quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Correspondências enviadas ao Mundo Rotário:


Caro Líder Rotário,
Apos uma magnífica semana de treinamento em San Diego, estou convencido que algo está errado no sistema em que vivemos. Pobreza generalizada em todo o mundo e Rotary parece ser uma grande draga coletando as vitimas do sistema: crianças de rua e de alto risco, jovens usando drogas, famílias desajustadas e assim por diante. A questão é: nós rotarianos estamos prontos para atender esta crescente demanda mundial ou seria melhor focar sobre os erros do sistema que não provê adequada nutrição, saúde e educação para nossas crianças. Se sua visão coincide com esta ultima, por favor, analise minha tese acadêmica anexa. Estou certo que iríamos reduzir de forma considerável nossa tarefa rotariana. Estamos orgulhosos de nossa promessa de manter focado ate que consigamos extinguir o vírus selvagem da pólio, entretanto, sugiro fortemente que “Inclusão social” se constitua nossa próxima grande bandeira ou programa institucional. Soube através de DGE da Finlândia que os 6 governadores de lá estão propondo ao RI “Mudanças climáticas”para ser considerado como próximo programa rotario mundial, entretanto entendo que inclusão social abrange mudança climática.

“Foi atribuída a nós a tarefa de manter a ordem e a decência nesse nosso pequeno e aconchegante mundo” – esta foi a mensagem do fundador de Rotary Internacional – Paul Harris - na Convenção de 1935 no México.
Estou certo que minha geração e muitas outras estão cansadas de ler as bem intencionadas Declarações universais de direitos humanos, Objetivos do Milênio e tantas outras mais – estes documentos trazem em seu conteúdo um consenso universal de que nossas crianças precisam ter acesso a nutrição, saúde e educação – condição “sine qua non” para sobrevivência e progresso. Entretanto muito pouco se progrediu neste campo. A tecnologia humana consegue levar um homem a lua e não conseguiu traçar regras de convivência que permitam a todos usufruírem de seus resultados – o desenvolvimento só tem significado e valor se todos puderem se beneficiar dele.
Tenho muito orgulho do trabalho de Rotary com seus milhares de projetos humanitários, entretanto nossa instituição tem estrutura e esta pronta para colocar em discussão na agenda mundial um sistema de convívio humano que permita a todos se beneficiarem do progresso. Penso que as linhas básicas desta discussão devam considerar:
Economia de mercado é um modelo superior de convivência humana – planejamento centralizado é um sofisma de ditadores mal intencionados – isto significa que o sistema tributário deve ser repensado – é um instrumento antidemocrático por excelência – coloca recursos compulsoriamente de todos para uns poucos decidirem sobre sua destinação – isto viabilizou todos os grandes conflitos mundiais e inconseqüentes abusos de poder.
Estado intervem na economia porque três setores – agricultura, saúde e educação – não andam sozinhos – vale dizer – a comida, saúde e escola de nossas crianças – capitalismo considera que fabricar computadores é uma atividade privada e fabricar saúde é responsabilidade do Estado!!! Porem o Estado não gera recursos – ele vai buscar na iniciativa privada para bombear recursos para estes três setores – este é um bombeamento de baixa eficiência porém necessário. Considera ainda que a fome das pessoas varia de acordo com forças de mercado – o que não é verdade - nutrição e saúde são necessidades biológicas que precisam ser satisfeitas para haver trabalho humano. Acesso ao sistema educacional é uma condição de progresso e precisa ser assegurado independente de poder aquisitivo.
Estes são os balizadores do meu trabalho acadêmico anexo – uma proposta de Pacto social entre trabalhadores, empresários e governo. Será gratificante ouvir seus comentários sobre o tema.
Finalmente uma mensagem de nosso fundador Paul Harris na Convenção de 1921 em Edimburgo, Escócia:
“Muito se disse desde o inicio da civilização. A meu ver, no entanto, se existe uma qualidade que distingue o Rotary das demais organizações, é sua capacidade de agir”
Se nada for feito continuaremos declamando retoricamente os direitos universais de nossas crianças – é preciso ação.
Saudações rotarias

Ronaldo Campos Carneiro
Governador eleito 2008-9 – Distrito 4530
rcarneiro@salutecafe.com.br
Brasilia – DF - Brasil
Dez- 2007
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Dear Rotarian Leader,
After a wonderful week of training, where I'm convinced that something is wrong in the system we're living. Too much poverty all over the world and Rotary seems to be a big drag collecting victims of the system: homeless and at risk children, teenager using drugs, unadjusted families and so on. The question is: we Rotarians are ready to meeting world's increasing demands or we'd better to focus in what's wrong in the system that doesn't provide adequate food, health and education to our children. If your vision is the last one, please take a look in my academic thesis below – I'm sure that we'll gonna reduce our Rotarian job. We are proud of our promised to stay focused until there is no more wild poliovirus, but I strongly suggest "Social Inclusion" as our next big flag or institutional program. Let's "Making dreams real"
"We have received the task of keeping order and decency in this small and cozy world of ours". This was the message delivered by the founder of Rotary International, Paul Harris, during the 1935 Convention in Mexico City. I am myself convinced that our generation and many others are tired of reading the well-intentioned Universal Declarations on Human Rights, on the Objectives for the Millennium and so many others.

Those documents incorporate a universal consensus that our children must have access to nutrition, health and education, the "sine qua non" conditions for their survival and progress. However, we have advanced very little in this field. Human ingenuity could take man to the moon and bring him safely back, but it has not established social rules of coexistence permitting the extension of the benefits of progress to all: development is only valuable and meaningful when all human beings can profit from it.
I am very proud of Rotary's work in its thousands of humanitarian projects. Our organization has a strong structure spread world-wide and is capable to include in the world's agenda a system of human coexistence permitting the extension of the benefits of progress to all.
I think that the guidelines for this discussion should include:
Market economy is a superior model for human coexistence. Central planning is a fallacy of ill-intentioned dictators. This means that tax system must be re-ordained: it is a typically undemocratic instrument, when it compulsorily puts the resources of all citizens in the hands of a few in Government to decide on their allocation. This has brought about the great world conflicts and many inconsequential abuses of power in history.
The State intervenes in the economy because three sectors of it: agriculture, health and education will not advance by themselves. That is to say: the food, the health services and the schooling needed by our children depend on that taxing system. Capitalism interprets that manufacturing computers is a private initiative, but that providing health and education is a State-only responsibility.
But the State itself does not generate resources: it collects taxes from private initiative to pump them into those three sectors. This is a necessary but inefficient pumping mechanism. This system also considers that people's hunger varies according to market forces, and that is not true. Nutrition and health are biological necessities that must be satisfied to permit human work. Access to the educational system is a pre-condition for progress and must be ensured independently from the purchasing power of citizens.
These are the basic lines of my academic thesis below: the proposal of a Social Pact including workers, entrepreneurs and the Government, under a new social contract. I will be extremely thankful to receive your comments on my ideas.
To conclude, I would like to quote our founder Paul Harris's words in the 1921 Convention in Edinburgh, Scotland:
"Much has been said since the beginning of civilization. In my view, however, the quality distinguishing Rotary from all other organizations is its power to act".
If we do nothing, we will just keep proclaiming the universal rights of our children rhetorically. But we are confronted with an urgent need for action.
Ronaldo Campos Carneiro - 4530 DG 2008-09 - December 2007
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Caro Lider Rotario,

Tras una magnífica semana de entrenamiento en San Diego, estoy convencido de que algo está equivocado en el sistema en que vivimos. La pobreza generalizada en todo el mundo y Rotary parece ser una gran draga colectando las víctimas del sistema: niños en la calle, jóvenes adictos, familias desestructuradas y tantas cosas más. La cuestión es: nosotros, rotarianos, estamos listos para atender esta creciente demanda global o sería mejor focalizar sobre los errores del sistema que no proviene nutrición adecuada, salud y educación para nuestros niños. Si su visión coincide con esta última, por favor, analise mi tesis académica anexa. Estoy cierto de que iríamos reducir de forma bastante considerável nuestra tarea rotariana. Estamos orgullosos de nuestra promesa de mantener focalizado hasta que consigamos extinguir el virus salvaje de la polio, sin embargo, sugiero fuertemente que la “Inclusión social” se constituya nuestra próxima gran bandera ou programa institucional. Supe a través de DGE de Finlandia que los 6 gobernadores de allá están proponiendo al RI “Cambios climáticos” para que sea considerado el próximo programa rotario mundial, sin embargo entiendo que la inclusión social abarque cambio climático.

“Se atribuyó a nosotros la tarea de mantener el orden e la decencia en ese nuestro pequeño y acogedor mundo” – ésta fue el mensaje del fundador de Rotary Internacional – Paul Harris – en Convención de 1935 en México.
Estoy cierto de que mi generación y muchas otras están cansadas de leer las bien intencionadas Declaraciones Universales de Derechos Humanos, Objetivos del Milenio y tantas otras más – estos documentos traen en su contenido un consenso universal de que nuestros niños necesitan tener acceso a la nutrición, salud y educación – condición “sine qua non” para la superviviencia y progreso. Sin embargo poco se progresó en este campo. La tecnología humana consigue llevar un hombre a la luna, pero no consiguió trazar reglas de convivencia que permitan a todos que usufructen de sus resultados – el desarrollo sólo tiene significado y valor si todos se beneficien de él.
Tengo mucho orgullo del trabajo de Rotary con sus miles de proyectos humanitarios, nuestra institución tiene estructura y está lista para poner en discusión en la agenda mundial un sistema de convivio humano que permita a todos que se beneficien del progreso. Pienso que las líneas básicas de esta discusión deben considerar:
Economía de mercado es un modelo superior de convivencia humana – planeamiento centralizado es un sofisma de dictadores mal intencionados – es decir, el sistema tributario debe ser repensado – es un instrumento antidemócrata por excelencia – pone recursos compulsoriamente de todos para que pocos decidan sobre su destino – eso viabiliza todos los grandes conflictos mundiales e inconsecuentes abusos de poder.
Estado interviene en la economía porque tres sectores – agricultura, salud y educación – no caminan solos – vale resaltar – la comida, la salud y la escuela de nuestros niños – capitalismo considera que fabricar ordenadores es una actividad privada y fabricar salud es responsabilidad del Estado. No obstante el Estado no genera recursos, sino los busca en la iniciativa privada para estos tres sectores – este es un procedimiento poco eficiente, pero necesario. Considera aún que la hambre de la personas sufre variación de acuerdo con las fuerzas de mercado – lo que no es verdad – nutrición y salud son necesidades biológicas que necesitan ser satisfechas para que haya trabajo humano. Acceso al sistema educacional es una condición de progreso y necesita ser asegurado independente de clase social.
Estos son los balizadores de mi trabajo académico anexo – una propuesta de Pacto social entre trabajadores, empresarios y gobierno. Será gratificante oir sus comentarios acerca del tema.
Finalmente un mensaje de nuestro fundador Paul Harris en la Convención de 1921 en Edimburgo, Escocia:
“Mucho se dice desde el inicio de la civilización. Desde mi punto de vista, sin embargo, si existe una cualidad que distingue Rotary de las demás organizaciones, es su capacidad de reaccionar”.
Si no hacemos nada, seguiremos declamando retoricamente los derechos universales de nuestros niños – es necesario reaccionar.

Nuestro saludo
Ronaldo Campos Carneiro
4530 DG 2008-09
rcarneiro@salutecafe.com.br
Brasilia, D.F., Brazil
Dez -2007
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Dear Rotarian Leader,

"We have received the task of keeping order and decency in this small and cozy world of ours". This was the message delivered by the founder of Rotary International, Paul Harris, during the 1935 Convention in Mexico City.
By the end of 2007 I have sent an academic work of mine to Rotarian leaders around the world with “Reflections about Democracy, Capitalism and Socialism” and a suggestion of “Rotary – future vision”. During the year we faced a financial world crisis, which makes this suggestion even more present that is the reason I am sending it again to you.
During last International Assembly in San Diego, in a private meeting with RI secretary-general Ed Futa, I raised the topic and forward my academic paper to expressive Rotarian leaderships who understood how deep was the proposal.
Some of former RI president:
Wilf Wilkinson had supported me discussing the issue, recognizing that for billions of people in the world reality is not so fair and should be changed, specially if we want a lasting peace on Earth.
Cliff Dochterman – sensible and wise, exposed his vision about the causes of poverty,
Glenn Estess and Bill Boyd also reflected on the proposed ideas.
Outstanding Rotarian leaders:
Sakuji Tanaka, Gerson Gonçalves, Raffaele Pallota, Mario Antonino and Günter W. Pollack were stimulating speakers as well as other Rotarian leaders from several countries.
I think that as Rotarians we have unique conditions due to the credibility conquered in these 104 years in 208 countries to give our contribution make equal our children’s opportunities and to reach world peace. If we believe that something must be done to our children, and nobody came to this earth to survive by charity – I´m proud of our thousands of Rotary humanitarian projects around the world!!! But job opportunities must be open and our Rotarian task will be reduced – As World humanitarian leaders let me suggest discussions about system of convivence – to set in the world agenda - something is wrong!!! And the time is now – due to international crisis – problem is too huge only to economists, thinkers from all sciences must cooperate and Rotary as a world leadership has an outstanding role on that.
I aim to speak to people’s reason, not emotion – socialism fell down along with Berlin Wall in 1989 and the capitalism has its bases being ruined with this world crisis. We have to go back to Adam Smith’s topics and proposals at Scotland on the end of 18th Century and combine them with Karl Marx’s proposals of the end of 19th Century – in other words, to reach Marx’s ends using Smith’s means. Thus burring at last Bretton Woods monetary ideas – a historic mistake to make possible have government on economy – this theory only led to commitment solution between stagnation and inflation throughout its 64 years in use – an offense to human intelligence beside generating a terrible and growing social exclusion.
It is a simple idea: if private productive process embrace social responsibilities of nutrition, health and education buying for free market price to all dependents, the sectors of agriculture, health and education will gain their own energy and wont need government support anymore – thus government can reduce taxes and make it possible this humanist system. The proposal is based on a new concept of human work as process of energy transformation – people can only work if they have human energy granted: food, health and education – that become “sine qua non” conditions for work to exist.
This would make real the so well intended Declaration of Human Rights, as well as the Declaration of the rights of the Child, the Millennium Objectives and many others. From Economy point of view, we would be back to the conditions at the end of 18th Century with plain productive employment, government out of economy and aggregating the main Marxist critic. Independent, active and productive human being can make his own history. I shall mention the contributions of the lady of European economy Joan Robinson and the Austrian economists Ludwig Von Hayek and Von Mises.
Any person elected directly or indirectly has the right to presume racial superiority, however the system shall not allow the viability of this will. It was tax system, typically undemocratic instrument, when it compulsorily puts the resources of all citizens in the hands of a few the responsible for all world conflicts – the recent lessons were not learned – we are as vulnerable as we were in the past. When people can be able to decide freely where to invest the resources, the conflicts have no viability. Peace is possible and reachable if this huge quantity of resources on governments’ hands were distributed by society. There are only two ways of appropriating resources in a society: through the inexorable law of supply and demand – market – that nobody controls or through human willing – government – it is a must to reduce human interference on management of society’s resources.
The work below shows the causes of government interference on economy (agriculture, health and education), the inefficiency of right instruments (providing state) and left (assistentialist state) as well as of government’s bureaucrats and politicians. If nothing is done, the State needs to increase its participation on economy – the proposal aims to break and reduce this uncomfortable presence – in other words, if the opportunities do not become even it will be more and more necessary to have this inefficient pumping from rich to poor.
There is a solution. The hottest places in hell are reserved to hesitant, passive and opportunist ones. This demands a deep reflection from those who have the responsibility on society’s conditions.
Before it is too late, it is necessary to go back to the origins to deserve tomorrow.
These are the boundaries of my academic work below – a proposal of Social Pact between workers, business men and government. I will be glad to receive your comments on this issue.
To conclude, I would like to quote our founder Paul Harris's words in the 1921 Convention in Edinburgh, Scotland:
"Much has been said since the beginning of civilization. In my view, however, the quality distinguishing Rotary from all other organizations is its power to act".
If we do nothing, we will just keep proclaiming the universal rights of our children rhetorically. But we are confronted with an urgent need for action.
My whishes of Success, Health and Peace on this incoming year. May God bless our children.
Ronaldo Campos Carneiro
4530 DG 2008-09
rcarneiro@salutecafe.com.br
Brasilia, D.F., Brazil
December - 2008.



Caro Governador
“Foi atribuída a nós a tarefa de manter a ordem e a decência nesse nosso pequeno e aconchegante mundo” – esta foi a mensagem do fundador de Rotary Internacional – Paul Harris - na Convenção de 1935 no México.
No final do ano passado, enviei trabalho acadêmico de minha autoria para lideres rotários do mundo, contendo uma “Reflexão sobre democracia, capitalismo e socialismo” e uma proposta de “Rotary – visão de futuro”. No decorrer deste ano tivemos a crise financeira mundial – o que torna esta proposta mais atual do que nunca, motivo pelo qual a estou reenviando. Durante a ultima Assembléia Internacional em San Diego, numa reunião privada com secretario geral de RI Ed Futa – expus o tema e divulguei para expressivos lideres rotários que entenderam a profundidade da proposta:-
Ex presidentes de RI:
Wilf Wilkinson – muito me estimulou a discutir o tema, reconhecendo que, para bilhões de pessoas neste mundo a realidade não é muito justa, e deve mudar particularmente se desejarmos uma paz duradoura em nosso mundo.
Cliff Dochterman – sensível e experiente, externou sua visão sobre as causas da pobreza.
Glenn Estess e Bill Boyd também refletiram sobre as idéias propostas.
Líderes rotários de destaque:
Sakuji Tanaka, Gerson Gonçalves, Raffaele Pallota, Mario Antonino e Günter W. Pollack foram estimulantes interlocutores alem de lideres rotários de diversos países do mundo.
Como rotarianos, reunimos condições únicas pela credibilidade conquistada ao longo de 104 anos em 208 países para dar nossa contribuição visando igualar as oportunidades para nossas crianças e alcançar a paz mundial. Se nós acreditamos que algo precisa ser feito para nossas crianças e ninguém vem a este mundo para viver de caridade – tenho orgulho dos milhares de projetos humanitários de Rotary em todo o mundo!!! Mas oportunidades de trabalho precisam ser criadas e a melhor maneira de fazer isto é ter uma economia livre – nossa tarefa rotária será substancialmente reduzida. Como lideres humanitários mundiais permita-me sugerir discussões sobre os sistemas de convivência humana – e colocar isto na agenda mundial – algo esta errado!!! E o tempo é agora devido a crise mundial – problema é enorme para ser deixado só para economistas; pensadores de todas as áreas devem cooperar e Rotary tem um importante papel a desempenhar – verdadeiros lideres tem o dever de se pronunciar para honrar nosso fundador Paul Harris.
Procuro falar para a razão e não para emoção das pessoas – socialismo desmoronou com a queda do muro de Berlin em 1989 e capitalismo está ruindo suas bases teóricas com esta crise mundial. Temos que voltar às discussões e propostas de Adam Smith na Escócia do final do século XVIII agregando propostas de Karl Marx ao final do século XIX – em outras palavras, atingir os fins de Marx usando os meios de Smith – e enterrando definitivamente as propostas monetaristas de Bretton Woods – um erro histórico ao viabilizar o governo na economia – esta teoria só conseguiu uma solução de compromisso entre estagnação e inflação ao longo de seus 64 anos de operação – uma ofensa a inteligência humana, alem de gerar uma terrível e crescente exclusão social.
A proposta é simples: se o processo produtivo privado assumir responsabilidades sociais de nutrição, saúde e educação, comprando a livre preço de mercado, a todos os dependentes, os setores de agricultura, saúde e educação ganham vigor próprio e não necessitam mais de apoio governamental – desta forma o governo pode reduzir a tributação e viabilizar este regime humanista. Proposta é baseada num novo conceito de trabalho humano como processo de transformação de energia – as pessoas só podem trabalhar se estiverem com energia humana assegurada: comida, saúde e educação – que passam a ser condições “sine qua non “ para haver trabalho - não é caridade, e tampouco assistencialismo!! Isto permite viabilizar a bem intencionada Declaração Universal dos direitos humanos, da infância e do adolescente, Objetivos do milênio e tantas outras mais. Do ponto de vista econômico, retornamos as condições do final do século XVIII com pleno emprego produtivo, governo fora da economia, agregando a principal critica marxista. Ser humano independente, ativo e produtivo faz sua própria historia. Devo mencionar as contribuições da saudosa dama da economia européia Joan Robinson e dos economistas austríacos Ludwig Von Hayek e Von Mises.
Qualquer pessoa, eleita direta ou indiretamente, tem o direito de pressupor superioridade racial, porem a sistemática não deve permitir viabilizar esta sua vontade. Foi o sistema tributário, antidemocrático por excelência, pois coloca recursos de todos nas mãos de poucos, o responsável por todos os conflitos mundiais – as lições recentes não foram apreendidas – estamos tão vulneráveis quanto estávamos no passado. Quando “nós o povo” pudermos decidir livremente onde aplicar nossos recursos, os conflitos ficam inviabilizados. A paz é possível e alcançável se esta quantidade enorme de recursos em poder dos governos for distribuída pela sociedade. Só existem duas formas de apropriação de recursos numa sociedade: através da inexorável lei da oferta e procura – livre mercado - onde ninguém controla ou através da vontade humana – governo. Urge reduzir a interferência humana de governos na gerencia de recursos da sociedade.
O trabalho abaixo, mostra as causas da intervenção do governo na economia (agricultura, saúde e educação), a ineficácia dos instrumentos da direita (estado provedor) e esquerda ( estado assistencial) bem como dos burocratas de governo e políticos. Se nada for feito, o estado precisa crescer sua presença na economia – proposta busca frear e reduzir esta indesejável presença do estado – em outras palavras, se não forem igualadas as oportunidades, cada vez mais será necessário um ineficiente bombeamento de recursos de ricos para os pobres.
Existe solução. Os lugares mais quentes do inferno estão reservados aos indefinidos, passivos e oportunistas. Isto exige uma profunda reflexão por parte daqueles que detém responsabilidade na condução das sociedades.
Antes que seja tarde demais, é preciso voltar às origens para merecer o amanhã.
Estes são os balizadores do meu trabalho acadêmico abaixo – uma proposta de Pacto social entre trabalhadores, empresários e governo. Será gratificante ouvir seus comentários sobre o tema
Finalmente uma mensagem de nosso fundador Paul Harris na Convenção de 1921 em Edimburgo, Escócia:
“Muito se disse desde o inicio da civilização. A meu ver, no entanto, se existe uma qualidade que distingue o Rotary das demais organizações, é sua capacidade de agir”
Se nada for feito continuaremos declamando retoricamente os direitos universais de nossas crianças – é preciso ação.
Desejo sucesso, saúde e paz no ano que se inicia.
Deus abençoe nossas crianças
Saudações rotárias

