empresas de alta demanda de mano-de-obra localizadas en los grandes centros urbanos donde el cuesto de nutrición, salud y educación es más grande. En busca de maximizar el lucro en un mercado competitivo, estas empresas se localizarán en puntos lejos de los grandes centros urbanos, llevando en el bagaje la escuela y el hopital y la descentralización será inevitable, pues el cuesto social será uno de los factores locacionales. El aparcamiento y reversión del flujo migratorio promoverán un equilibrio de la ocupación del suelo rural y urbano con evidentes ventajas para la calidad de vida.
El régimen humanista vincula el lucro económico al cuesto social, o la rentabilidad del proceso productivo depende de la optimización de nutrición, salud y educación, de esta forma, el poder económico pasa a trabajar en favor de la sociedad, no por solidaridad, sino por interés económico.
Así es que, los sectores de saneamiento básico: agua y alcantarilla, habitación, transporte, medio ambiente y todos los demás que, de alguna forma, influyen en lo bienestar de la comunidad, pueden ser operados en bases puramente comerciales por la iniciativa privada en un régimen competitivo, con capitalización a través del mercado de acciones y precios y tarifas que permitan rentabilidad, pues todas las clases sociales tendrán acceso a estos bienes y servicios.
En la verdad, el régimen humanista, al igualar las oportunidades a todos, permite la riqueza y prohíbe la pobreza.
El mercado económicamente activo pasa a ser toda la sociedad y la producción y distribución de bienes y servicios a cargo de la iniciativa privada operando en un mercado competitivo y pleno empleo de la actividad humana. Tendremos un mundo digno de orgullo y admiración de nuestros hijos y generaciones futuras.
La previdencia social puede ser totalmente privatizada, donde las personas deciden por libre escoja sus planes previdenciarios o aplicar por cuenta propia su ahorro para consumo en la vejez.
Con reglas socio-económicas estables y duraderas, o sea, precios y sueldos totalmente libres, todo el ahorro de la sociedad es llevada directamente del ahorrador para el proceso productivo a través del mercado de acciones, contribuyendo, de esta forma, para la generación de empleos productivos y elimanándose toda el intermedio financiero. Tendremos una sociedad de máxima eficiencia y eficacia, productiva y distributiva, donde pobres y ricos tendrán idénticas oportunidades.
Al inviabilizar el intermedio financiero, se inviabiliza el crédito al consumo o el precio determinado por el productor en función del cuesto, lo que conducirá el proceso productivo a dimensionar sus bienes y servicios en función del poder adquisitivo del mercado. Esto es, productos más simples y más baratos.
Lo que es significativo en esto es que la regla humanismo mantiene la alocación de recursos financieros en la inciativa privada, o, bajo la limitación de la inexorable ley de oferta y procura en lugar de transferirlo al Estado, donde predomina la cambiante e inestable ley de la voluntad humana.
La entrada de contigentes marginalizados en le mercado de trabajo permitirá que las sociedades endeudadas interna y externamente salden sus compromisos que esta incompetente generación asumió y, a parti de ahí, los mercados se abrirán en nivel internacional, permitiendo la libre producción y circulación de riquezas. El proceso económico no tiene nacionalidad, esto es invevitable.
Terminan también las inconcebibles y humillantes negociaciones de deuda externa, donde las sociedades endeudadas son sometidas a las políticas alienígenas, basadas en falsas teorías que resultan en sucesivos fracasos.
El deporte tendrá un extraordinario desarrollo; muy temprano el proceso productivo percibirá la influencia del deporte en la salud humana, o sea, será más barato invertir en deporte que comprar medicinas. El deporte competitivo que ha encantado el mundo, a través de las Olímpiadas y demás eventos internacionales, sirve de balizador e inspiración para prever lo que será la tecnología desarrollada en una coyuntura competitiva. El ser humano supera sus propios límites.
Satisfechas las necesidades fisiológicas, el ser humano parte en busca de alimento para el espírito, y las demostraciones cultrurales en todas sus expresiones tendrán un mercado del tamaño de la población.
Nuestro alimento será nuestra medicina, como quería Hipócrates, pues el proceso productivo es muy competente en la optimización del binomio nutrición-salud cuando el lucro está en juego.
La comercialización de los productos agropecuarios y de nutrición será profundamente alterada, fluyendo directamente del productor al consumidor, es decir, capitalizando directamente el sistema productivo y eliminando intermedios indeseables.
Más empleos, nivel ascendente de sueldos, menos impuestos, menos violencia, menos cárceles, en un proceso continuo, donde el ser humano, independente, activo y productivo hace su propia historia.