Ronaldo Campos Carneiro
Governador 2008-9 – Distrito 4530
rcarneiro@salutecafe.com.br
Brasilia – DF – Brasil
Dez- 2008


Dear Rotarian leader – after watching the movie “Slum dog millionaire” about poverty in Mumbai – India, my heart and soul wrote the text below, focused on Rotary responsibility towards children's lives. Please, take a look at the text below. As Rotary district governor I´m convinced that something must be done to give opportunity to children all over the world. Your comments will be welcome. Cordially.
Ronaldo Carneiro – 4530 DG – 2008-9


Dear Rotarian Leader

World Awareness - a Goal to be Pursued

"How can we have peace in the world, if so many people go to bed with an empty stomach?" Kenny, President of Rotary International for 2009-10, asked the new Governors in the International Assembly in San Diego, California, last January. This concern of our next President is in tune with the minds and hearts of all those responsible for our institution. In other words: shall we obtain world awareness while living in a reality that generates vast social exclusion? Have some of us been privileged with divine protection, to have access to nourishment, health and education, so as to compete in special conditions? Do we have capitalist and socialist human beings, with different needs? Do some citizens come to the world to live from charity while others live ostentationally? Whatever the answers to these questions, nothing can replace freedom. Democracy is the key word - though all speak of it. I think that free elections and a free press are conditions necessary, but not enough for a true democracy.

The de-concentration of financial resources now in the hands of governments will complete conditions for a society to be considered democratic. It was a vast amount of financial resources available to the state that made possible all the world conflicts, that allowed inconsequential dictators to go ahead with their false assumption of superior races or ideologies. The hypertrophy of the executive power, with vast amounts of resources to be allocated by acts of human will stimulates unscrupulous politicians to search power at any cost, "not disdaining, in certain cases, to establish an alliance with cheating, fraud and corruption", in the words of Vilfredo Pareto. Their official speech addresses democracy, but their methods result inevitably in filling the coffers of the state.

We are living the consequences of monetarism, that places abundant money in the hands of politicians and bureaucrats, but scarce food in the mouth of children. These monetarist proposals of Bretton Woods were a historical mistake when they determined how the economy should be governed. This theory only obtained a compromise solution between stagnation and inflation along its 64 years in operation - an offense to human intelligence, that also generated a terrible and growing social exclusion. Private initiative, operating on a strong social anchor in a free market, is the only formula for full productive employment. To insist on the presence of governments in the economy means to keep believing in the carbonization of our energetic matrix, while forgetting innumerable other sources: solar, eolic, biomass, etc. Such a posture will only take whole societies to political dependence on the unconfessable will of some powerful cartels.

"In 2008-09 I will propose to put children at the top of our attentions, they are the most precious resource of humanity". These were the words of our President for 2008-09, Dong Kurn Lee. How many geniuses like Leonardo da Vinci get lost for lack of an opportunity? This paradox transformed the democratic regime "of the people, by the people and for the people" in the autocratic rule of a regime "for the people", where the destiny of those governed depends on the virtue of those in power. As long as our systems for human coexistence generate "victims", that is, children without access to nourishment, health and education, we Rotarians will be working to rescue these victims of our system.

I am very proud of this humanitarian work done by Rotary, through hundreds of projects around the world. But to question the causes of poverty and to search for solutions is part of the attention of responsible and well-meaning Rotarians. "We have been granted the task of keeping order and decency on this small, cozy world". This was the message of the founder of Rotary International, Paul Harris, in the 1935 Convention in Mexico. After all, we must dream, and real happiness consists in making our dreams come true. World awareness is our focus. Congratulations on the 23rd of February. What would happen to children with poliomyelitis if Rotary did not exist? In these 104 years, we have much to be proud of. I wish continued success to each of you.

Ronaldo Campos Carneiro, march 2009

Governor 2008-09 - District 4530

Compreensão mundial – uma meta a ser perseguida

"Como pode haver paz no mundo, quando tantas pessoas vão dormir com o estômago vazio?" Kenny, presidente RI 2009-10, perguntou aos governadores entrantes reunidos na assembléia internacional, em San Diego, na Califórnia - USA, em janeiro ultimo. Esta reflexão de nosso próximo presidente acompanha as cabeças e mentes pensantes e responsáveis de nossa instituição. Em outras palavras: será que conseguiremos a compreensão mundial enquanto vivermos numa conjuntura que gera uma vasta exclusão social? Será que alguns foram privilegiados por eleição divina? que conseguem acesso a comida, saúde e educação e, portanto conseguem competir em condições privilegiadas? Será que existe o ser humano capitalista e o socialista? Com distintas necessidades? Alguns vem ao mundo para viver de caridade e outros para viver de ostentação? Qualquer que seja as respostas a estas perguntas nada pode substituir a liberdade – democracia é a palavra chave – embora todos falem em nome dela – penso que eleições e imprensa livre são condições necessárias, porem não suficientes, a desconcentração de recursos financeiros nas mãos de governos completa as condições para que uma sociedade seja considerada democrática. Foi esta quantidade enorme de recursos financeiros em poder do estado que viabilizou todos os conflitos mundiais, que permitiu que ditadores inconseqüentes viabilizassem suas inconfessáveis e falsas pressuposições da existência de raças superiores. O inchaço do poder executivo, ou a enorme quantidade de recursos financeiros em poder do Estado a serem alocados por atos de vontade humana estimula uma corrida desenfreada em políticos inescrupulosos que buscam o poder a qualquer custo, onde "não desdenham, em certos casos, alianças com a trapaça, fraude e corrupção“ usando as palavras de VILFREDO PARETO. O discurso é a democracia, porém os métodos utilizados conduzem, inevitavelmente, a encher os bolsos do Estado.
Vivemos as conseqüências do monetarismo que coloca muito dinheiro nas mãos de políticos e burocratas e pouca comida na boca de crianças. Estas propostas monetaristas de Bretton Woods foram um erro histórico ao viabilizar o governo na economia – esta teoria só conseguiu uma solução de compromisso entre estagnação e inflação ao longo de seus 64 anos de operação – uma ofensa a inteligência humana, alem de gerar uma terrível e crescente exclusão social. Iniciativa privada com forte ancora social operando num livre mercado, é a única fonte geradora de pleno emprego produtivo. Insistir na presença do governo na economia significa continuar acreditando na carbonização da matriz energética esquecendo inúmeras outras fontes: eólica, biomassa, solar, etc, levando sociedades inteiras a dependência política de inconfessáveis vontades de cartéis.
“Em 2008-09, pedirei que coloquemos as crianças no topo das nossas atenções, elas que são o recurso mais precioso da humanidade.” Assim se manifestou nosso presidente 2008-9 RI - Dong Kurn Lee . Quantos gênios da humanidade tipo Leonardo da Vinci se perdem nos descaminhos da falta de oportunidades? Este paradoxo transformou o democrático regime "do povo, pelo povo e para o povo" na autocrática regra de um regime "para o povo", onde a sorte dos governados depende da virtude dos governantes. EUDES DE SOUZA LEÃO PINTO enquanto os sistemas de convívio humano gerarem “vitimas” – crianças sem acesso a comida, saúde e educação, nós rotarianos teremos trabalho para recolher estas vitimas do sistema. Tenho muito orgulho deste trabalho humanitário de Rotary através de milhares de projetos ao redor do mundo. Questionar as causas da pobreza e buscar soluções permeiam as atenções de rotarianos responsáveis e conseqüentes – afinal sonhar é preciso e a verdadeira felicidade esta em tornar nossos sonhos realidades. Compreensão mundial é nosso foco. Salve 23/2 – o que seriam das crianças acometidas de poliomielite se não existisse Rotary? Nestes 104 anos de existência, temos muito que nos orgulhar!!!Sucesso e contem comigo.


Ronaldo Campos Carneiro – março 2009

Governador 2008-09 – Distrito 4530
Brasília – DF- Brasil
rcarneiro@salutecafe.com.br

Rotarian Awareness

A successful enterprise is measured by its buildings, equipment, financial results, human resources and other real assets. For a volunteer association dedicated to humanitarian causes like Rotary, credibility is the greatest asset, together with the quality of its volunteership. That is why we cherish as our tools the rotarian values of integrity, ethics, decency, tolerance and fellowship. It is our duty to keep and if possible to increase the level of credibility built by the generations that came before us. This is a challenging endeavor requiring our determination and awareness. If we can sum up our modus operandi, we are the community's conscience and as such we must act, focussing on the common good.
We lack a structure or budget to act as a governmental agency for education, health or philantropy. So we must each put to work our personal influence on the authorities responsible for those sensitive areas of community need.
This awareness may be brought about through Rotary's public image, in the way our institution is seen by the community. The Public Image Rotarian Group (PIRG), coordinated by Fernando Antonio Quintella Ribeiro in Latin America and RGD Jose Domingos Rabello in Zone 20, under the general coordination of Bob Aitken, promoted an intensive clebration of Rotary's 104th Anniversary on Febrary 23, 2009. During last year's meeting of the Rotary's Public Image Support Group, two ideas appeared forcefully: to unify messages on polio in the whole world and to do in other parts of the world as the English did on the 23rd of February, illuminating their Parliament.
For the first purpose, we could invite personalities who had the disease or who have a relative stricken by polio (like well-known TV anchor Boris Casoy, who had polio and volleyball player Mari, gold-medallist in Beijing, whose mother was a victim of polio and became paralysed). For the second purpose, after the example of illuminating the British Parliament with the Rotarian symbol and the phrase "End Polio Now", what buildings could we use to have the same impact they had in London? In Brasilia we proposed the JK Bridge and invited all clubs to identify places where we can disseminate Rotary's presence on its next anniversary.
Following an initiative by Director Pinho, of the Rotarian Institute of Belo Horizonte, resources for public relations will be made available and our district has qualified to receive grants to disseminate up to 5 projects as models for the rotarian community. Films will be made on them. To come out of the nest and show our face to the non-rotarian community, this is the way to exercise rotarian awareness. Health and succes this year: we are making dreams come true.

Ronaldo Campos Carneiro
Governor 2008-09 , District 4530

February- 2009
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Conscientização rotaria
O sucesso de uma empresa se mede pelos prédios,equipamentos, resultados financeiros, recursos humanos, e demais ativos reais - numa associação de voluntários que se dedica a causas humanitárias, a credibilidade é o maior ativo de nossa instituição ou a qualidade do voluntariado – é por este motivo que os valores rotários devem ser nossas ferramentas: integridade, ética, decência, tolerância, companheirismo – em outras palavras – temos o dever de pelo menos manter e se possível elevar o nível de credibilidade legado pelas gerações que nos antecederam
– trabalho árduo que envolve determinação e consciência rotária. Se pudermos sintetizar nosso modus operandi – somos a consciência da comunidade – e como tal devemos agir – massa pensante focada no bem comum pois não temos nem estrutura e tampouco orçamento para agirmos como agencia governamental de educação ou de saúde ou de filantropia – devemos usar nossa influencia junto as autoridades responsáveis por estas áreas que se constituem nos pontos sensíveis de carência comunitária. Esta conscientização deve-se dar sobretudo através da imagem publica de Rotary ou como somos percebidos pela comunidade – o Grupo Mundial de Apoio à Imagem Pública do Rotary (PIRG, em inglês) coordenado por Fernando Antonio Quintella Ribeiro Coordenador para a América Latina, RGD José Domingos Rabello, coordenador para a Zona 20 tendo como coordenador-geral, Bob Aitken – esta empenhado em promover intensa programação no dia 23 de fevereiro de 2009 para comemorar os 104 anos de fundação de RI. Na reunião do mês de maio do Grupo de Apoio à Imagem Pública do Rotary, dentre as idéias expostas, duas ficaram
muito fortes: unificar as mensagens sobre a pólio no mundo todo, com a participação de personalidades que sejam portadoras da moléstia ou tenham alguém na família atingido (jornalista Bóris Casoy - portador da doença - e a jogadora de vôlei, medalha de ouro em Pequim, Mari, cuja mãe é paraplégica vítima da Pólio) e fazer o que os ingleses fizeram este ano, no dia 23 de fevereiro. Ficou fantástico o
Parlamento britânico iluminado com o símbolo do Rotary e a frase Fim da Pólio Já (End Polio Now). Quanto à segunda idéia, quais os prédios poderemos usar
para obter o mesmo resultado dos ingleses? Em Brasilia propusemos usar a ponte JK e conclamamos todos os clubes a identificarem locais onde possamos divulgar Rotary em seu aniversario. Por iniciativa do Diretor Pinho no Instituto rotário de BH, os recursos de RP serão disponibilizados e nosso distrito se qualificou para receber recursos visando divulgar ate 5 projetos que se constituam modelos para a comunidade rotária – filmagens deverão acontecer neste mês.
Sair da casca e mostrar nossa face para a comunidade não rotária – esta é a
forma de exercitarmos a conscientização rotária. Saúde e sucesso neste ano que se
inicia - estamos realizando os sonhos .

Ronaldo Campos Carneiro
Governador 2008-2009 - Distrito 4530
Fev- 2009


Reflexões sobre democracia,
capitalismo e socialismo


Proposta para um acordo de vontades

• Por que o governo intervém na economia
• Concepção da direita: Estado empresário
• Concepção da esquerda: Estado assistencial
• O método da tecnocracia
• O sistema político
• Bases para um acordo de vontades
• Conseqüências naturais do acordo de vontades



Ronaldo Campos Carneiro

Março/88


Por que o governo intervém na economia

Um sistema de convivência humana que não fornece idênticas oportunidades a todos seus membros é incompatível com a economia de mercado.
As pessoas que tiveram oportunidades na vida, vale dizer, alimentação e saúde desde a infância e acesso ao sistema educacional, passam a ter seu nível de necessidades de consumo aumentadas, associado ao poder de compra. Em outras palavras, estas pessoas têm dinheiro no bolso e vontade de consumir bens e serviços que atendam aos seus anseios e expectativas.
Numa economia de mercado, onde as pessoas decidem livremente o que produzir e o que consumir, regulados pela inexorável lei da oferta e procura, a poupança da sociedade vai fluindo para estes setores de maior rentabilidade, pois todos querem aumentar o rendimento do seu capital.
Isto significa que passa a ser mais rentável produzir televisão, vídeo-cassete, micro-computador do que as necessidades naturais do ser humano de nutrição, saúde e educação.
Bem, mas isto cria um problema na alocação da poupança da sociedade e o governo é obrigado a intervir, pois quando existe investimento mais atraente, de maior rentabilidade do que a produção de remédio, ensino, carne, leite, batata, etc, a poupança vai capitalizar os demais setores em detrimento destes.
O capital, ou a poupança das pessoas é algo absolutamente aético, ele contribuiu indistintamente para fabricar canhões para guerra ou leite para as crianças, tudo depende do grau de atratividade do setor.
Estes desequilíbrios na capitalização dos diversos setores produtivos levam o governo a taxar o salário dos trabalhadores e o lucro dos empresários, pois estas são as únicas fontes de geração de recursos numa sociedade.
Tudo, absolutamente tudo, que o governo faz é viabilizado financeiramente por taxações no processo produtivo, vale dizer, quem paga a conta é sempre o trabalhador e o empresário.
O governo, ao intervir no processo produtivo, nada mais é que uma bomba de recursos financeiros, buscando captar no processo produtivo e destinar á agricultura, pecuária, saúde e educação.
É verdade que este é um bombeamento de baixa eficiência, porém necessário, dentro das regras atuais, para corrigir os desequilíbrios na capitalização dos diversos setores.
Outro instrumento utilizado pelo governo é o sistema bancário, que funciona tal como uma barragem de regularização de um rio, onde a poupança das pessoas tem sua destinação decidida pelos banqueiros, atendendo determinações dos burocratas do governo.
Desta forma, cada vez mais o sistema bancário perde sua condição de indutor do desenvolvimento para se transformar em instrumento de governo.
Assim é que, ao taxar o processo produtivo, este vai perdendo sua vitalidade, pois todos os impostos são repassados ao preço final dos bens e serviços que têm sua penetração no mercado reduzida e cria vácuos de produção que a burocracia irá preencher usando o sistema bancário através de destinações compulsórias de recursos por atos de vontade do governo. Desta forma a poupança é bloqueada no sistema bancário para financiar a pequena empresa, a exportação, a agricultura, etc.
A necessidade de intervenção do governo no processo econômico se restringe a estimular ou amparar os setores de nutrição, saúde e educação que, com as atuais regras de convivência, não andam sozinhos.
É por esse motivo que, governos do mundo inteiro tem que subsidiar, de alguma forma, a agricultura, os serviços de saúde e educação.
Todas as demais intervenções do governo decorrem desta necessidade, pois estes três setores é que conferem igualdade de oportunidades dentro de qualquer sociedade.
Enganam-se aqueles que julgam ser possível retirar a mão de ferro do estado do processo econômico com as atuais regras de convivência.
A fome, miséria, doença e analfabetismo iriam inviabilizar totalmente a produção e distribuição de bens e serviços e aumentaria em muito a distância entre pobres e ricos.
Por que a sistemática não produz aquilo que é necessário, o governo bombeia recursos para estes setores, na tentativa de mantê-los em operação.
A saudosa dama da economia européia, JOAN ROBINSON diagnosticou com muita propriedade a necessidade de rentabilidade nos investimentos fazendo com que a economia se desenvolva pelas pontas e não produzindo aquilo que a sociedade precisa, porém, não apresentou soluções viáveis.
Entretanto, o governo é um péssimo gestor de recursos sob qualquer ótica que se analise: financeira, econômica, institucional e tecnológica. Não é inteligente que se deixe a cargo do governo o estímulo, a produção e distribuição destes bens e serviços que são setores como outros quaisquer: precisam ser atraentes e lucrativos para serem capitalizados, competitivos para desenvolver tecnologia e eficientes em seus objetivos.
A grande incoerência consiste em imaginar que fabricar televisões seja um processo econômico e fabricar saúde um processo social. Ambos são processos sócio-econômicos. Ao deixar a cargo do governo a produção de saúde, este vai buscar os recursos na fábrica de televisão, vale dizer, no salário do trabalhador e lucro do empresário, pois o governo não gera recursos próprios.
Do ponto de vista econômico e político, o que é significativo nisto tudo é que esta sistemática conduz inexoravelmente á transferência de recursos sob a invariável lei natural da oferta e procura no processo produtivo, para a esfera da vontade humana dos burocratas do governo o que significa esterilização de recursos da sociedade.
Qualquer que seja o conceito que se tenha de democracia, nunca a sorte dos governados pode depender da virtude dos governantes.
Foi esta quantidade enorme de recursos financeiros, captados no processo produtivo pelo sistema tributário e alocados por atos da vontade humana dos burocratas de governo que viabilizou todos os conflitos mundiais e mais recentemente a corrida armamentista. Temos sempre que questionar a falibilidade humana.
Certamente, se “nós, o povo”, pudéssemos decidir onde aplicar nossos recursos, não teríamos este estado de beligerância atual. Isto só foi possível porque a sistemática tributária arrecadou recursos no processo produtivo e permitiu a uma elite de dirigentes decidir sua alocação.
Este é um processo antidemocrático por excelência, portanto, a democracia não é apenas o sufrágio universal mas também a desconcentração de recursos do poder dirigente, onde cada poupador decide livremente o que fazer de seus recursos.
Estes são os balizamentos para o acordo de vontades proposto adiante, aos trabalhadores, empresários e governo, buscando, simultaneamente, estimular a produção e assegurar o consumo de nutrição, saúde e educação e promover a desconcentração de recursos alocados por atos da vontade humana dos burocratas de governo.
Antes disto, para reforçar a necessidade do ACORDO DE VONTADES, vamos investigar os métodos utilizados e resultados obtidos pelas diversas correntes ideológicas, direita e esquerda e o desempenho da tecnocracia e políticos na gerência desta poupança captada compulsoriamente no salário do trabalhador e lucro do empresário, pois de posse de uma fantástica quantidade de recursos financeiros a serem alocados pela vontade humana, surgem as mais diversas correntes que buscam especular sobre a vontade do povo. Ou ainda, como gerenciar esta poupança de tal forma a produzir desenvolvimento?

Concepção da direita: Estado empresário

Como a direita pensa gerenciar estes recursos? Ou ainda, qual a destinação a ser dada aos recursos capturados no processo produtivo? Eles acreditam que se deva gerar empregos produtivos, investindo nos setores de base da economia, tais como energia, transporte, telecomunicação, etc, criando empresas estatais atuando no processo produtivo visando cobrir os vácuos de produção que o próprio governo criou ao taxar e, portanto, asfixiar o processo produtivo privado.
Numa economia de mercado, onde houver vontade e capacidade econômica de consumir, sempre haverá possibilidade financeira de produzir, conforme o estado de arte tecnológico disponível. Isto significa que é totalmente desnecessário utilizar os recursos da sociedade, vale dizer, asfixiar o processo produtivo privado, para produzir aço, energia, etc, pois se houver, dentro da sociedade, vontade e capacidade econômica de consumir, a própria iniciativa privada irá fazê-lo com muito mais competência.
Esta interferência conduz também á criação dos monopólios estatais que são tão nocivos á economia quanto o monopólio privado, pois a falta de competição gera a estagnação tecnológica e um indesejável crescimento distorcido, aumentando a vulnerabilidade da sociedade como um todo.
Os recentes choques do petróleo puseram em cheque o desenvolvimento de todas as sociedades que se utilizaram desta fonte energética como base da economia, por atos de vontade de seus dirigentes, onde alguns poucos produtores puderam impor um pesado imposto através da manipulação dos preços do petróleo, ameaçando a estabilidade mundial.
Mas, o que teria acontecido se este setor ficasse á cargo da iniciativa privada, operando livremente num mercado competitivo? Ou ainda, quem iria construir estas imensas hidrelétricas?
È bem possível que não teríamos estas majestosas obras, porém não iria faltar energia e o crescimento seria multisetorial, a um custo muito menor do que aqueles proporcionados pelas estatais.
Os investimentos da iniciativa privada são pautados pela racionalidade econômica por uma questão de sobrevivência num mercado competitivo, o que não ocorre com os investimentos decididos por alguns poucos burocratas.
Isto significa que teríamos diversas fontes energéticas sendo desenvolvidas simultaneamente: energia solar, eólica, álcool, hídrica, etc, competindo entre si a um custo inferior e redução da vulnerabilidade das sociedades, caso o desenvolvimento fosse deixado á cargo da iniciativa privada.
Estimulados pelo pretenso impulso desenvolvimentista e tendo asfixiado a iniciativa privada até os limites da sobrevivência, os dirigentes estatizantes vão captar recursos para seus projetos megalomaníacos nas outras sociedades, iniciando o processo de endividamento que toda a sociedade e as futuras gerações terão que pagar. Utilizar a poupança de outra sociedade só é possível com a correspondente política de benefícios á exportação para equilibrar a balança de pagamentos, e nova intervenção estatal é inevitável no processo produtivo.
Estranho nacionalismo este, onde o Estado detem o controle de empresas do processo produtivo e para manter seus investimentos e operação vai captar recursos no exterior, vale dizer, submete toda a sociedade aos desejos dos credores externos. Isto é um nacionalismo ás avessas, ou entreguismo.
O que é paradoxal na condição humana e na mente dos estatizantes é que eles privilegiam a energia física tais como o petróleo, o álcool, hidrelétrica, chegando a endividar toda uma sociedade, quando existe tão perto, dentro de casa, a mais fantástica das energias que é a energia humana, sendo desperdiçada e relegada a um plano secundário.
Preocupados com a vulnerabilidade de um crescimento dependente de fontes energéticas importadas que o próprio governo induziu, os dirigentes estatizantes partem para estimular tecnológias alternativas e, em nome do nacionalismo e da independência energética, estimulam o plano do álcool, consolidando mais uma vontade do governo, que seria desnecessária se o setor fosse originalmente deixado a cargo da iniciativa privada num mercado competitivo.
Cada intervenção destas custa dinheiro que o governo vai captar no salário dos empregados e lucro dos empresários.
Na verdade a filosofia estatizante representa uma concepção de economia de oferta de bens e serviços de infraestrutura econômica. Mas, e o consumo? Operando numa economia com rendas concentradas, é inevitável que a tarifa de uma estatal se torne instrumento de governo para controle da inflação e o programa de investimento passa a depender da vontade dos burocratas e de mais taxações no processo produtivo privado.
Se uma estatal puder operar num mercado competitivo em bases puramente comerciais, vale dizer, conforme as livres forças do mercado, ela não precisa ser estatal, pois a iniciativa privada desempenha o papel com mais competência.
Se ela for deficitária, precisa recorrer a créditos externos ou internos, ou ainda, ao orçamento público, vale dizer, quem paga a conta ou é o usuário do bem e serviço produzido ou o pagador de impostos. Como o próprio governo utiliza a tarifa para controle inflacionário, geralmente as estatais são deficitárias e mais taxações são necessárias no processo produtivo.
Ocorre que a economia não tem nacionalidade, ela não faz o que os burocratas gostariam que fizesse, mas o que é possível fazer dentro das possibilidades de produção e consumo, regulados pela inexorável lei da oferta e procura que significa para a economia o que a lei de causa e efeito representa para a atividade humana. Admitir nacionalidade para a economia é equivalente a imaginar que a lei da gravidade é válida apenas em determinados países! !
Mudança periódica por influências políticas no comando da estatal é outro ponto que a torna vulnerável do ponto de vista institucional. Ao contrário da iniciativa privada, é preciso não esquecer que, numa democracia, os governantes se alternam de tempos em tempos, o que torna inevitável a troca de guarda no comando das estatais. Muitas sociedades estão desmontando em pouco tempo, um trabalho acumulado de anos de esforços por alterações de natureza política.
Certamente a democracia tem que ser preservada e o espaço ocupado pelas estatais deve ser deixado á iniciativa privada.
A geração de empregos não é tarefa do estado, que produz apenas subempregos, quem gera emprego produtivo é a iniciativa privada.
Bem, esta breve investigação da filosofia direitosa na gerência dos recursos arrecadados do salário dos trabalhadores e lucro dos empresários nos conduz á conclusão que esta interferência é desnecessária, pois ocupa espaços da iniciativa privada e a asfixia por necessidades crescentes de taxações, produz um indesejável crescimento vulnerável setorial e institucional, estimula monopólios que emperram o desenvolvimento tecnológico e promove o endividamento da sociedade como um todo.
Porém, o que é mais significativo e perverso nisto tudo é a necessidade crescente de transferência de recursos regulados pela invariável lei da oferta e procura no processo produtivo para a cambiante lei da vontade humana dos burocratas de governo. Vale dizer, isto conduz á concentração de poder nas mãos de poucos o que é a antítese da democracia.

CONCEPÇÃO DA ESQUERDA: ESTADO ASSISTENCIAL

Vejamos agora como a esquerda pensa gerenciar os recursos arrecadados do salário dos trabalhadores e lucro dos empresários. Eles acreditam que estes recursos devam ter uma destinação social. Reformas sócias são as palavras chave.
A verdade é que, numa sociedade com rendas concentradas, a demanda social é tão grande que o volume de recursos necessários é suficiente para matar a iniciativa privada e a economia de mercado.
O método da esquerda é, acima de tudo, assistencialista, paternalista.
Partem do falso pressuposto que a riqueza é a causa da pobreza e, portanto devem tributar os ricos para dar aos pobres. Isto só é verdade numa economia estagnada, onde o bolo é constante, porém numa economia em crescimento com iguais oportunidades a todos, é possível crescer e distribuir simultaneamente.
Deve-se buscar a igualdade de oportunidades e não atuar sobre os efeitos que a desigualdade provoca.
Em outras palavras, uma sistemática de convivência perversa que não oferece iguais oportunidades a todos é a responsável pela concentração de rendas, aglomerados urbanos, pobreza rural e tantos outros mais.
O dirigente de esquerda busca corrigir os efeitos que esta sistemática provoca e não sua causa.
Assim é que se busca a distribuição de renda ao invés de procurar o acréscimo de geração de renda pela incorporação das parcelas marginalizadas.
Como distribuir renda se cada pessoa individualmente está interessada em aumentar as suas próprias rendas?
Parece que todos imaginam que a renda a ser distribuída deve ser a dos outros, nunca as suas próprias!!
A oferta de empregos a reboque da demanda torna os salários descendentes, o que obriga o governo a fixar um salário mínimo que, normalmente é incompatível com a dignidade humana.
Com muita razão, o pleito da esquerda é pressionar para aumentar estes salários, porém o acréscimo gerenciado sem a correspondente produtividade vai conduzir a um aumento no preço dos bens e serviços, redução de sua penetração no mercado, resultando em mais desemprego. Ou seja, menos pessoas ganham mais, expulsando uma parcela do mercado de trabalho.
O efeito é perverso para um pleito louvável.
O que ocorre na prática, é que os sindicatos de trabalhadores organizados, com maior poder de pressionar os empregadores, acabam tendo suas reivindicações atendidas de melhores salários, condições de trabalho, redução da jornada de trabalho, etc, porém isto tudo, fatalmente, será repassado para o preço dos bens e serviços finais produzidos. Ou seja, o metalúrgico vai aumentar seu padrão de vida, ter salários melhores, porém o automóvel vai custar mais caro e menos pessoas poderão comprá-lo. Isto reduz o nível da atividade econômica e gera desemprego na ponta mais vulnerável constituída pelos empregados sem poder de mobilização.
O desemprego passa a ser um problema de governo que tem que tributar mais no próprio processo produtivo para atender ás carências sociais. Este é um circulo vicioso, onde alguns melhoram seu padrão de vida expulsando e marginalizando parcelas substancias do mercado de trabalho, as quais o governo terá que assistir através de salário desemprego, mais recursos para segurança pública, cadeias, filantropia, etc.
Tudo isto pago pelo salário dos trabalhadores e lucro dos empresários, tendo o burocrata como intermediário do processo. Este é um jogo que ninguém ganha, todos perdem.
È natural que todos queiram ganhar mais, porém isto só é possível com o crescimento econômico ou com o processo produtivo privado em expansão, pois com o bolo constante os comensais estarão se digladiando para pegar a fatia maior e, fatalmente, marginalizando os mais fracos.
O efeito mais nefasto disto tudo é o desemprego que gera a desesperança. Jovens buscando nas drogas, fugir da realidade cruel da falta de oportunidades, crianças com fome e sem nenhuma perspectiva na vida. È degradante á condição humana assistir a tudo isto passivamente, esta energia humana sendo dissipada e desperdiçada por incompetência nossa de criar um sistema de convivência que permita a toda esta energia gerar trabalho produtivo. O desenvolvimento só tem significado e valor se todos puderem se beneficiar dele.
Sensibilizados com a carência de habitação, os burocratas de governo decidem criar fundos compulsórios captados nos salários dos trabalhadores e lucro dos empresários visando financiar o sistema habitacional. Estimulam ainda, pela remuneração da poupança, fundos espontâneos para idêntica destinação.
Ocorre que habitação é um bem acumulável, ou seja, as pessoas podem, acumular tantas habitações quanto seu poder aquisitivo permitir, utilizando-as para moradia ou locação. O que resulta na prática a utilização da poupança de pobres e ricos para financiar habitação para os ricos. Isto conduz ainda à estatização da poupança, vale dizer, colocam-se órgãos do governo como oneroso intermediário entre o poupador e o consumidor.
Numa economia de mercado sempre que o governo decidir intervir na produção de bens acumuláveis estará beneficiando as pessoas de maior poder aquisitivo.
Incomodados pela existência de tanta terra improdutiva e tanto agricultor sem terra, os dirigentes da esquerda decidem promover a reforma agrária. Uma interferência aparentemente benéfica, porém com resultados desastrosos. Além do conflito que gera entre os sem terra e proprietários, violentando um direito fundamental da propriedade privada e polarizando perigosamente a sociedade, a combinação entre mão de obra e terra não é suficiente como insumos ao processo produtivo pois é necessário ainda capital, tecnologia e gerência. O resultado é a baixa produtividade, em muitos casos a nível da própria subsistência e um acirramento político de conseqüência imprevisível. A cada propriedade privada pesa uma hipoteca social, porém, os fins nunca podem justificar os meios. A hipoteca social não será resgatada ferindo o direito á propriedade privada. Existem formas mais inteligentes, éticas e não violentas de resgatar a hipoteca social.
A força é a arma dos incompetentes enquanto a inteligência é o instrumento dos sensatos. Tudo aquilo que a inteligência não consegue transformar, a força jamais conseguirá.
Sempre que a sociedade utilizar meios aéticos para atingir seus objetivos, quaisquer que sejam eles, está desbalanceando a simetria jurídica e, portanto, contribuindo para a deterioração dos valores positivos do ser humano. Se o governo, balizador dos valores da sociedade, violenta o principio da propriedade, porque as pessoas individualmente não podem assaltar um banco?
O fato é que, em nome do social, a esquerda promove verdadeiro festival de incoerências pagos com o salário do trabalhador e lucro do empresário.
O sistema de loterias e jogos de azar promovidos pelo governo é um exemplo claro da incoerência e falta de alternativas de captação de recursos financeiros. Assim é que, em nome do social e violentando seus princípios distributivistas, pois a loteria nada mais é que pegar dinheiro de muitos para colocar nas mãos de poucos, o governo promove a indústria do sonho e da ilusão, do efeito sem causa, do dinheiro sem trabalho, contribuindo ainda mais para a alienação do ser humano.
A ética deve sempre prevalecer na atitude humana e os fins nunca podem justificar os meios.
Dentro desta mediocridade de ações do governo, não está longe o dia em que a prostituição será explorada em nome do social!!
O efeito mais perverso, de difícil medição, porém de conseqüências nefastas, é a deterioração dos valores das pessoas, que, pelo exemplo do governo, absorvem em suas atitudes todas estas demonstrações de mediocridade.
Bem, esta investigação superficial da filosofia esquerdosa nos conduz á conclusão que, embora os fins almejados sejam os mais saudáveis possíveis, os meios utilizados são inócuos, aéticos e incompatíveis com a economia de mercado, pois geram indesejáveis conflitos distributivos de renda, de propriedade, que conduzem á estatização da poupança e estimulam a alienação do ser humano.
Do ponto de vista político, a filosofia da esquerda conduz a uma crescente transferência de recursos regulados pela lei natural da oferta e procura no processo produtivo para a questionável lei da vontade humana dos burocratas de governo. Isto é a antítese da democracia, pois concentra poder discricionário e subjuga a sorte dos governados á virtude dos governantes.