En el campo político, el poder legislativo y judiciario se fortifican, mientras el ejecutivo se enfraquece, dejando a cargo de la iniciativa privada la producción y distribución de todos los bienes y servicios.
Esto va a alejar todos los aventureros, demagogos y oportunistas que pierden el interés al no disponer más de recursos financieros para alocación por actos de voluntad propia.
La seriedad regresa a la actividad política con personas competentes en la legislación y resolución de conflictos en los contratos sociales en favor de la comunidad. El político será respetado por la competencia y no por su poder de distribución de favores. El sufragio universal y la libre imprensa son soluciones infalibles para esta depuración. Tendremos, entonces, la democracia del pueblo, por el pueblo y para el pueblo, donde nosotros, el pueblo, decidimos nuestro propio destino conforme el referencial individual, insustituible e indelegable de cada uno en la busca de la felicidad.
Los derechos humanos, cantados en prosa y verso en las bien intencionadas declaraciones universales serán finalmente viabilizados financieramente, resultando componentes socio-económicos justos e políticamente democráticas.
La inflación desaparece definitivamente del vocabulario económico pues se ocultan todas sus causas estructurales que estimulan las presiones de derecha, de izquierda y de la tecnocracia sobre el previsión de cuesto público.
En otras palabras, acaban las presiones del Estado empresario para inversiones, del Estado social para subsidios sociales y del Estado tecnocrático para emisión de moneda y endeudamiento. En el régimen humanista la producción y la distribución de bienes y servicios son totalmente privatizadas. Con esto el gobierno pierde su función económica, incluso de emisión de moneda, donde el medio circulante es proveído por las acciones de las empresas. Es decir, las personas utilizarán las acciones para cambio de bienes y servicios que representan de forma inequívoca y legitima el capital que es el trabajo productivo.
Las sugerencias de ADAM SMITH se revisten de un oportuno consejo a los dirigentes del régimen humanista:
“Consiste, por lo tanto, gran presunción e impertinencia por parte de los reyes y ministros pretender regulamentar la economía de los particulares y restringir sus costos, sea por medio de leyes santuarias, sea prohibiendo la importación de productos de lujo extranjeros. Son siempre ellos, y sin excepción, los que más gastan en la sociedad. Ellos que miren pues por sus propios costos, y que dejen los particulares mirar por las suyas. Si su extravagancia no arruinar el reino, no será la de sus súbditos que lo arruinará”.

EN OTRO TRECHO, SMITH DESTACA:
“El estadista que pretiende determinar a las personas de que manera ellas deben emplear su capital, no sólo estará sobrecargándose con un cuidado desnecesario, sino también asumirá una autoridad que jamás podría ser seguramente fiada a una simples persona, ni tampoco a cualquier consejo o senado, y que en ninguna parte será peligrosa como en las manos de un hombre que tiene bastante insensatez y presunción para juzgarse apto a ejercerla”.

Cuando nosotros, el pueblo, podamos decidir libremente donde alocar nuestro ahorro, se queda inviabilizada la corrida armamentista.
Aunque los medios propuestos por el régimen humanista sean distintos de las demás corrientes filosóficas, los resultados objetivados atienden indistintamente todo espectro político vigente: conservadores, liberales, trabajistas, demócratas, comunistas, socialistas, conservacionistas y tantos otros más.
Estos resultados serán alcanzados en toda su plenitud en un tiempo no superior a 20 años que es el tiempo que los niños que nacen hoy lleguen al mercado de trabajo. La fase de transación exige mucha cautela en la manutención del equilibrio social.
Antes de todo, esta propuesta y previsión de resultados deben ser discutidas exaustivamente por todos aquellos que usan la inteligencia como instrumento de trabajo.
Existe solución. Los lugares más calientes del infierno están reservados a los indefinidos, pasivos y oportunistas.
El régimen humanista está volcado, antes de nada, para el ser humanao y el desarrollo de todas sus potencialidades, está basado en una concepción filosófica mucho más próxima de aquella en que nosotros, seres humanos, fuímos puestos en este planeta, donde no había enfermedad, hambre, miseria, analfabetismo y tampoco acumulación de capital. La naturaleza nos ofreció todo, gratuitamente. Con la naturaleza nos nutrimos, nos sanamos y aprendemos, observándola, a producir bienes y servicios útiles a nosotros mismos, con total libertad para creación y reproducción.
Esto exige una profunda reflexión por parte de aquellos que detienen resoponsabilidad en la conducción de las sociedades.
Antes que sea demasiado tarde, es necesario voltar a las orígenes para merecer el futuro.