O MÉTODO DA TECNOCRACIA

Colocados no epicentro do tiroteio entre direita e esquerda, o tecnocrata é convocado para organizar o processo de captação e alocação dos recursos do governo. È a fórmula encontrada para se conferir uma pretensa racionalidade técnica á ação da vontade humana dos sistemas políticos. Ideologicamente neutros, os tecnocratas buscam substituir a lei da oferta e procura nas relações governo sociedade.
Invariavelmente, o governo é uma instituição que gasta mais que arrecada, seja pela alta demanda social nas sociedades com rendas concentradas, seja pela inconfessável vontade de alimentar o poderio militar nas sociedades ricas.
Desta forma, o tecnocrata se defronta com o crônico problema de financiar o déficit público.Este dilema inicial já seria suficiente para fazer tremer nas bases qualquer economista sério e concluir pela total inviabilidade econômica da instituição governo. Quatro são as fórmulas possíveis: aumento da carga tributária, endividamento interno por colocações no mercado de títulos do governo, captações de recursos externos ou emissão de moeda.
Difícil é apontar qual a mais nefasta, ao aumentar a tributação produz-se uma asfixia no processo produtivo cujo limite é a sobrevivência da economia de mercado, o endividamento interno ou externo é um saque contra o futuro que as gerações atuais não tem este direito por respeito ás gerações futuras e a emissão de moeda, além do crescimento, é um crime inflacionário, exatamente como produzir dinheiro falso, a diferença é que o falsário é preso e o tecnocrata fica impune.
Qualquer que seja a fórmula adotada, a fatura é sempre cobrada do salário do trabalhador e lucro do empresário, vale dizer, do processo produtivo, único processo gerador de riquezas dentro da sociedade.
As sociedades ricas e, portanto, com estabilidade institucional, desvinculam o poder emissor de moeda do executivo, vale dizer, conferem autonomia ao banco central e sobrevivem com inflação baixa financiando o déficit pelo endividamento ou tributação. A situação torna-se critica nas sociedades com alta demanda social onde o poder de emissão de moeda é diretamente vinculado á sobrevivência política dos governantes, ou o banco central emite conforme a vontade do governante onde o tecnocrata passa a instrumento útil e conivente de um crime econômico de conseqüências nefastas. Que os políticos, pouco afeitos a uma análise das conseqüências econômicas de suas vontades, busquem esta solução, é até compreensível, porém qualquer tecnocrata que conferir credibilidade á emissão de moeda além do crescimento econômico não passa de um charlatão mais interessado em se manter no cargo. Os fins nunca podem justificar os meios.
O endividamento interno ou colocação de títulos do governo no mercado financeiro gera uma improdutiva ciranda de papéis onde a poupança da sociedade é canalizada via intermediação financeira para os cofres públicos.
Esta transação de papéis conduz aos mais absurdos valores, pois beneficia o sistema bancário em detrimento do processo produtivo, único processo gerador de riquezas. Uma sociedade que prioriza setores parasitários penalizando setores produtivos não possui consistência e estabilidade no tempo. Esta solução tecnocrática corresponde á criação do moto continuo do processo econômico, que, tal como na física, é impossível gerar energia do nada. Somente trabalho produtivo é que consegue gerar capital.
O endividamento externo revive na economia moderna o processo de colonialismo de séculos passados, pois submete toda uma sociedade ás diretrizes de política econômica da matriz credora.
O instrumento do tecnocrata consiste no controle de fluxos de recursos financeiros, conferindo desta forma, uma precária estabilidade ao sistema ao aquecer e esfriar a demanda conforme necessidades conjunturais. Seria cômico se não fosse tráfico que o controle de fluxos financeiros pudesse gerar desenvolvimento.
A poupança das pessoas ou o trabalho acumulado no passado e não consumido no presente deve ter uma única destinação que é de se transformar em investimento, fluindo diretamente do poupador ao processo produtivo através do mercado de ações, instrumento genuinamente democrático e eficaz de geração de emprego produtivo.
A inflação ou deterioração do poder aquisitivo da moeda é o preço pago pela sociedade pela desigualdade de oportunidades, ou ainda, corresponde ao custo pago pela divida social.
Suas causas são estruturais, embutidas nas regras de convívio que produzem elevação de preço sem correspondente produtividade ou efeito sem causa ou ainda geração de capital sem trabalho produtivo. Desta forma, os investimentos sem retorno econômico e o subsidio á tarifa, do estado empresário; o conflito alocativo de renda que provoca elevação artificial do salário e as reformas sociais do Estado assistencial, e o crédito ao consumo permitindo que os preços sejam fixados pelo produtor e não pelo mercado e o controle artificial de lucro e salários do Estado tecnocrático e tantas outras mais, são causas estruturais da inflação. Isto tudo conduz ao déficit público.
A inflação é o mais perverso imposto pago pela sociedade, pois atinge diretamente os pobres que não tem como se proteger.
As chamadas inflações de demanda e de custo são o resultado da incompetência do tecnocrata na dosagem da política monetária e fiscal ou na gerência da lei de oferta e procura no sistema financeiro.
A criatividade da tecnocracia não possui limites no campo da lógica e os chamados tecnocratas heterodoxos buscam atribuir á inércia a causa inflacionária. Inflação inercial é o diagnóstico e congelamento de preços e salários é o remédio. Este conceito é tão absurdo quanto os transtornos que causam a aplicação do antídoto.
O pretenso charme desta medida consiste em suprir um oxigênio adicional e temporário á sobrevivência política dos governantes, porém á custa de uma camisa de força no processo produtivo, vale dizer, no salário do trabalhador e lucro do empresário que é exatamente quem paga pela insensatez de medidas deste tipo.
A mágica proposta consiste em se administrar o descongelamento como se as forças inflacionárias estruturais não continuassem atuando na fase de congelamento. Isto equivale a tampar temporariamente a válvula de uma panela de pressão e pressupor que não existe mais pressão. Indexadores, tabelas, gráficos e siglas miraculosas e pretensamente infalíveis são usadas pelos tecnocratas para administrar preços e salários e medir o tamanho da catástrofe. O tecnocrata usa tanta sigla que, dentro em pouco, as letras do alfabeto serão insuficientes para designar seus remédios infalíveis! !
A inflação é o subproduto de um perverso sistema de convívio sócio econômico que não oferece idênticas oportunidades a todos. È estrutural e impossível de elimina-la com as atuais regras de convivência. Se as causas não forem atacadas, permanecem seus efeitos.
O resultado destas aventuras heterodoxas é um vale seguido de um pico na curva inflacionária estrutural, onde a área do primeiro é exatamente igual á do segundo, com sinais invertidos, além, evidentemente, de transtornos incomensuráveis no processo produtivo, onde predomina a ansiedade, angústia e perplexidade dos investidores que preferem aplicar no sistema financeiro do que em investimentos produtivos no aguardo da cambiante vontade dos tecnocratas de plantão. O número de fracassos corresponde ao número de tentativas.
Para que os pobres possam ter acesso á alimentação, o tecnocrata utiliza o controle de preços de uma cesta básica.
Ao controlar o preço da carne, por exemplo, vai haver uma fuga de capitais deste setor, pois nenhum fazendeiro está disposto a arcar com prejuízos em seu processo produtivo. Desta forma, menos carne será produzida e a pressão natural para subida do preço é inexorável.
Para atender ao pecuarista que demonstra em suas planilhas de custo inviabilidade de produzir carne, o tecnocrata precisa controlar os preços dos insumos do processo, ou seja, a semente do capim, a alimentação do gado, o combustível, o salário dos trabalhadores, os implementos agrícolas, etc. Este é um processo continuo, controle dos preços dos insumos dos insumos e assim por diante.
Desta forma, nas sociedades com rendas concentradas, a tecnocracia passa a controlar o preço de todos os bens e serviços, vale dizer o lucro do empresário e o salário de todos os trabalhadores.
Novamente aqui a fórmula utilizada não consegue atingir o objetivo preconizado originalmente que era de permitir o consumo de carne aos mais pobres.
A escola de economia austríaca, através de seu expoente LUDWIG VON MISES, identificou este paradoxo na fórmula tecnocrática, porém não apresentou soluções viáveis. A solução está em estimular a produção e ao mesmo tempo assegurar o consumo.
O fato é que todas as propostas tecnocráticas são extremamente pobres e com efeitos colaterais terríveis, pois ao se autoproclamar juiz absoluto de preços e salários, o tecnocrata amarra todo o processo produtivo que perde sua vitalidade e não consegue gerar empregos produtivos. Todas as correntes tecnocráticas: monetarismo, estruturalismo, economia de oferta, etc, que procuram teorizar sobre a economia de governo, não possuem consistência lógica, vale dizer, são técnicas falidas, pois não possuem comprovação cientifica, tornando as sociedades que as aplicam imensos laboratórios econômicos num processo de tentativa e fracasso.
E por este motivo que as agências internacionais, que tentam monitorar a economia das sociedades endividadas, como auditores dos bancos credores, tem colhido retumbantes fracassos: recessão e desemprego, fome e miséria. O maior êxito que se consegue é uma solução de compromisso entre inflação e desemprego ou estagflação. Este resultado é uma ofensa á inteligência humana.
O governo é uma instituição economicamente inviável porque sua receita e despesa são determinadas por atos de vontade humana. A economia é uma ciência cujas técnicas são válidas e aplicáveis quando a vontade dos agentes econômicos é limitada por uma lei natural de oferta e procura. É por este motivo que as técnicas econômicas aplicadas pelo governo são ineficazes e apresentam resultados medíocres. Do ponto de vista institucional, a burocracia de governo, esclerosada em sua essência e esclerosante em suas ações, é um péssimo gestor de recursos, pois cresce á sombra do favoritismo subserviência, incompetência e servilismo, onde a amizade e influência políticas valem mais que o mérito e capacidade. Onde inexiste a saudável competição geradora de estímulos profissionais e avanços tecnológicos produzindo campo fértil para monopólios, oligopólios e cartéis.
A iniciativa privada, operando num mercado competitivo e pleno emprego produtivo é um modelo superior de produção de bens e serviços.
Isto não significa que trabalhadores e empresários do setor privado sejam seres superiores, privilegiados por eleição divina. O modelo da iniciativa privada é superior porque opera numa conjuntura onde a vontade humana é limitada por uma lei natural e inexorável de oferta e procura. Se no campo econômico o método tecnocrático apresenta resultados ridículos, as conseqüências no campo político são desastrosas, pois o tecnocrata, escudado num falso tecnicismo, confere uma aparente credibilidade ao acréscimo de receita do governo, vale dizer á concentração de poder ou á antítese da democracia.

O SISTEMA POLITICO

Se no campo da produção e distribuição de bens e serviços, o estado é um desastre, ele possui uma função substantiva, essencial e insubstituível que é a regulamentação dos contratos sociais e o ajuizamento na solução de conflitos. O poder executivo se agigantou nas sociedades que tentam conviver com uma mistura de economia de mercado e planejamento centralizado em virtude da desigualdade de oportunidades existente na sociedade. Igualadas as oportunidades de nutrição, saúde e educação, a mão de ferro do Estado totalitário torna-se inócua e desnecessária. È no parlamento, legitimado por eleições diretas, que se concentra o genuíno foco de poder democrático de uma sociedade. A complexidade das modernas sociedades não pode ser administrada por planejadores centrais. O chamado centralismo democrático é uma sofisma que só interessa aos governantes autocratas.
O inchaço do poder executivo, ou a enorme quantidade de recursos financeiros em poder do Estado a serem alocados por atos de vontade humana estimula uma corrida desenfreada em políticos inescrupulosos que buscam o poder a qualquer custo, onde “não desdenham, em certos casos, alianças com a trapaça, fraude e corrupção” usando as palavras de VILFREDO PARETO.
Na verdade, este tipo de político floresce á base da demagogia ou de promessas sem respaldo em possibilidades reais, pois o Estado é financeiramente inviável porque o acréscimo de sua receita corresponde a um decréscimo de recursos, e, portanto, asfixia, no processo produtivo gerador de riquezas.
Inconformados com a falta de solução para os problemas sócio econômicos, os políticos buscam novas formas de organização, ou novas constituintes para suas sociedades, como se isto fosse a panacéia universal capaz de curar todos os males.
Capitalismo e comunismo são duas teorias datadas que não deram certo na história da humanidade. Elas podem ser comparadas a um barco com 2 remos, um é a dimensão social e o outro a econômica, a direção deste barco é a dimensão política. Capitalismo usa com mais intensidade o remo econômico, comunismo o remo social. Este é o motivo porque o barco fica dando voltas em torno de si mesmo com evidentes prejuízos para a dimensão política. Estes sistemas de convívio humano são teorias circulares onde de qualquer ponto que se parta suas dinâmicas irão conduzir, inevitavelmente, ao ponto de partida. De nada adianta trocar o remador, ou substituir o governante, pois a sistemática permanece.
O problema fundamental consiste em considerar isoladamente a dimensão econômica da social. Não existe processo social dissociado do econômico, todo processo produtivo é um processo sócio econômico.
Ao conceituar como social o processo de produção de nutrição, saúde, e educação o governo precisa tributar o processo produtivo criando um circulo vicioso insolúvel.
Nenhuma sociedade pode se desenvolver sem a energia humana, ou nutrição, saúde e educação.
A conclusão de tudo que foi dito sugere que os setores de nutrição, saúde e educação têm que ser atraentes para estimular sua capitalização e evitar a mão de ferro do Estado totalitário. Sugere ainda que a direita, a esquerda e os tecnocratas não tem solução viável no gerenciamento da poupança, vale dizer, dos tributos captados no processo produtivo. Quanto mais cedo isto for percebido, tanto menos tentativas frustradas teremos.
Bem, mas o erro não é uma tragédia, a verdadeira tragédia é não aprendermos com o erro.
A grande verdade é que, no campo da economia política, somos todos uns incompetentes, incapazes de traçar regras que conduzem á produção e distribuição de riquezas, simultaneamente, que gerem uma dimensão sócio econômica justa e politicamente democrática.
Nós, “homo sapiens” segundo a classificação do antropólogo LINNEU, expressão que só ousamos dizer em latim, conseguimos produzir uma fantástica tecnologia em amplos setores da sociedade, e estamos engatinhando ao traçar regras de convivência para nós mesmos.
Apenas um paradigma holístico, uma visão global das dimensões sócio-econômica e políticas, conseguirá soluções viáveis para a convivência humana.
O discurso é a democracia, porém os métodos utilizados conduzem, inevitavelmente, a encher os bolsos do Estado.
Este paradoxo transformou o democrático regime “do povo, pelo povo e para o povo” na autocrática regra de um regime “para o povo”, onde a sorte dos governados depende da virtude dos governantes.
O mundo assiste, nos dias atuais, perplexo e impotente, á supremacia e dominação da classe dos burocratas, pois a evolução prática dos sistemas capitalista e comunista converge inevitavelmente para um regime totalitário. Vale dizer, a desigualdade de oportunidades nas regras de convívio humano está gerando o mais terrível processo de dominação e servidão humana que é a ditadura da burocracia.
A direita busca alocar a poupança compulsória da sociedade no econômico e a esquerda no social, ambos pressionam o déficit público e a inflação é inevitável.Ambos têm razões baseados num particular referencial ideológico, mas o conjunto não tem lógica. É preciso substituir o cambiante referencial das idéias pela invariável lógica da vida.
A falta de soluções concretas que atendam aos anseios e expectativas do povo está levando a um total descrédito dos políticos.
Entretanto, se o consenso ideológico, ou o acordo pleno, sincero e verdadeiro no campo das idéias políticas é inviável e indesejável pois conduz a um Estado ditatorial, o ACORDO DE VONTADES deve buscar o consenso de interesses, onde as pessoas queiram e possam aderir a este acordo, movidas por interesse próprio, deste que a mediação destes interesses seja regulada por leis naturais de oferta e procura, ou de causa e efeito.






BASES PARA UM ACORDO DE VONTADES

Lamentações de nada adiantam, pois, conforme KARL MARX, “os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, é preciso transformá-lo”.
Isto tudo nos conduz á necessidade de novas regras de convivência ou um “acordo de vontades” entre os trabalhadores, empresários e governo. Vejamos suas bases fundamentais:
O processo produtivo, vale dizer, trabalhadores e empresários, assume diretamente a responsabilidade por nutrição, saúde e educação a todo o núcleo social dependente da produção de bens e serviços, comprando a livre preço de mercado e o governo reduz a tributação no valor correspondente ao custo destas novas responsabilidade atribuídas ao processo produtivo.
Com isto teremos uma relação trabalho-capital onde no contrato de trabalho conste uma cláusula que assegure cobertura total por parte da empresa de nutrição, saúde e educação ao trabalhador e seus dependentes. Evidentemente, isto só se viabiliza financeiramente se o Estado abrir mão da tributação correspondente a este custo.
Convém salientar que não se trata de um imposto a mais sobre o processo produtivo, mas de uma redistribuição de responsabilidade e redução de impostos, onde o processo produtivo se apropria do lucro econômico desde que assuma o custo social de nutrição, saúde e educação.
Na verdade, quem atualmente paga a conta de nutrição, saúde e educação já é o processo produtivo através de um oneroso e ineficaz fluxo de recursos, via tribulação, onde o salário do trabalhador e lucro do empresário são taxados pelo governo para alocar recursos para a agricultura e manter um ineficiente sistema de saúde e educação.
Esta proposta elimina este fluxo e reconhece que a iniciativa privada é muito mais competente para prover estes bens e serviços, reconhece ainda que o consumo destes bens e serviços independe de poder aquisitivo, pois constituem a condição de sobrevivência e progresso á qualquer sociedade. Admite que a força de trabalho humano é um processo de transformação de energia que só se viabiliza se a energia humana estiver assegurada.
Embutida nesta proposta está ainda a constatação que nutrição e saúde independem da vontade humana, são necessidades interdependentes e não acumuláveis. Em outras palavras, ninguém tem fome ou fica doente porque quer, de nada adianta dar educação se nutrição e saúde não for assegurada, sendo que existe um ponto ótimo que não permite sua acumulação.
Desta forma, todo o processo produtivo passa a ter custo de duas naturezas, uma econômica que corresponde aos custos de aquisição dos insumos necessários ao processo, tais como: matéria prima, equipamentos, salários, etc e outra social que é o custo de aquisição de nutrientes, saúde e educação a livre preço de mercado, provendo estes elementos a todo o núcleo social dependente do processo produtivo. Sobre este custo social, o governo reduz a tributação correspondente para viabilizar financeiramente o acordo de vontades entre as partes envolvidas.

Desta forma, fica viabilizada a vida humana na face da terra.

Qual o estímulo que teria o processo produtivo para assumir tais responsabilidades?
Evidentemente não se espera nenhum ato de solidariedade, seria esperar muito da raça humana. O estimulo fundamental, como sempre e usando a linguagem dos empresários, é o custo, ou seja, é o interesse das partes. Fica mais barato assumir diretamente estas responsabilidades do que delegar ao governo, pois com isto, a tributação vai gradativamente reduzindo, fica viabilizada a economia de mercado com liberdade total de produzir e consumir a preços completamente livres. A mão de ferro do Estado totalitário vai refluindo e uma verdadeira mão invisível se encarrega da produção e distribuição de riquezas dentro da sociedade.

O estado, ou o poder executivo se enfraquece economicamente e a sociedade civil se enriquece, onde todos, ricos e pobres tem idênticas oportunidades, tornando possível o controle do Estado pela nação.

Bem, vamos chamar estas regras de convivência humana de regime HUMANISTA e verificar as profundas alterações que vão ocorrer no campo social, econômico e político.

CONSEQUÊNCIAS NATURAIS DO ACORDO DE VONTADES

No regime humanista a agricultura não precisa mais ser subsidiada, pois passa a ser um setor extremamente atraente e, portanto, espontaneamente capitalizado através do mercado de ações, com preços totalmente livres.
Desta forma, fica definitivamente revogada a lei de ferro malthusiana.
Igualmente, os setores de saúde e educação não precisam mais da muleta do Estado e se tornam rentáveis naturalmente e, portanto capitalizados pelo mercado de ações.
O sistema bancário, na parte referente á compra e venda de dinheiro, fica inviabilizado pela perda de função e por tornar-se extremamente oneroso, pois o governo não precisa mais utiliza-lo como instrumento de alocação compulsório de recursos. Todos os demais fundos utilizados como reservatório da poupança da sociedade perdem sua função, pois a poupança passa a fluir naturalmente e diretamente do poupador para o processo produtivo via mercado de ações. Com isto, termina a ciranda financeira.
O sistema burocrático não produtivo perde sua função, uma pequena parcela pode ser absorvida pelo poder legislativo e o restante pela iniciativa privada.
As estatais do setor produtivo não poderão contar mais com subsídios do Estado, pois o fluxo de recursos é revertido, sendo alocado pela iniciativa privada, dentro desta conjuntura, as estatais terão que abrir seu capital para captação de recursos no mercado acionário, o que exigirá competência e racionalidade nas decisões de investimentos.
Isto corresponde á privatização das empresas estatais e, com a liberdade total de produzir, acabam-se os monopólios, oligopólios e cartéis e, ressurge a saudável competição geradora de tecnologia. A sociedade deixa de ser vulnerável em seu crescimento unidirecional para um desenvolvimento integral, multidirecional e competitivo. No setor energético, por exemplo, diversas fontes serão desenvolvidas competindo entre si, a preços totalmente livres, com evidentes vantagens para a sociedade.
A liberação total de preços e salários conduzirá, inexoravelmente, ao pleno emprego produtivo. A experiência histórica da revolução industrial há 2 séculos atrás comprova esta afirmação, com a diferença que, no regime humanista, os setores de nutrição, saúde e educação estarão vinculados á explosão desenvolvimentista multisetorial.
Com o pleno emprego produtivo, produz-se uma alteração fundamental na relação trabalho-capital; os salários deixam de ser fixados por ato de vontade do empregador, para serem definidos pelo mercado. Não será necessário o estabelecimento de um piso mínimo para o salário.
Esta sistemática é expansionista e distributivista, simultaneamente.
Mais trabalhadores irão se incorporando ao mercado de trabalho, ou seja, á população economicamente ativa, em condições de dignidade e progresso.
Com a capitalização espontânea da agricultura, o desenvolvimento deste setor fica vinculado aos demais setores da economia, vale dizer, consegue-se os resultados preconizados pela reforma agrária, terra para quem trabalha, sem violentar princípios éticos e respeitando o direito á propriedade.
A reforma urbana também será inexorável, pois o custo social embutido no processo produtivo irá onerar as empresas de alta demanda de mão de obra localizadas em congestionados centros urbanos onde o custo de nutrição, saúde e educação é maior. Em busca de maximizar o lucro num mercado competitivo, estas empresas irão se localizar em pontos afastados dos grandes conglomerados urbanos, levando na bagagem a escola e o hospital e a descentralização será inevitável, pois o custo social será um dos fatores locacionais. A estagnação e reversão do fluxo migratório irão promover um balanceamento equilibrado da ocupação do solo rural e urbano com evidentes vantagens para a qualidade de vida.
O regime humanista vincula o lucro econômico ao custo social, ou a rentabilidade do processo produtivo depende da otimização de nutrição, saúde e educação, desta forma, o poder econômico passa a trabalhar a favor da sociedade, não por solidariedade, mas por interesse econômico.
Assim é que, os setores de saneamento básico: água e esgoto, habitação, transporte, meio ambiente e todos os demais que, de alguma forma, influem no bem estar da comunidade, podem ser operados em bases puramente comerciais pela iniciativa privada num regime competitivo, com capitalização através do mercado de ações e preços e tarifas que permitam rentabilidade, pois todas as classes sociais terão acesso a estes bens e serviços.
Na verdade, o regime humanista, ao igualar as oportunidades a todos, permite a riqueza e proíbe a pobreza.
O mercado economicamente ativo passa a ser toda a sociedade e a produção e distribuição de bens e serviços entregue á iniciativa privada operando em um mercado competitivo e pleno emprego produtivo. O desenvolvimento tecnológico será fantástico em todos os campos da atividade humana. Teremos um mundo digno do orgulho e admiração de nossos filhos e gerações vindouras.
A previdência social pode ser totalmente privatizada, onde as pessoas decidem por livre escolha seus planos previdenciários ou aplicar por conta própria sua poupança para consumo na velhice.
Com regras sócio-econômicas estáveis e duradouras, ou seja, preços e salários totalmente livres, toda a poupança da sociedade é canalizada diretamente do poupador para o processo produtivo através do mercado de ações, contribuindo, desta forma, para a geração de empregos produtivos e eliminando-se toda a intermediação financeira. Teremos uma sociedade de máxima eficiência e eficácia, produtiva e distributiva, onde pobres e ricos terão idênticas oportunidades.
Ao inviabilizar a intermediação financeira, inviabiliza-se o crédito ao consumo ou o preço determinado pelo produtor em função do custo, o que vai conduzir o processo produtivo a dimensionar seus bens e serviços em função do poder aquisitivo do mercado. Isto é, produtos mais simples e mais baratos.
O que é significativo nisto é que a regra humanista mantém a alocação de recursos financeiros na iniciativa privada, ou, sob a limitação da inexorável lei da oferta e procura ao invés de transferi-lo ao Estado, onde predomina a cambiante e instável lei da vontade humana.
A entrada de contingentes marginalizados no mercado de trabalho vai permitir que as sociedades endividadas interna e externamente saldem seus compromissos que esta incompetente geração assumiu e, a partir daí, os mercados irão se abrir a nível internacional, permitindo a livre produção e circulação de riquezas. O processo econômico não tem nacionalidade, isto é inevitável.
Terminam também as inconcebíveis e humilhantes negociações de divida externa, onde as sociedades endividadas, de pires na mão e dignidade no chão, são submetidas á políticas econômicas alienígenas, baseadas em falsas teorias que resultam em retumbantes fracassos.
O esporte terá um extraordinário desenvolvimento; muito cedo o processo produtivo irá perceber a influência do esporte na saúde humana, ou seja, será mais barato investir em esporte do que comprar remédios. O esporte competitivo que tem encantado o mundo, através das olimpíadas e demais eventos internacionais, serve de balizamento e inspiração para prever o que será a tecnologia desenvolvida numa conjuntura competitiva. O ser humano supera seus próprios limites.
Satisfeita as necessidades fisiológicas, o ser humano parte em busca de alimento para o espírito, e as demonstrações culturais em todas as suas expressões terão um mercado do tamanho da população.
Nosso alimento será nosso remédio, como queria Hipócrates, pois o processo produtivo é muito competente na otimização do binômio nutrição-saúde quando o lucro está em jogo.
A comercialização dos produtos agropecuários e de nutrição será profundamente alterada, fluindo diretamente do produtor ao consumidor, vale dizer, capitalizando diretamente o sistema produtivo e eliminando intermediações indesejáveis.
Mais empregos, nível ascendente de salários, menos impostos, menos violência, menos cadeias, num processo continuo, onde o ser humano, independente, ativo e produtivo faz sua própria história.
No campo político, o poder legislativo e judiciário se fortalecem, enquanto o executivo vai definhando, deixando a cargo da iniciativa privada a produção e distribuição de todos os bens e serviços.
Isto vai afastar todos os aventureiros, demagogos e oportunistas que perdem o interesse ao não disporem mais de recursos financeiros para alocação por atos de vontade própria.
A seriedade retorna á atividade política com pessoas competentes na legislação e ajuizamento de conflitos nos contratos sociais em prol da comunidade. O político será respeitado pela competência e não pelo poder de distribuição de favores. O sufrágio universal e a livre imprensa são remédios infalíveis para esta depuração. Teremos, afinal, a democracia do povo, pelo povo e para o povo, onde nós, o povo, decidimos nosso próprio destino conforme o referencial individual, insubstituível e indelegável de cada um na busca da felicidade.
Os direitos humanos, cantados em prosa e verso nas bem intencionadas declarações universais serão finalmente viabilizados financeiramente, resultando componentes sócio-econômicas justas e politicamente democráticas.
A inflação desaparece definitivamente, do vocabulário econômico, pois somem todas suas causas estruturais que estimulam as pressões de direita, de esquerda e da tecnocracia sobre o orçamento público.
Em outras palavras, cessam as pressões do Estado empresário para investimentos, do Estado social para subsídios sociais e do Estado tecnocrático para emissão de moeda e endividamento. No regime humanista a produção e distribuição de bens e serviços são totalmente privatizada. Com isto o governo perde sua função econômica, inclusive de emissão de moeda, onde o meio circulante é provido pelas ações das empresas. Vale dizer, as pessoas irão utilizar as ações para troca de bens e serviços que representam de forma inequívoca e legitima o lastro do capital que é o trabalho produtivo.
As sugestões adiante, de ADAM SMITH, se revestem de um oportuno conselho aos dirigentes do regime humanista:
“Consiste, portanto, grande presunção e impertinência por parte dos reis e ministros pretenderem regulamentar a economia dos particulares e restringir as suas despesas, quer por meio de leis santuárias, quer proibindo a importação de produtos de luxo estrangeiros. São sempre eles, e sem exceção, os maiores gastadores da sociedade. Eles que olhem pois pelas suas próprias despesas, e que deixem os particulares olharem pelas suas. Se a sua extravagância não arruinar o reino, também não será a dos seus súditos que o arruinará.”

EM OUTRO TRECHO, SMITH DESTACA:

“ O estadista que pretender determinar ás pessoas de que maneira elas devem empregar seu capital, não apenas estará se sobrecarregando com um cuidado desnecessário, mas assumirá uma autoridade que jamais poderia ser seguramente confiada a uma simples pessoa, nem também a qualquer conselho ou senado, e que em nenhuma parte será perigosa como nas mãos de um homem que tem bastante insensatez e presunção para julgar-se apto a exerce-la.”

Quando “NÓS, O POVO”, pudermos decidir livremente onde alocar nossa poupança, fica inviabilizada a corrida armamentista.
Embora os meios propostos pelo regime humanista sejam distintos das demais correntes filosóficas, os resultados preconizados atendem indistintamente a todo espectro político vigente: conservadores, liberais, trabalhistas, democratas, comunistas, socialistas, conservacionistas e tantos outros mais.
Estes resultados serão atingidos em toda sua plenitude num prazo não superior a 20 anos que é o tempo que as crianças que nascem hoje atinjam o mercado de trabalho. A fase de transição exige muita cautela na manutenção do equilíbrio social.
Antes de tudo, esta proposta e previsão dos resultados têm que ser discutidas á exaustão por todos aqueles que usam a inteligência como instrumento de trabalho.
Existe solução. Os lugares mais quentes do inferno estão reservados aos indefinidos, passivos e oportunistas.
O regime humanista é voltado, acima de tudo para o ser humano e o desenvolvimento de todas as suas potencialidades, está baseado numa concepção filosófica muito próxima daquela em que nós, seres humanos, fomos colocados neste planeta, onde não havia doença, fome, miséria, analfabetismo e tampouco, acumulação de capital. A natureza nos forneceu tudo, gratuitamente. Com a natureza nos nutrimos, nos curamos e aprendemos, abservando-a, a produzir bens e serviços úteis a nós mesmos, com total liberdade para criação e reprodução.
Isto exige uma profunda reflexão por parte daqueles que detém responsabilidade na condução das sociedades.
Antes que seja tarde demais, é preciso voltar ás origens para merecer o amanhã.



Reflexiones sobre la democracia, el capitalismo y el socialismo

Propuesta para un acuerdo de voluntades

• Por qué el gobierno interviene en la economía
• Concepción de la derecha: Estado empresario
• Concepción de la izquierda: Estado asistencial
• El método de la tecnocracia
• El sistema político
• Bases para un acuerdo de voluntades
• Consecuencias naturales del acuerdo de voluntades



Ronaldo Campos Carneiro


Marzo/88



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Por qué el gobierno interviene en la economía

Un sistema de convivencia humana que no ofrece idénticas oportunidades a todos sus miembros es incompatible con la economía de mercado.
Las personas que tuvieron oportunidades en la vida, es decir, alimentación y salud desde la infancia y acceso al sistema educacional, pasan a tener su nivel de necesidades de consumo ampliadas, asociado al poder de compra. En otras palabras, estas personas tienen dinero y ganas de consumir bienes y servicios que atiendan a sus deseos y expectativas.
En una economía de mercado, donde las personas deciden libremente qué producir y qué consumir, regulados por la inexorable ley de la oferta y procura, el lucro de la sociedad va fluyendo para estos sectores de mayor rentabilidad, pues todos quieren aumentar el rendimiento de su capital.
Eso significa que pasa a ser más rentable producir televisión, videos, ordenadores que las necesidades naturales del ser humano: nutrición, salud y educación.
Todo eso crea un problema en las finanzas de la sociedad y el gobierno es obligado a intervenir, pues cuando se invierte de manera más atractiva, de más rentabilidad que la producción de medicinas, enseñanza, carne, leche, patata, etc. los rendimientos van a capitalizar los demás sectores en detrimento de estos.
El capital de las personas es algo absolutamente no ético, él contribuye indistintamente para fabricar cañones para la guerra o leche para los niños, todo depende del grado de actratividad del sector.
Estos desequilibrios en la capitalización de los diversos sectores productivos llevan el gobierno a taxar el sueldo de los trabajadores y el lucro de los empresarios, pues éstas son las únicas fuentes de generación de recursos en una sociedad.
Todo, absolutamente todo, que el gobierno hace es viabilizado financieramente por taxaciones en el proceso productivo, es decir, quein paga la cuenta es siempre el trabajador y el empresario.
El gobierno, al intervenir en el proceso productivo, nada más es que una bomba de recursos financieros, buscando captar en el proceso productivo y destinar a la agricultura, pecuaria, salud y educación.
Es verdad que éste es um bombeamiento de baja eficiencia, pero necesario, dentro de las reglas actuales, para corregir los desequilibrios en la capitalización de los diversos sectores.
Otro instrumento utilizado por el gobierno es el sistema bancario, que funciona como una barrera de regulación de un río, donde el lucro de las personas tiene su destinación decidida por los banqueros, atendiendo determinaciones de los burócratas del gobierno.
De esta forma, cada vez más el sistema bancario pierde su condición de inductor de desarrollo para transformarse en instrumento de gobierno.
Así es que, al taxar el proceso productivo, éste va perdiendo su vitalidad, pues todos los impuestos son repasados al precio final de los bienes y servicios que tienen su penetración en el mercado reducida y crea vacuos de producción que la burocracia rellenará usando el sistema bancario a través de destinaciones compulsorias de recursos por actos de voluntad del gobierno. De esta forma el ahorro es bloqueado en el sistema bancario para financiar la pequeña empresa, la exportación, la agricultura, etc.
La necesidade de intervención del gobierno en el proceso económico se restringe a estimular o amparar los sectores de nutrición, salud y educación que, con las actuales reglas de convivencia, no caminan solos.
Es por ese motivo que gobiernos de todo el mundo tienen que subsidiar, de alguna manera, la agricultura, los servicios de salud y educación.
Todas las demás intervenciones del gobierno se dan por esta necesidad, pues estos tres sectores es que garantizan igualdad de oportunidades dentro de cualquier sociedad.
Se engañan aquellos que julgan ser posible quitar el Estado del proceso económico con las actuales reglas de convivencia.
El hambre, la miseria, las enfermedades y el analfabetismo inviabilizarían totalmente la producción y distribución de bienes y servicios y aumentaria la distancia entre pobres y ricos. Porque la sistemática no produce aquello que es necesario, el gobierno bombea recursos para estos sectores, en el intento de mantenerlo en operación.
La dama de la economía europea, Joan Robinson, diagnosticó con mucha propiedad la necesidad de rentabilidad en las inversiones, haciendo que la economía se desarrolle por las puntas y no produciendo aquello que la sociedad necesita, pero no presentó soluciones viables.
Sin embargo, el gobierno es un pésimo gestor de recursos bajo cualquier óptica que se analise: finaciera, económica, institucional y teconológica. No es inteligente que se deje a cargo del gobierno el estímulo, la producción y distribución de estos bienes y servicios que son sectores como otros cualesquiera: necesitan ser actraentes y lucrativos para que sean capitalizados, competitivos para desarrollar tecnología y eficientes en sus objetivos.
La gran incoherencia consiste en imaginar que fabricar televisiones sea un proceso económico y fabricar salud un proceso social. Ambos son proceso socio-económicos. Al dejar a cargo del gobierno la producción de la salud, éste buscará los recursos en la fábrica de televisión, es decir, en el sueldo del trabajador y lucro del empresario, pues el gobierno no genera recursos propios.
Desde el punto de vista económico y político, lo que es significativo en todo eso es que esta sistemática conduce inexorablemente a la transferencia de recursos bajo la invariable ley natural de la oferta y procura en el proceso productivo, para la esfera de la voluntad humana de los burócratas del gobierno lo que significa esterilización de recursos de la sociedad.
Cualquier que sea el concepto que se tenga de democracia, nunca la suerte de los gobernados puede depender de la virtud de los gobernantes.
Fue esta cantidad enorme de recursos financieros, captados en el proceso productivo por el sistema tributario y alocados por actos de voluntad humana de los burócratas de gobierno que viabializó todos los conflictos mundiales y más recientemente la corrida armamentista. Tenemos siempre que cuestionar la falibilidad humana.
Ciertamente, si “nosotros, el pueblo”, pudiéramos decidir dónde aplicar nuestros recursos, no tendríamos este estado de beligerancia actual. Eso sólo fue posible porque la sistemática tributaria conseguió recursos en el proceso productivo y permitió a una élite de dirigentes decidir su alocación.
Es un proceso antidemocrático por excelencia, por lo tanto, la democracia no es sólo el sufragio universal sino también la desconcentración de recursos del poder dirigente, donde cada ahorrador decide libremente lo que hacer de sus recursos.
Esos son los balizadores para el acuerdo de voluntades propuesto adelante, a los trabajadores, empresarios y gobierno, buscando, simultáneamente, estimular la producción y asegurar el consumo de nutrición, salud y educación y promover la deconcentración de recursos alocados por actos de la voluntad humana de los burócratas de gobierno.
Antes de eso, para enfatizar la necesidad del Acuerdo de Voluntades, vamos a investigar los métodos utilizados y resultados obtenidos por las diversas corrientes ideológicas, derecha e izquierda y el desempeño de la tecnocracia y políticos en la gerencia de este ahorro captado compulsoriamente en el sueldo del trabajador y lucro del empresario, pues de pose de una fantástica cantidad de recursos financieros a alocarse por la voluntad humana, surgen las más diversas corrientes que buscan especular acerca de la voluntad del pueblo. O aún, ¿cómo gerenciar este ahorro de tal forma a producir desarrollo?

Concepción de la derecha: Estado empresario

Cómo la derecha piensa gerenciar estos recursos? O aún, ¿cuál la destinación a ser dada a los recursos capturados en el proceso productivo? Ellos creen que se debe generar empleos productivos, invertiendo en los sectores de base de la economía, tales como energía, transporte, telecomunicaciones, etc, creando empresas estatales actuando en el proceso productivo visando cubrir los vacuos de producción que el propio gobierno creó al taxar y, por lo tanto, asfixiar el proceso productivo privado.
En una economía de mercado, donde haya deseo y capacidad económica de consumir, siempre habrá posibilidad financiera de producir, conforme el estado de arte tecnológico disponible. Eso significa que es totalmente desnecesario utilizar los recursos de la sociedad, es decir, asfixiar el proceso productivo privado, para producir acero, energía, etc, pues se hay, dentro de la sociedad, deseo y capacidad económica de consumir, la propia iniciativa privada lo hará con mucho más competencia.
Esta interferencia conduce también a la creación de los monopolios estatales que son tan perjudiciales a la economía como el monopolio privado, pues la falta de competición genera el aparcamiento tecnológico y un indeseable crecimiento distorcionado, aumentando la vulnerabilidad de la sociedad como un todo.
Los recientes choques del petroleo han cuestionado el desarrollo de todas las sociedades que se utilizaron de esta fuente energética como base de la economía, por actos de voluntad de sus dirigentes, donde algunos productores pudieron imponer un pesado impuesto a través de la manipulación del petroleo, amenazando la estabilidad mundial.
Sin embargo, ¿qué cosa habría ocurrido se este sector se quedara a cargo de la iniciativa privada, operando libremente en un mercado competitivo? O aún, ¿quién construiría estas inmensas hidroelétricas?
Es posible que no tendríamos estas majestosas obras, pero no faltaría energía y el crecimiento sería multisectorial, a un cuesto mucho menor de lo que aquellos proporcinados por las estatales.
Las inversiones de la iniciativa privada son pautadas por la racionalidad económica por una cuestión de superviviencia en un mercado competitivo, lo que no ocurre con las inversiones decididas por algunos burócratas.
Esto significa que tendríamos diversas fuentes energéticas en desarrollo simultaneamente: energía solar, eólica, alcohol, hídrica, etc, competiendo entre sí a un cuesto inferior y reducción de la vulnerabilidad de las sociedades, caso el desarrollo fuera dejado a cargo de la iniciativa privada.
Estimulados por el pretenso impulso de desarrollo y habiendo asfixiado la iniciativa privada hasta los límites de la superviviencia, los dirigentes estatizadores captarán recursos para sus proyectos megalomaníacos en otras sociedades, iniciando el proceso de endeudamiento que toda la sociedad y las futuras generaciones tendrán que pagar. Utilizar el ahorro de otra sociedad sólo es posible con la correspondiente política de beneficios a la exportación para equilibrar la balanza de pagamientos, y nueva intervención estatal es inevitable en el proceso productivo.
Extraño nacionalismo éste, donde el Estado detiene el control de empresas del proceso productivo y para mantener sus inversiones y operación va a captar recursos en el exterior, es decir, sujeta toda la sociedad a los deseos de los acreedores externos. Esto es un nacionalismo al revés.
Lo que es paradoxal en la condición humana y en la mente de los estatizadores es que ellos privilegian la energía física tales como el petroleo, el alcohol, la hidroelétrica, llegando a endeudar toda la sociedad, cuando existe tan cerca, dentro de casa, la más fantástica de las energías que es la energía humana, la cual es despilfarrada y relegada a un plan secundario.
Preocupados por la vulnerabilidad de un crecimiento dependente de fuentes energéticas importadas que el propio gobierno indujo, los dirigentes estatizadores parten para estimular tecnologías alternativas y, en nombre del nacionalismo y de la independencia energética, estimulan el plan del alcohol, consolidando más una voluntad del gobierno, que sería desnecesaria si el sector fuera originalmente dejado a cargo de la iniciativa privada en un mercado competitivo.
Cada intervención de éstas cuesta dinero que el gobierno captará en el sueldo de los empleados y lucro de los empresarios.
En la verdad la filosofía estatizadora representa una concepción de economía de oferta de bienes y servicios de infraestructura económica. Pero, ¿y el consumo? Operando en una economía con rentas concentradas, es inevitable que la tarifa de una estatal se convierta en instrumento de gobierno para control de la inflación y el programa de inversión pasa a depender de la voluntad de los burócratas y de más taxaciones en el proceso productivo privado.
Si una estatal puede operar en un mercado competitivo en bases puramente comerciales, es decir, conforme las libres fuerzas del mercado, él no necesita ser estatal, pues la iniciativa privada desempeña el papel con más competencia.
Si ella es deficitaria, necesita recorrer a créditos externos o internos, o aún, el presupuesto público, es decir, quien paga la cuenta es el usuario del bien y servicio producido o el pagador de impuestos. Como el propio gobierno utiliza la tarifa para control inflacionario, generalmente las estatales son deficitarias y más taxaciones son necesarias en el proceso productivo.
La economía no tiene nacionalidad, ella no hace lo que a los burócratas les gustaría que se hiciera, pero lo que es posible hacerse dentro de las posibilidades de producción y consumo, regulados por la inexorable ley de la oferta y procura que significa para la economía lo que la ley de causa y efecto representa para la actividad humana. Admitir nacionalidad para la economía es equivalente a imaginar que la ley de la gravedad es válida sólo en determinados países.
El cambio periódico por infuencias políticas en el comando de la estatal es otro punto que la deja vulnerable del punto de vista institucional. Al contrario de la inciativa privada, es necesario no olvidarse de que, en una democracia, los gobernantes se alternan de tiempos en tiempos, lo que torna inevitable el cambio de guardia en el comando de las estatales. Muchas sociedades están deshaciéndose en poco tiempo, un trabajo acumulado de años de esfuerzos por alteraciones de naturaleza política.
Ciertamente la democracia tiene que ser preservada y el espacio ocupado por las estatales debe ser dejado a la iniciativa privada.
La generación de empleos no es tarea del Estado, que produce sólo sub-empleos, quien genera empleo productivo es la iniciativa privada.
Esta breve investigación de la filosofía de derecha en la gerencia de los recursos colectados del sueldo de los trabajadores y lucro de los empresarios nos conduce a la conclusión de que esta interferencia es desnecesaria, pues ocupa espacios de la inciativa privada y la asfixia por necesidades crecientes de taxaciones, produce un indeseable crecimiento vulnerable sectorial y institucional, estimula monopolios que impiden el desarrollo tecnológico y promueve el endeudamiento de la sociedad como un todo.
No obstante, lo que es más significativo y perverso en todo esto es la necesidad creciente de transferencia de recursos regulados por la invariable ley de la oferta y procura en el proceso productivo para la cambiante ley de la voluntad humana de los burócratas de gobierno. Es decir, esto conduce a la concentración de poder en las manos de pocos, lo que es la antítesis de la democracia.

Concepción de la izquierda: Estado asistencial

Veamos ahora como la izquierda piensa gerenciar los recursos colectados del sueldo de los trabajadores y lucro de los empresarios. Ellos creen que estos recursos deben tener una destinación social. Reformas sociales son las palabras claves.
La verdad es que, en una sociedad con rentas concentradas, la demanda social es tan grande que el volumen de recursos necesarios es suficiente para matar la iniciativa privada y la economía de mercado.
El método de la izquierda es, antes de todo, asistencialista, paternalista.
Parten del falso presupuesto de que la riqueza es la causa de la pobreza y, por lo tanto deben tributar los ricos para dar a los pobres. Eso sólo es verdad en una economía estática, donde el pastel es constante, pero en una economía en crecimiento con iguales oportunidades a todos, es posible crecer y distribuir simultáneamente.
Se debe buscar la igualdad de oportunidades y no actuar sobre los efectos que la desigualdad provoca.
En otras palabras, una sistemática de convivencia perversa que no ofrece iguales oportunidades a todos es la responsable por la concentración de rentas, aglomerados urbanos, pobreza rural y tantos otros más.
El dirigente de izquierda busca corregir los efectos que esta sistemática provoca y no su causa.
Así es que se busca la distribución de renta en lugar de buscar el aumento de generación de renta por la incorporación de las parcelas marginalizadas.
Cómo distribuir renta se cada persona individualmente está interesada en aumentar sus propias rentas?
Parece que todos imaginan que la renta a ser distribuída debe ser la de otros, nunca las suyas propias.
La oferta de empleos con relación a la demanda convierte los sueldos de forma descendente, lo que obliga el gobierno a fijar un sueldo mínimo que, normalmente es incompatible con la dignidad humana.
Con mucha razón, el pleito de izquierda es presionar para aumentar estos sueldos, pero el aumento gerenciado sin la correspondiente productividad conducirá a un aumento en el precio de los bienes y servicios, reducción de su penetración en el mercado, resultando en más desempleo. O sea, menos personas ganan más, expulsando una parcela del mercado de trabajo.
El efecto es perverso para un pleito digno de alabanza.
Lo que ocurre en la práctica es que los sindicatos de trabajadores organizados, con mayor poder de presionar los empleadores, acaban teniendo sus reivindicaciones atendidas de mejores sueldos, condiciones de trabajo, reducción de la jornada de trabajo, etc, pero todo esto, fatalmente, será repasado para el precio de los bienes y servicios finales producidos. O sea, el metalúrgico va a aumentar su patrón de vida, tener mejores sueldos, pero el automóvil custará más caro y menos personas podrán comprarlo. Esto reduce el nivel de la actividad económica y genera desempleo en la punta más vulnerable constituída por los empleados sin poder de mobilización.
El desempleo pasa a ser un problema de gobierno que tiene que tributar más en el propio proceso productivo para atender a las carencias sociales. Éste es un círculo vicioso, donde algunos mejoran su patrón de vida expulsando y marginalizando parcelas sustanciales del mercado de trabajo, las cuales el gobierno tendrá que asistir a través de sueldo desempleo, más recursos para seguridad pública, cárceles, filantropía., etc.
Todo esto pagado por el sueldo de los trabajadores y lucro de los empresarios, teniendo el burócrata com intermediario del proceso. Éste es un juego que nadie gana, todos pierden.
Es natural que todos quieran ganar más, pero eso sólo es posible con el crecimiento económico o con el proceso productivo privado en expansión, pues, con el pastel constante, los comensales estarán pegándose para coger la parte más grande y, fatalmente, marginalizando los más débiles.
El efecto más nefasto de esto todo es el desempleo que genera la desesperanza. Jóvenes buscando en las drogas huir de la realidad cruel de la falta de oportunidades, niños con hambre y sin ninguna perspectiva de vida. Es degradante a la condición humana asistir todo esto pasivamente, esta energía humana siendo desplazada por incompetencia nuestra de crear un sistema de convivencia que permita toda esta energía generar trabajo productivo. El desarrollo sólo tiene significado y valor si todos pueden beneficiarse de él.
Sensibilizados por la carencia de habitación, los burócratas de gobierno deciden crear fondos compulsorios captados en los sueldos de los trabajadores y lucro de los empresarios objetivando financiar el sistema habitacional. Estimulan aún, por la remuneración del ahorro, fondos espontáneos para idéntica destinación.
Lo que pasa es que habitación es un bien acumulable, o sea, las personas pueden acumular tantas habitaciones como su poder adquisitivo permitir, utilizándolas para vivir o alquilar. Lo que resulta en la práctica en la utilización del ahorro de pobres y ricos para financiar habitación para los ricos. Esto conduce a la estatización del ahorro, es decir, se ponen órganos del gobierno como oneroso intermediario entre quien ahorra y quien consume.
En una economía de mercado siempre que el gobierno decida intervenir en la producción de bienes acumulables estará beneficiando las personas de mayor poder adquisitivo.
Molestados por la existencia de tanta tierra improductiva y tanto agricultor sin tierra, los dirigentes de la izquierda deciden promover la reforma agraria. Una interferencia aparentemente benéfica, pero con resultados desastrosos. Además del conflicto que genera entre los sin tierra y propietarios, violentando un derecho fundamental de la propiedad privada y polarizando peligrosamente la sociedad, la combinación entre mano-de-obra y tierra no es suficiente como insumos al proceso productivo pues es necesario capital, tecnología y gerencia. El resultado es la baja productividad, en muchos casos en nivel de la propia subsistencia y un trastorno político de consecuencia imprevisible. Para cada propriedad privada pesa una hipoteca social, pero, los fines nunca pueden justificar los medios. La hipoteca social no será rescatada herindo el derecho a la propriedad privada. Existen formas más inteligentes, éticas y no violentas de rescatar la hipoteca social.
Las fuerza es el arma de los incompetentes mientras la inteligencia es el instrumento de los sensatos. Todo aquello que la inteligencia no consigue transformar, la fuerza jamás conseguirá.
Siempre que la sociedad utilizar medios antiéticos para alcanzar sus objetivos, cualesquiera que sean ellos, está desequilibrando la simetría jurídica y, por lo tanto, contribuyendo para la deterioración de los valores positivos del ser humano. Si el gobierno, balizador de los valores de la sociedad, violenta el principio de la propiedad, ¿por qué las personas individualmente no pueden asaltar un banco?
El hecho es que en nombre de lo social, la izquierda promueve verdadero festival de incoherencias pagado con el sueldo del trabajador y lucro del empresario.
El sistema de loterías y juegos de azar promovidos por el gobierno es un ejemplo claro de la incoherencia y falta de alternativas de captación de recursos financieros. Así es que, en nombre de lo social y violentando sus principios distributivos, pues la lotería nada más es que coger dinero de muchos para ponerlo en las manos de pocos, el gobierno promueve la industria del sueño y de la ilusión, del efecto sin causa, del dinero sin trabajo, contribuyendo aún más para la alienación del ser humano.
La ética debe siempre prevalecer en la actitud humana y los fines nunca pueden justificar los medios.
Dentro de esta mediocridad de acciones del gobierno, no está lejos el día en que la prostitución será explotada en nombre de lo social.
El efecto más perverso, de difícil mediación, pero de consecuencias nefastas, es la deterioración de los valores de las personas, que, por el ejemplo del gobierno, absorven en sus actitudes todas estas demostraciones de mediocridad.
Esta investigación superficial de la filosofía izquierdista nos conduce a la conclusión de que, aunque los fines objetivados sean los más saludables posibles, los medios utilizados son inocuos, antiéticos e incompatibles con la economía de mercado, pues generan indeseables conflictos distributivos de renta, de propiedad, que conducen a la estatización del ahorro y estimulan la alienación del ser humano.
Desde el punto de vista político, la filosofía de izquierda conduce a una creciente transferencia de recursos regulados por la ley natural de la oferta y procura en el proceso productivo para la cuestionable ley de voluntad humana de los burócratas de gobierno. Esto es la antítesis de la democracia, pues concentra poder y somete la suerte de los gobernados a la virtud de los gobernantes.

El método de la tecnocracia

Puestos en el epicentro del balazo entre derecha e izquierda, el tecnócrata es convocado para organizar el proceso de captación y alocación de los recursos del gobierno. Es la fórmula hallada para coferirse una pretensiosa racionalidad técnica a la acción de la voluntad humana de los sistemas políticos. Ideológicamente neutros, los tecnócratas buscan sustituir la ley de la oferta y procura en las relaciones gobierno sociedad.
Invariablemente, el gobierno es una institución que gasta más que colecta, sea por la alta demanda social en las sociedades con rentas concentradas, sea por la inconfesable voluntad de alimentar el poderío militar en las sociedades ricas.
De esta forma, el tecnócrata se enfrenta con el crónico problema de financiar el déficit público. Este dilema inicial ya sería suficiente para hacer temblar en las bases cualquier economista serio y concluir por la total inviabilidad económica de la institución gobierno. Cuatro son las fórmulas posibles: aumento de carga tributaria, endeudamiento interno por colocaciones en el mercado de títulos del gobierno, captaciones de recursos externos o emisión de moneda.
Difícil es apuntar cual es más nefasta, al aumentar la tributación se produce una asfixia en el proceso productivo cuyo límite es la superviviencia de la economía de mercado, el endeudamiento interno o externo es un robo contra el futuro que las generaciones actuales no tienen este derecho por respeto a las generaciones futuras y la emisión de moneda, además del crecimiento, es un crimen inflacionario, exactamente como producir dinero falso, la diferencia es que el falsificador es preso y el tecnócrata se queda impune.
Cualquiera que sea la fórmula adoptada, la factura es siempre cobrada del sueldo del trabajador y lucro del empresario, es decir, del proceso productivo, único proceso generador de riquezas dentro de la sociedad.
Las sociedades ricas y por lo tanto con estabilidad institucional desvinculan el poder emisor de moneda del ejecutivo, es decir, confieren autonomía al banco central y sobreviven con inflación baja financiando el déficit por el endeudamiento o tributación. La situación se convierte en algo crítico en las sociedades con alta demanda social donde el poder de emisión de moneda es directamente vinculado a la superviviencia política de los gobernantes, o el banco central emite conforme la voluntad del gobernante donde el tecnócrata pasa a ser instrumento útil y cómplice de un crimen económico de consecuencias nefastas. Que los políticos, poco acostumbrados a un análisis de las consecuencias económicas de sus voluntades, busquen esta solución, es comprensible, pero cualquier tecnócrata que confiera credibilidad a la emisión de moneda además del crecimiento económico no pasa de un charlatán más interesado en mantenerse en el cargo. Los fines nunca pueden justificar los medios.
El endeudamiento interno o colocación de títulos del gobierno en el mercado financiero genera un improductivo cambio de papeles donde el ahorro de la sociedad es canalizado vía intermedio financiero para los cofres públicos.
Esta transación de papeles conduce a los más absurdos valores, pues beneficia el sistema bancario en detrimento del proceso productivo, único proceso generador de riquezas. Una sociedad que prioriza sectores parasitarios penalizando sectores productivos no posee consistencia y estabilidad en el tiempo. Esta solución tecnócrata corresponde a la creación del motor continuo del proceso económico, que, así como en la Física, es imposible generar energía del nada. Solamente el trabajo productivo es que consigue generar capital.
El endeudamiento externo revive en la economía moderna el proceso de colonialismo de siglos pasados, pues somete toda una sociedad a las directrices de política económica de la matriz acreedora.
El instrumento del tecnócrata consiste en el control de flujos de recursos financieros, conferiendo de esta forma, una precaria estabilidad al sistema al calentar y enfriar la demanda conforme necesidades conjunturales. Sería cómico si no fuera trágico el control de flujos financieros pudieran generar desarrollo.
El ahorro de las personas o el trabajo acumulado en el pasado y no consumido en el presente debe tener una única destinación que es de transformarse en inversión, fluyendo directamente del ahorrador al proceso productivo a través del mercado de acciones, instrumento genuinamente democrático y eficaz de generación de empleo productivo.
La inflación o deterioración del poder adquisitivo de la moneda es el precio pagado por la sociedad por la desigualdad de oportunidades, o mismo, corresponde al cuesto pagado por la deuda social.
Sus causas son estructurales, empotrado en las reglas de convivio que producen elevación de precio sin correspondente productividad o efecto sin causa o aún generación de capital sin trabajo productivo. De esta forma, as inversiones sin retorno económico y el subsidio a la tarifa del estado empresario, el conflicto alocativo de renta que provoca elevación artificial del sueldo y las reformas sociales del Estado asistencial, y el crédito al consumo permitiendo que los precios sean fijados por el productor y no por el mercado y el control artificial de lucro y sueldos del Estado tecnocrático y tantas otras más son causas estructurales de la inflación. Todo esto conduce ao déficit público.
La inflación es lo más perverso impuesto pagado por la sociedad, pues afecta directamente los pobres que no tienen como protegerse.
Las llamadas inflaciones de demanda y de cuesto son el resultado de la incompetencia del tecnócrata en la dosificiación de la política monetaria y fiscal o en la gerencia de la ley de oferta y procura en el sistema financiero.
La creatividad de la tecnocracia no posee límites en el campo de la lógica y los llamados tecnócratas heterodoxos buscan atribuir a la inercia la causa inflacionaria. Inflación inercial es el diagnóstico y congelamiento de precios y sueldo es la solución. Este concepto es tan absurdo como los trastornos que causan la aplicación del antídoto.La pretensión de esta medida consiste en suprimir un oxígeno adicional y temporario a la superviviencia política de los gobernantes, pero dependente de una camisa de fuerza en el proceso productivo, es decir, en el sueldo del trabajador y lucro del empresario que es exactamente quienes pagan por la insensatez de medidas de este tipo.
La magia propuesta consiste en administrarse el descongelamiento com si las fuerzas inflacionarias estructurales no continuaran actuando en la fase de congelamiento. Esto equivale a cubrir temporariamente la válvula de escape de una olla a presión y presuponer que no existe más presión. Indexadores, tablas, gráficos y siglas milagrosas e infalibles son usadas por los tecnócratas para administrar precios y sueldos y medir el tamaño de la catástofre. El tecnócrata usa tanta sigla que, en poco tiempo, las letras del alfabeto serán insuficientes para designar sus soluciones infalibles.
La inflación es el subproducto de un perverso sistema de convivio socio-económico que no ofrece idénticas oportunidades a todos. Es estructural e imposible de eliminarla con las actuales reglas de convivencia. Si no se atacan las causas, permanecen sus efectos.
El resultado de estas aventuras heterodoxas es un vale seguido de un pico en la curva inflacionaria estructural, donde el área del primero es exactamente igual a la del segundo, con señales invertidos, además, evidentemente, de trastornos incomensurables en el proceso productivo, donde predomina la ansiedad, angustia y perplexidad de los inversionistas que prefieren aplicar en el sistema financiero a aplicar en inversiones productivas de la cambiante voluntad de los tecnócratas de turno. El número de fracasos corresponde al número de intentos.
Para que los pobres puedan tener acceso a la alimentación, el tecnócrata utiliza el control de precios de una cesta básica.
Al controlar el precio de la carne, por ejemplo, va a buscar una huida de capitales de este sector, pues ningún hacendado está dispuesto a responsabilizarse por perjuicio en su proceso productivo. De esta forma, menos carne será producida y la presión natural para la subida del precio es inexorable.
Para atender al pecuarista que demostra en sus planillas de cuesto inviabilidad de producir carne, el tecnócrata necesita controlar los precios de los insumos del proceso, o sea, la semilla del gramíneo, la alimentación del ganado, el combustible, el sueldo de los trabajadores, los implementos agrícolas, etc. Éste es un proceso continuo, control de los precios de los insumos y así sucesivamente.
De esta forma, en las sociedades con rentas concentradas, la tecnocracia pasa a controlar el precio de todos los bienes y servicios, es decir, el lucro del empresario y el sueldo de todos los trabajadores.
Una vez más aquí la fórmula utilizada no consigue alcanzar el objetivo trazado originalmente que era permitir el consumo de carne a los más pobres.
La escuela de economía austríaca, a través de su expoente LUDWIG VON MISES, identificó esta paradoja en la fórmula tenconocrática, pero no presentó soluciones viables. La solución está en estimular la producción y a la vez asegurar el consumo.
El hecho es que todas las propuestas tecnocráticas son extremadamente pobres y con efectos colaterales terribles, pues al autoproclamarse juez absoluto de precios y sueldos, el tecnócrata ata todo el proceso productivo que pierde su vitalidad y no consigue generar empleos productivos. Todas las corrientes tecnocráticas: monetarismo, estructuralismo, economía de oferta, etc, que buscan teorizar sobre la economía de gobierno, no poseen consistencia lógica, es decir, son técnicas fallas, pues no poseen comprovación científica, convertiendo las sociedades que las aplican en inmensos laboratorios económicos en un proceso de intento y fracaso.
Por este motivo que las agencias internacionales, que intentan monitorar la economía de las sociedades enduedadas, como auditores de los bancos acreedores, han colectado sucesivos fracasos: recesión y desempleo, hambre y miseria. El mayor éxito que se consigue es una solución de compromiso entre inflación y desempleo. Este resultado es un ofensa a la inteligencia humana.
El gobierno es una institución económicamente inviable porque su receta y despesa son determinadas por actos de voluntad humana. La economía es una ciencia cuyas técnicas son válidas y aplicables cuando la voluntad de los agentes económicos es limitada por una ley natural de oferta y procura. Es por este motivo que las técnicas económicas aplicadas por el gobierno son ineficaces y presentan resultados mediocres. Desde el punto de vista institucional, la burocracia de gobierno, esclerosada en su esencia y esclerosante en sus acciones, es un pésimo gestor de recursos, pues crece a la sombra del favoritismo, incompetencia y servilismo, donde la amistad e influencia políticas valen más que el mérito y capacidad. Donde inexiste la saludable competición generadora de estímulos profesionales y avances tecnológicos produciendo campo fértil para monopolios, oligopolios y cárteles.
La iniciativa privada operando en un mercado competitivo y pleno empleo productivo es un modelo superior de producción de bienes y servicios.
Esto no significa que trabajadores y empresarios del sector privado sean seres superiores, privilegiados por elección divina. El modelo de la iniciativa privada es superior porque opera en una coyuntura donde la voluntad humana es limitada por una ley natural e inexorable de oferta y procura. Si en el campo económico el método tecnocrático presenta resultados ridículos, las consecuencias en el campo político son desastrosas, pues el tecnócrata, protegido por un falso tecnicismo, confiere una aparente credibilidad al aumento de receta del gobierno, es decir, a la concentración de poder o a la antítesis de la democracia.

El sistema político

Si en el campo de la producción y distribución de bienes y servicios, el estado es un desastre, él posee una función sustantiva, esencial e insustituible que es la regulamentación de los contratos sociales y el papel de juez en la solución de conflictos. El poder ejecutivo se agigantó en las sociedades que intentan convivir con una mezcla de economía de mercado y planeamiento centralizado en virtud de la desigualdad de oportunidades existente en la sociedad. Igualadas las oportunidades de nutrición, salud y educación, la mano de hierro del Estado totalitario se convierte en inocua e desnecesaria. Es en el paralmento, legitimado por elecciones directas que se concentra el genuino foco de poder democrático de una sociedad. La complejidad de las modernas sociedades no puede ser administrada por planeadores centrales. Lo llamado centralismo democrático es un sofisma que sólo interesa a los gobernantes autocratas.
La hinchazón del poder ejecutivo o la enorme cantidad de recursos financieros en poder del Estado a ser alocados por actos de voluntad humana estimula una corrida desenfrenada en políticos inescrupulosos que buscan el poder a cualquier cuesto, donde no desdeñan, en ciertos casos, alianzas con la trapaza, fraude y corrupción usando las palabras de Vilfredo Pareto.
En la verdad, este tipo de político florece a la base de la demagogia o de promesas sin respaldo en posibilidades reales, pues el Estado es financieramente inviable porque el aumento de su receta corresponde a un decrecimiento de recursos, y, por lo tanto, asfixia, en el proceso productivo generador de riquezas.
Incorformados con la falta de solución para los problemas socio-económicos, los políticos buscan nuevas formas de organización, o nuevas constituyentes para sus sociedades, como si esto fuera la panacea universal capaz de curar todos los males.
Capitalismo y comunismo son dos teorías fechadas que no dieron cierto en la historia de la humanidad. Ellas pueden ser comparadas a un barco con dos remos, uno es la dimensión social y el otro la económica, la dirección de este barco es la dimensión política. Capitalismo usa con más intensidad el remo económico, comunismo el remo social. Este es el motivo porque el barco se queda dando vueltas alrededor de sí mismo con evidentes perjuicios para la dimensión política. Estos sistemas de convivio humano son teorías circulares donde de cualquier punto de que se parta sus dinámicas conducirán, inevitablemente, al punto de partida. De nada vale cambiar el remador o sustituir el gobernante, pues la sistemática permanece.
El problema fundamental consiste en considerar aisladamente la dimensión económica de la social. No existe proceso social desvinculado del económico, todo proceso productivo es un proceso socio-económico.
Al conceptuar como social el proceso de producción de nutrición, salud y educación el gobierno necesita tributar el proceso productivo creando un círculo vicioso insoluble.
Ninguna sociedad puede desarrollarse sin la energía humana o nutrición, salud y educación.
La conclusión de todo que fue dicho sugiere que los sectores de nutrición, salud y educación tienen que ser actraentes para estimular su capitalización y evitar la mano de hierro del Estado totalitario. Sugiere aún que la derecha, la izquierda y los tecnócratas no tienen solución viable en el gerenciamiento del ahorro, es decir, de los tributos captados en el proceso productivo. Cuanto antes esto sea percibido, menso intentos frustrados tendremos.
Sin embargo el error no es una tragedia, la verdadera tragedia es no aprender con el error.
La gran verdad es que, en el campo de la economía política, somos todos incompetentes, incapaces de trazar reglas que conducen a la producción y distribución de riquezas, simultáneamente, que generen una dimensión socio-económica justa y políticamente democrática.
Nosotros, homo sapiens, segundo la clasificación del antropólogo LINNEU, expresión que sólo osamos decir en latín, conseguimos producir una fantástica tecnología en amplos sectores de la sociedad, y estamos gateando al trazar reglas de convivencia para nosostros mismos.
Sólo un paradigma holístico, una visión global de las dimensiones socio-económica y políticas, conseguirá soluciones viables para la convivencia humana.
El discurso es la democracia, pero los métodos utilizados conducen, inevitablemente, a llenar los bolsillos del Estado.
Esta paradoja transformó lo democrático régimen “del pueblo, por el pueblo y para el pueblo” en la autocrática regla de un régimen “para el pueblo”, donde la suerte de los gobernantes depende de la virtud de los gobernantes.
El mundo asiste, en los días actuales, perplejo e impotente, a la supremacía y dominación de la clase de los burócratas, pues la evolución práctica de los sistemas capitalista y comunista converge inevitablemente para un régimen totalitario. Es decir, la desigualdad de oportunidades en las reglas de convivio humano está generando lo más terrible proceso de dominación y servilismo humano que es la dictadura de la burocracia.
La derecha busca alocar el ahorro compulsorio de la sociedad en lo económico y la izquierda en lo social, ambos presionan el déficit público y la inflación es inevitable. Ambos tienen razones basadas en un particular referencial ideológico, pero el conjunto no tiene lógica. Es necesario sustituir el cambiante referencial de las ideas por la invariable lógica de la vida.
La falta de soluciones concretas que atiendan los deseos y expectativas del pueblo está llevando a un total descrédito de los políticos.
No obstante, si el consenso ideológico, o el acuerdo pleno, sincero y verdadero en el campo de las ideas políticas es inviable e indeseable pues conduce a un Estado dictatorial, el ACUERDO DE VOLUNTADES debe buscar el consenso de intereses, donde las personas quieran y puedan adherir a este acuerdo, movidas por interese propio, desde que la mediación de estos intereses sea regulada por leyes naturales de oferta y procura, o de causa y efecto.


Bases para un acuerdo de voluntades

Lamentaciones de nada resuelven, pues, conforme KARL MARX, “los filósofos se limitaron a interpretar el mundo, es necesario transformarlo”.
Todo esto nos conduce a la necesidad de nuevas reglas de convivencia o un “acuerdo de voluntades” entre los trabajadores, empresarios y gobierno. Veamos sus bases fundamentales:
El proceso productivo, es decir, trabajadores y empresarios, asume directamente la responsabilidad por nutrición, salud y educación a todo el nucleo social dependente de la producción de bienes y servicios, comprando a livre precio de mercado y el gobierno reduce la tributación en el valor correspondente al cuesto de estas nuevas responsabilidades atribuídas al proceso productivo.
Con esto tendremos una relación trabajo-capital donde en el contrato de trabajo contem una cláusula que asegure cobertura total por parte de la empresa de nutrición, salud y educación al trabajador y sus dependentes. Evidentemente, esto sólo se viabiliza financieramente si el Estado abrir mano de la tributación correspondente a este cuesto.
Conviene resaltar que no se trata de un impuesto más sobre el proceso productivo, pero de una redistribución de responsabilidad y reducción de impuestos, donde el proceso productivo se apropia del lucro económico desde que asuma el cuesta social de nutrición, salud y educación. En la verdad quien actualmente paga la cuenta de nutrición, salud y educación ya es el proceso productivo a través de un oneroso e ineficaz flujo de recursos, vía tributación, donde el sueldo del trabajador y lucro del empesario son taxados por el gobierno para alocar recursos para la agricultura y mantener un ineficiente sistema de salud y educación.
Esta propuesta elimina este flujo y reconoce que la inciativa privada es mucho más competente para proveer estos bienes y servicios, reconoce aún que el consumo de estos bienes y servicios independe de poder adquisitivo, pues constituyen la condición de superviviencia y progreso a cualquier sociedad. Admite quela fuerza de trabajo humano es un proceso de transformación de energía que sólo viabiliza si la energía humana esté asegurada.
Empotrada en esta propuesta está aún la constatación que nutrición y salud independen de la voluntad humana, son necesidades interdependentes y no acumulables. En otras palabras, nadie tiene hambre o se pone enfermo porque quiere, de nada resuelve dar educación si nutrición y salud no es asegurada, siendo que existe un punto óptimo que no permite su acumulación.
De esta forma, todo el proceso productivo pasa a tener cuesto de dos naturalezas, una económica que corresponde a los cuestos de adquisición de los insumos necesarios al proceso, tales como: materia prima, equipamientos, sueldos, etc y otra social que es el cuesto de adquisición de nutrientes, salud y educación a libre precio de mercado, proviendo estos elementos a todo el nucleo social dependente del proceso productivo. Sobre este cuesto social, el gobierno reduce la tributación correspondente para viabilizar financieramente el acuerdo de voluntades entre las partes involucradas.
De esta forma, se queda viabilizada la vida humana en la faz de la tierra.
Cuál el estímulo que tendría el proceso productivo para asumir tales responsabilidades?
Evidentemente no se espera ningún acto de solidaridad, sería esperar mucho de la raza humana. El estímulo fundamental, como siempre y usando el lenguaje de los empresarios, es el cuesto, o sea, es el interés de las partes. Es más barato asumir directamente estas responsabilidades que delegarlas al gobierno, pues con esto, la tributación va gradativamente reduciendo, viabilizando la economía de mercado con libertad total de producir y consumir a precios completamente libres. La mano de hierro del Estado totalitario ocultándose y una verdadera mano invisible se encarga de la producción y distribución de riquezas dentro de la sociedad.
El estado o el poder ejecutivo pierden fuerzas económicamente y la sociedad civil enriquece, donde todos, ricos y pobres, tienen idénticas oportunidades, tornando posible el control del Estado por la nación.
Llamemos estas reglas de convivencia humana de régimen HUMANISTA y verifiquemos las profundas alteraciones que ocurrirán en el campo social, económico y político.

Consecuencias naturales del acuerdo de voluntades

En el régimen humanista la agricultura no necesita más ser subsidiada, pues passa a ser un sector extremadamente actraente y, por lo tanto, espontáneamente capitalizado a través del mercado de acciones, con precios totalmente libres.
De esta forma, se queda definitivamente revocable la ley de hierro malthusiana.
Igualmente, los sectores de salud y educación no necesitan más de la muleta del Estado y se convierten en rentables naturalmente y por lo tanto capitalizados por el mercado de acciones.
El sistema bancario, en la parte referente a la compra y venta de dinero, se queda inviabilizado por la pérdida de función y por tornarse extremadamente oneroso, pues el gobierno no necesita más utilizarlo como instrumento de alocación compulsorio de recursos. Todos los demás fondos utilizados como reservatorio del ahorro de la sociedad pierden su función, pues el ahorro pasa a fluir naturalmente y directamente del ahorrador para el proceso productivo vía mercado de acciones. Con esto, termina el círculo financiero.
El sistema burocrático no productivo pierde su función, una pequeña parte puede ser absorvida por el poder legislativo y lo restante por la iniciativa privada.
Las estatales del sector productivo no podrán contar más con subsidios del Estado, pues el flujo de recursos es revertido, siendo alocado por la iniciativa privada, dentro de esta coyuntura, las estatales tendrán que abrir su capital para captación de recursos en el mercado de acciones, lo que exigirá competencia y racionalidad en las decisiones de inversiones.
Esto corresponde a la privatización de las empresas estatales y, con la libertad total de producir, se encierran los monopolios, oligopolios y cárteles y, resurge la saludable competición generadora de tecnología. La sociedad deja de ser vulnerable en su crecimiento unidirecional para un desarrollo integral, multidirecional y competitivo. En el sector energético, por ejemplo, diversas fuentes serán desarrolladas competiendo entre sí, a precios totalmente libres, con evidentes ventajas para la sociedad.
La liberación total de precios y sueldos conducirá, inexorablemente, al pleno empleo productivo. La experiencia histórica de la revolución industrial hace dos siglos comprueba esta afirmación, con la diferencia que, en el régimen humanista, los sectores de nutrición, salud y educación estarán vinculados a la explosión de desarrollo multisectorial.
Con el pleno empleo productivo, se produce una alteración fundamental en la relación trabajo-capital; los sueldos dejan de ser fijados por acto de voluntad del empleador, para que sean definidos por el mercado. No será necesario el establecimiento de una base mínima para el sueldo.
Esta sistemática es expansionista y distributivista, simultáneamente.
Más trabajadores se incorporarán al mercado de trabajo, o sea, a la población económicamente activa, en condiciones de dignidad y progreso.
Con la capitalización espontánea de la agricultura, el desarrollo de este sector se queda vinculado a los demás sectores de la economía, es decir, se consiguen los resultados objetivados por la reforma agraria, tierra para quien trabaja, sin violentar principios éticos y respetando el derecho a la propiedad.
La reforma urbana también será invexorable, pues el cuesto social empotrado en el proceso productivo irá onerar las empresas de alta demanda de mano-de-obra localizadas en los grandes centros urbanos donde el cuesto de nutrición, salud y educación es más grande. En busca de maximizar el lucro en un mercado competitivo, estas empresas se localizarán en puntos lejos de los grandes centros urbanos, llevando en el bagaje la escuela y el hopital y la descentralización será inevitable, pues el cuesto social será uno de los factores locacionales. El aparcamiento y reversión del flujo migratorio promoverán un equilibrio de la ocupación del suelo rural y urbano con evidentes ventajas para la calidad de vida.
El régimen humanista vincula el lucro económico al cuesto social, o la rentabilidad del proceso productivo depende de la optimización de nutrición, salud y educación, de esta forma, el poder económico pasa a trabajar en favor de la sociedad, no por solidaridad, sino por interés económico.
Así es que, los sectores de saneamiento básico: agua y alcantarilla, habitación, transporte, medio ambiente y todos los demás que, de alguna forma, influyen en lo bienestar de la comunidad, pueden ser operados en bases puramente comerciales por la iniciativa privada en un régimen competitivo, con capitalización a través del mercado de acciones y precios y tarifas que permitan rentabilidad, pues todas las clases sociales tendrán acceso a estos bienes y servicios.
En la verdad, el régimen humanista, al igualar las oportunidades a todos, permite la riqueza y prohíbe la pobreza.
El mercado económicamente activo pasa a ser toda la sociedad y la producción y distribución de bienes y servicios a cargo de la iniciativa privada operando en un mercado competitivo y pleno empleo de la actividad humana. Tendremos un mundo digno de orgullo y admiración de nuestros hijos y generaciones futuras.
La previdencia social puede ser totalmente privatizada, donde las personas deciden por libre escoja sus planes previdenciarios o aplicar por cuenta propia su ahorro para consumo en la vejez.
Con reglas socio-económicas estables y duraderas, o sea, precios y sueldos totalmente libres, todo el ahorro de la sociedad es llevada directamente del ahorrador para el proceso productivo a través del mercado de acciones, contribuyendo, de esta forma, para la generación de empleos productivos y elimanándose toda el intermedio financiero. Tendremos una sociedad de máxima eficiencia y eficacia, productiva y distributiva, donde pobres y ricos tendrán idénticas oportunidades.
Al inviabilizar el intermedio financiero, se inviabiliza el crédito al consumo o el precio determinado por el productor en función del cuesto, lo que conducirá el proceso productivo a dimensionar sus bienes y servicios en función del poder adquisitivo del mercado. Esto es, productos más simples y más baratos.
Lo que es significativo en esto es que la regla humanismo mantiene la alocación de recursos financieros en la inciativa privada, o, bajo la limitación de la inexorable ley de oferta y procura en lugar de transferirlo al Estado, donde predomina la cambiante e inestable ley de la voluntad humana.
La entrada de contigentes marginalizados en le mercado de trabajo permitirá que las sociedades endeudadas interna y externamente salden sus compromisos que esta incompetente generación asumió y, a parti de ahí, los mercados se abrirán en nivel internacional, permitiendo la libre producción y circulación de riquezas. El proceso económico no tiene nacionalidad, esto es invevitable.
Terminan también las inconcebibles y humillantes negociaciones de deuda externa, donde las sociedades endeudadas son sometidas a las políticas alienígenas, basadas en falsas teorías que resultan en sucesivos fracasos.
El deporte tendrá un extraordinario desarrollo; muy temprano el proceso productivo percibirá la influencia del deporte en la salud humana, o sea, será más barato invertir en deporte que comprar medicinas. El deporte competitivo que ha encantado el mundo, a través de las Olímpiadas y demás eventos internacionales, sirve de balizador e inspiración para prever lo que será la tecnología desarrollada en una coyuntura competitiva. El ser humano supera sus propios límites.
Satisfechas las necesidades fisiológicas, el ser humano parte en busca de alimento para el espírito, y las demostraciones cultrurales en todas sus expresiones tendrán un mercado del tamaño de la población.
Nuestro alimento será nuestra medicina, como quería Hipócrates, pues el proceso productivo es muy competente en la optimización del binomio nutrición-salud cuando el lucro está en juego.
La comercialización de los productos agropecuarios y de nutrición será profundamente alterada, fluyendo directamente del productor al consumidor, es decir, capitalizando directamente el sistema productivo y eliminando intermedios indeseables.
Más empleos, nivel ascendente de sueldos, menos impuestos, menos violencia, menos cárceles, en un proceso continuo, donde el ser humano, independente, activo y productivo hace su propia historia.
En el campo político, el poder legislativo y judiciario se fortifican, mientras el ejecutivo se enfraquece, dejando a cargo de la iniciativa privada la producción y distribución de todos los bienes y servicios.
Esto va a alejar todos los aventureros, demagogos y oportunistas que pierden el interés al no disponer más de recursos financieros para alocación por actos de voluntad propia.
La seriedad regresa a la actividad política con personas competentes en la legislación y resolución de conflictos en los contratos sociales en favor de la comunidad. El político será respetado por la competencia y no por su poder de distribución de favores. El sufragio universal y la libre imprensa son soluciones infalibles para esta depuración. Tendremos, entonces, la democracia del pueblo, por el pueblo y para el pueblo, donde nosotros, el pueblo, decidimos nuestro propio destino conforme el referencial individual, insustituible e indelegable de cada uno en la busca de la felicidad.
Los derechos humanos, cantados en prosa y verso en las bien intencionadas declaraciones universales serán finalmente viabilizados financieramente, resultando componentes socio-económicos justos e políticamente democráticas.
La inflación desaparece definitivamente del vocabulario económico pues se ocultan todas sus causas estructurales que estimulan las presiones de derecha, de izquierda y de la tecnocracia sobre el previsión de cuesto público.
En otras palabras, acaban las presiones del Estado empresario para inversiones, del Estado social para subsidios sociales y del Estado tecnocrático para emisión de moneda y endeudamiento. En el régimen humanista la producción y la distribución de bienes y servicios son totalmente privatizadas. Con esto el gobierno pierde su función económica, incluso de emisión de moneda, donde el medio circulante es proveído por las acciones de las empresas. Es decir, las personas utilizarán las acciones para cambio de bienes y servicios que representan de forma inequívoca y legitima el capital que es el trabajo productivo.
Las sugerencias de ADAM SMITH se revisten de un oportuno consejo a los dirigentes del régimen humanista:
“Consiste, por lo tanto, gran presunción e impertinencia por parte de los reyes y ministros pretender regulamentar la economía de los particulares y restringir sus costos, sea por medio de leyes santuarias, sea prohibiendo la importación de productos de lujo extranjeros. Son siempre ellos, y sin excepción, los que más gastan en la sociedad. Ellos que miren pues por sus propios costos, y que dejen los particulares mirar por las suyas. Si su extravagancia no arruinar el reino, no será la de sus súbditos que lo arruinará”.

EN OTRO TRECHO, SMITH DESTACA:
“El estadista que pretiende determinar a las personas de que manera ellas deben emplear su capital, no sólo estará sobrecargándose con un cuidado desnecesario, sino también asumirá una autoridad que jamás podría ser seguramente fiada a una simples persona, ni tampoco a cualquier consejo o senado, y que en ninguna parte será peligrosa como en las manos de un hombre que tiene bastante insensatez y presunción para juzgarse apto a ejercerla”.
Cuando nosotros, el pueblo, podamos decidir libremente donde alocar nuestro ahorro, se queda inviabilizada la corrida armamentista.
Aunque los medios propuestos por el régimen humanista sean distintos de las demás corrientes filosóficas, los resultados objetivados atienden indistintamente todo espectro político vigente: conservadores, liberales, trabajistas, demócratas, comunistas, socialistas, conservacionistas y tantos otros más.
Estos resultados serán alcanzados en toda su plenitud en un tiempo no superior a 20 años que es el tiempo que los niños que nacen hoy lleguen al mercado de trabajo. La fase de transación exige mucha cautela en la manutención del equilibrio social.
Antes de todo, esta propuesta y previsión de resultados deben ser discutidas exaustivamente por todos aquellos que usan la inteligencia como instrumento de trabajo.
Existe solución. Los lugares más calientes del infierno están reservados a los indefinidos, pasivos y oportunistas.
El régimen humanista está volcado, antes de nada, para el ser humano y el desarrollo de todas sus potencialidades, está basado en una concepción filosófica mucho más próxima de aquella en que nosotros, seres humanos, fuímos puestos en este planeta, donde no había enfermedad, hambre, miseria, analfabetismo y tampoco acumulación de capital. La naturaleza nos ofreció todo, gratuitamente. Con la naturaleza nos nutrimos, nos sanamos y aprendemos, observándola, a producir bienes y servicios útiles a nosotros mismos, con total libertad para creación y reproducción.
Esto exige una profunda reflexión por parte de aquellos que detienen responsabilidad en la conducción de las sociedades.
Antes que sea demasiado tarde, es necesario volver a las orígenes para merecer el futuro.



Comentários do mundo rotário
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De: Wilfrid Wilkinson [mailto:Wilfrid.Wilkinson@rotary.org]
Enviada em: sábado, 15 de março de 2008 17:47
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Cc: Ed Futa; Sharon Cyr; Patricia Groenewold; Themistocles Pinho
Assunto: RE: Rotary - Reflections about democracy....

Hello DGE Ronaldo
Thank you for sharing your extensive paper "Reflections about Democracy, Capitalism and Socialism" I did not have time to read it in detail but I have passed it along to our Programs Staff with a request that they see if there are ways under our existing policies as adopted by the "Councils on Legislation" and acted upon by the Board of Directors could capture some of your very humanitarian and future looking ideas.
I recognize that most RI Boards would not be able to unilaterally introduce your suggested policy ideas but I agree with you that for billions of people in this world things are not very fair or just. I recently returned from your country and had an opportunity meet with both the Governor of Sao Paulo as well as the Mayor of the City. they outlined many of their problems including the size of their populations and the the fact that in the city there were 2.4 million school children in the public school system. However I did also visit the Rio Branco campuses of the school operated by the Rotary Club of Sao Paulo Foundation and saw that for sixty years Rotarians in your country were trying to assist in helping the disadvantaged.
I encourage you during your year ad District Governor to bring together a group of likeminded Rotarians who might draft proposals for the 2010 COL. As DG you won't have a great deal of time but your self appointed committee could certainly assist. Proposals, such as you would be presenting, must be received by December 31st of this year. It is possible, that your ideas would not be passed the first time they are presented because Our Rotary Legislators often hesitate to adopt new ideas but when those ideas are good, they historically do receive a majority of the votes.
I commend you for your recognition that the current must change particularly if we are to have a lasting peace in our world. Rotary believes that "Peace is Possible" and is devoting countless hours and dollars to try and make it a reality.
Thank you for your contribution.

Wilf Wilkinson

“Caro Governador-eleito Ronaldo, obrigado por compartilhar sua extensa tese com ‘Reflexões sobre Democracia, Capitalismo e Socialismo’. Não tive tempo para lê-la em detalhe, mas a encaminhei para nossa Equipe de Programas, com o pedido de que eles considerem se há maneiras, sob nossas atuais políticas adotadas pelos ‘Conselhos de Legislação’ e implementadas pelo Conselho Diretor, para examinar algumas de sua idéias humanitárias e futuristas.

Reconheço que a maioria dos Conselhos do Rotary Internacional não seriam capazes de introduzir unilateralmente suas idéias, mas concordo com você, no sentido de que para bilhões de pessoas neste mundo a realidade não é muito justa. Voltei recentemente de seu país e tive a oportunidade de reunir-me com o Governador de São Paulo e o Prefeito da Capital. Eles descreveram muitos de seus problemas, inclusive o tamanho de suas populações e o fato de que na cidade há 2,4 milhões de crianças no sistema público de educação. Entretanto, também visitei as instalações da escola operada pela Fundação Rotary Clube de São Paulo e percebi que já por sessenta anos os rotarianos de seu país vêm procurando assistir os desprivilegiados.

Desejo encorajá-lo, durante seu mandato como Governador de Distrito, a constituir um grupo de rotarianos que poderiam redigir propostas para o COL de 2010. Como Governador você mesmo não disporá de muito tempo, mas o seu comitê certamente poderia dar-lhe assistência. As propostas a serem apresentadas deveriam ser recebidas até 31 de dezembro deste ano. É possível que suas idéias não sejam aprovadas na primeira vez que forem apresentadas, pois os nossos legisladores rotarianos geralmente hesitam em adotar novas idéias, mas quando essas idéias são boas, elas historicamente recebem uma maioria de votos.

Congratulo-me com você no sentido de que a realidade atual deve mudar, particularmente se desejarmos uma paz duradoura em nosso mundo. O Rotary acredita que “A Paz é Possível” e vem devotando incontáveis horas e dólares para tentar concretizá-la.

Muito obrigado por sua contribuição

Wilf Wilkinson”


De: Cliff Dochterman [mailto:cliffdochterman@comcast.net]
Enviada em: terça-feira, 11 de março de 2008 01:53
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: Re: Rotary - Reflections about democracy....

Dear Ronald:
It was certainly a pleasure to meet you and your wife at the Rotary International Assembly in San Diego. I appreciate your thoughtfulness in sending me a copy of your very interesting treatise on governments and the economy. You also raised a very significant question about the role of Rotary International in meeting some of the great and serious issues facing the world involving poverty, hunger, disease and extremely poor conditions in many parts of the world. I found your writings very interesting, although I am not certain that I fully comprehend all of your very thoughtful ideas. In a perfect world, I am certain that all Rotarians would wish to eliminate poverty, hunger, sickness, homelessness, low productivity and the other features of the poverty in the world. Unfortunately, the causes of proverty are extremely varied and the solutions are not fully in our control.
Much of the poverty is the result ofvarious leaders of the world with far different motives than ours. All leaders of nations, cities, and organizations are not benevolent, nor concerned about the conditions of the general population under their control or influence. Far too many are seeking wealth, power and control for their personal benefit.
Other areas of the world reside in poverty because of the lack of natural resources or efforts to enhance the resources which are undeveloped.
Some causes of poverty come from cultural, religious, racial and ethnic differences which frequently createdifferences of wealth and proverty. Many are faced with the lack of basic human freedoms or ability or education to improve their personal situations.
The pure demand for personal power and privilegeby some leaders of governments, religions, cultures and resources prevent an adequate distribution of opportunities, equality of distribution or upward mobility.
With all of these various conditions, we often wonder where Rotary International can best fit and use our human resources and desires to build a better community and a better world. Is it possible that Rotary can be a positive influence on some the worst conditions of the world?
Rotary is structured to serve humanity, and does not oftenhave the power to act in changing or influencing governments, if the leaders are power-hungry or do not have a real concern for the people. I am afraid that Rotary would soon cease to exist as a world organization if the organization attempted to change governments, except as serving as a means to serve humanity through our activities of humanitarian service. When we work to meet some of the basic human needs of water, food, medicine, shelters, sanitation, disaster aid, education and other similar needs, we are working to eliminate poverty and hopefully build a better and more peaceful world.

At least these are some of my thoughts as I read your article.
I wish you great success in the year ahead.
With warmest regards,
Cliff

Cliff Dochterman, RI President, 1992-93
cliffdochterman@comcast.net

“Caro Ronaldo,

Foi realmente um prazer encontrá-lo, com sua esposa, na Assembléia Internacional do Rotary em San Diego. Sou muito grato por sua consideração de enviar-me uma cópia de sua tese muito interessante sobre governança e economia. Você também tratou de uma questão muito significativa, qual seja o papel do Rotary Internacional para enfrentar alguns dos grandes e sérios problemas que o mundo enfrenta, como a pobreza, a fome, as doenças e a miséria em muitas partes do mundo. Achei seu texto muito interessante, embora não esteja convencido de que compreendi inteiramente todas as suas ponderadas idéias. Em um mundo perfeito, estou certo de que todos Rotarianos gostariam de eliminar a pobreza, a fome, as doenças, o problema dos sem teto, a baixa produtividade e outros aspectos da pobreza no mundo. Infelizmente, as causas da pobreza são extremamente variadas e as soluções não estão todas a nosso alcance.

Grande parte da pobreza resulta das ações de líderes mundiais com concepções bem diferentes das nossas. Nem todos os líderes de nações, cidades e organizações são benevolentes ou preocupados com as condições da população sob seu controle ou influência. Um número excessivo deles está procurando a riqueza, o poder e o controle para seu próprio benefício.

Outras áreas do mundo residem na pobreza por falta de recursos naturais ou de esforços para valorizar os recursos de que dispõem.

Algumas causas da pobreza vêm de diferenças culturais, religiosas, raciais e étnicas, que freqüentemente estabelecem grande desequilíbrio entre ricos e pobres. Muitos se defrontam com a falta de direitos humanos fundamentais ou com a capacidade de melhorar sua situação.

A pura busca de poder pessoal e privilégios por alguns líderes de governos, religiões e culturas impede uma adequada distribuição de oportunidades, maior igualdade na distribuição ou na mobilidade social.

Com todas essas variadas condições, nós freqüentemente nos perguntamos onde o Rotary Internacional pode ajustar-se e utilizar nossos recursos humanos e ideais para construir uma comunidade melhor, em um mundo melhor. Poderá o Rotary ser uma influência positiva sobre algumas das piores condições do mundo?

O Rotary é estruturado para servir à humanidade e nem sempre tem o poder de modificar ou ter influência sobre os governos, quando aqueles líderes são ambiciosos ou pouco se preocupam com seus povos. Temo que o Rotary poderia até deixar de existir como organização mundial se tentasse modificar os governos, a não ser que operasse para servir à humanidade com nossas atividades de serviço humanitário. Quando atuamos para proporcionar algumas das necessidades básicas de água, alimentação, medicação, abrigo, esgotos, auxílio de emergência, educação e outras necessidades similares, estamos trabalhando para eliminar a pobreza e construir um mundo melhor e mais pacífico. Pelo menos estas são algumas das minhas idéias depois de ler o seu artigo.

Desejo-lhe muito sucesso neste ano, com as mais afetuosas saudações,

Cliff Dochterman (Presidente do RI, 1992/93)”

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De: Glenn E. Estess [mailto:Glenn.Estess@rotary.org]
Enviada em: sexta-feira, 7 de março de 2008 16:18
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: RE: Rotary - Reflections about democracy....

I have read your message with interest. It obviously would require in-depth reading and study in order to make intelligent comments or evaluation.

I concur with your comments of our having good reason to be proud of the service accomplishments of Rotarians and Rotary Clubs around the world. There is much yet to be accomplished. With more than 30,000 clubs, there could be 32,000 different approaches seeking similar goals.

You have a great year of opportunity ahead of you as you continue your preparation and then serve as District Governor in D-4530 during the year of 2008-2009.
I wish for you and Ivani the very best in the months ahead.

Sincerely,

Glenn Estess

“Li com interesse a sua mensagem. Seria certamente necessária uma leitura aprofundada para estudá-la e fazer um comentário ou avaliação inteligente.

Estou de acordo com o seu comentário de que temos boas razões para nos orgulharmos das realizações dos Rotarianos e dos Rotary Clubes pelo mundo afora. Ainda há muito a realizar. Com mais de 30.000 clubes, haveria 32.000 abordagens diferentes em busca dos mesmos objetivos.

Você tem diante de si um grande ano de oportunidades, ao prosseguir em sua preparação e então servir como Governador do Distrito D-4530 em 2008/09.

Desejo o melhor para você e Ivani nos próximos meses. Afetuosamente,

Glenn Estess”


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De: Bill and Lorna Boyd [mailto:bill.boyd@xtra.co.nz]
Enviada em: sexta-feira, 14 de março de 2008 22:12
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: RE: Rotary - Reflections about democracy....

Dear Ronaldo, A sweeping analysis but not a task for Rotary. We improve the world when we help people and I personally believe that we need to keep our focus simple. I congratulate you on the work you have put into your thesis. Regards, Bill

“Caro Ronaldo, sua análise de amplo alcance não é bem uma tarefa para o Rotary. Nós melhoramos o mundo quando ajudamos as pessoas e eu pessoalmente acredito que devemos manter simples o nosso foco. Parabéns pelo trabalho com que elaborou a sua tese.

Saudações, Bill”


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De: Raffaele Pallotta [mailto:paraffae@tin.it]
Enviada em: quarta-feira, 12 de março de 2008 15:30
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: Re: Rotary - Reflections about democracy....

Dear Ronaldo,
I thank you for the mail that you have sent me.
I am very concordant with what you say and I have founded all of my life of rotariano upon the concepts that you express very well in your interesting thesis.
You now have the gratifying and difficulty assignment to govern your district and me I implore to want that you to address the activity of your clubs according to the healthy principles that you have.
The Rotary of the whole world to you will be thankful.
A dear affectionate wish of Good Job from your Italian friend
Raffaele

“Caro Ronaldo, muito obrigado pelo e-mail que me enviou. Estou de pleno acordo com o que você diz e devo dizer que sempre baseei minha vida de rotariano sobre os conceitos que você expressa tão bem em sua interessante tese.

Você agora tem a gratificante e difícil tarefa de governar seu distrito e eu devo pedir-lhe que conduza as atividades de seus clubes conforme os saudáveis princípios que advoga.
O Rotary e o mundo inteiro serão gratos a você.

Afetuosas saudações por seu bom trabalho, de seu amigo italiano, Raffaele

De: Saeed Shamsi [mailto:msshamsi@wol.net.pk]
> Enviada em: segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 15:47
> Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
> Assunto: Re:
>
> Dear Ronaldo
> First of all thanks a lot for your email You have surely put in a lot of
> thought provoking lines.Under developed countries are suffering due to non
> judicious use of their resources by often dictatorial regimes supported by
> the Big wigs of this world.
> We can an exchange of ideas when we meet in San DIego
> With Best Regards
> You can also reach me on shamsi.rotary@gmail.com
> M. Saeed Shamsi
> 162- Ali Block, New Garden Town. Lahore
> Tel:+92(042)5835477-8
> Fax:+92(042)5835059, 5882933

De: sakujitanaka [mailto:sakujitanaka@nifty.com]
Enviada em: terça-feira, 11 de março de 2008 03:43
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: Re: Rotary - Reflections about democracy....

Dear Ronaldo,

Greetings from Japan.
Thank you for your e-mail along with academic thesis. I think this is wonderful ideas, but I am sorry that I can't send you my comments at the present time.
I pray for continued health and prosperity for you and your family. Thank you again.
Sincerely,
Sakuji Tanaka

“Saudações do Japão. Obrigado por seu e-mail com a tese acadêmica. Acho que são idéias maravilhosas, mas por enquanto não lhe posso enviar meus comentários. Estarei rezando pela permanente saúde e prosperidade sua e de sua família. Atenciosamente, Sakuji Tanaka”



De: RONALDO CARNEIRO [mailto:rcarneiro@salutecafe.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 22:15
Para: 'Brian and Barbara Beagle'
Assunto: Rotary - Reflections about democracy....



Hello DGE Brian

Thanks a lot for your comments. First thing we rotarians could do is to
include in Rotary´s world agenda: Social inclusion as our next big flag as long as we´re doing humanitarian project. It means that we realize and decide to discuss what´s going wrong in the system – look, we´re not including politics in our discussion topic but including how to feed our children and provide then health and education. Different focus - now a day we´re taking care of system´s victims.
Business people are in a unique position to impact the systematic causes of the problems caused by poverty - question is: who pay the bill now? We - business people - pay through the bureaucrats - it´s an unefficient pump of resources - let´s eliminating bureaucrats from circuit - we are much more competent to do that!!!! Let´s keep in touch. Regards. Ron Carneiro

Dear DGE Rolando;

I have read your e-mail and thesis with considerable interest.

I find that I can not support your position for several reasons the most compelling of which is Rotary's long standing position as being non-political. You espouse a significant change in the political world in which we live, and while I can not intellectually dispute your premise, I believe that it is unrealistic. If Rotary were to take up your cause we would, in my opinion do serious, if not irreparable damage to our organization. The success that Rotary has enjoyed throughout the world is that we are perceived as being above politics, that we bring no political agenda when we seek to help the lives of others. Your position is the ultimate proposal for political change, and Rotary would lose it's unique position in the world if we took it up.

You obviously have given this subject much thought and done considerable research, but my personal experience has led me to believe that strong central governments do have a role to play in today's world. I seriously doubt that dismantling governmental structures as you propose would lead to a more peaceful world. There are forces who would take advantage of the power vacuum to do considerable harm to millions in furthering their cause. We in Rotary have been able to "do good in the world", even in areas of conflict and political unrest because we work with not against governing bodies.

You proposition would place Rotary square in the political arena. This revolutionary change in our guiding principles I find to be unacceptable. Rotary may well have to change the way we interact with other organizations to achieve our goal of peace. I believe that our role is that of a facilitator or a broker to bring to the table other organizations including governmental bodies who are empowered to make the changes necessary to improve living conditions and to enhance the lives of millions.

I look forward to meeting you in San Diego

Brian Beagle
Rotary District 5020
Governor 2008-09

“Li seu e-mail e sua tese com grande interesse.

Creio que não posso apoiar sua tese por diversos motivos, dos quais o mais forte é a tradicional postura apolítica do Rotary. Você advoga uma mudança significativa no mundo político em que vivemos, e embora eu não possa negar intelectualmente as suas premissas, acredito que ela não é realista. Se o Rotary esposasse a sua causa, em minha opinião provocaríamos sérios ou até irreparáveis danos a nossa organização. O sucesso que o Rotary tem feito em todo o mundo é por ser visto atuando acima da política, sem defender uma agenda política ao procurar ajudar as vidas dos outros. Sua posição, em última análise, é uma proposta de mudança política, e o Rotary perderia sua posição privilegiada no mundo se a adotasse.

Você obviamente dedicou muita reflexão a este tema e efetuou considerável pesquisa, mas a minha experiência pessoal me leva a crer que governos centrais fortes têm um papel importante no mundo de hoje. Duvido seriamente que o desmantelamento das estruturas governamentais, como você propõe, possa levar a um mundo mais pacífico. Existem forças que aproveitariam o vácuo de poder para trazer muito dano a milhões de pessoas somente para levar adiante sua causa. Nós do Rotary temos conseguido “fazer o bem no mundo”, mesmo em áreas de conflito e perturbação política, porque não trabalhamos contra os órgãos de governo.

Sua proposta colocaria o Rotary diretamente na arena política. Considero inaceitável essa mudança revolucionária em nossos princípios básicos. O Rotary bem poderá ter de mudar sua maneira de interagir com outras organizações para atingir nosso objetivo de paz. Acredito que nosso papel será o de facilitador ou avalista, para trazer à mesa outras organizações, inclusive governamentais, designadas para fazer as mudanças necessárias para melhorar as condições de vida e elevar as vidas de milhões.

Com muito gosto o encontrarei em San Diego

Brian Beagle (Distrito 5020, Governador 2008/09)”
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Dear Ronaldo
First of all thanks a lot for your email You have surely put in a lot of thought provoking lines.Under developed countries are suffering due to non judicious use of their resources by often dictatorial regimes supported by the Big wigs of this world.
We can an exchange of ideas when we meet in San DIego
With Best Regards
You can also reach me on shamsi.rotary@gmail.com
M. Saeed Shamsi
162- Ali Block, New Garden Town. Lahore
Tel:+92(042)5835477-8
Fax:+92(042)5835059, 5882933

“Caro Ronaldo,

Muito obrigado pelo seu e-mail. Você certamente apresenta muitos pontos que merecem reflexão. Os países subdesenvolvidos vêm sofrendo muito devido à utilização irresponsável de seus recursos, muitas vezes por regimes ditatoriais apoiados pelos grandes deste mundo.

Poderemos trocar idéias quando nos encontrarmos em San Diego. Você também poderá contactar-me em

Afetuosas saudações,

Saeed Shamsi (162 –Ali Block, New Garden Town, Lahore)
Tel: +92(042)5835477-8
Fax: +92(042)5835059, 5882933”
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Hello Ronaldo

Thank you for your message and copy of your Thesis that appears to be well argued. Although I have my own personal opinions as a Humanist, from a Rotary standpoint we are a Non Political, Non Religious organisation. In this respect as an organisation predominantly of community leaders that benefit from the status quo I feel that any discussion must become political with some religious question marks.

However I am sure you will appreciate that I prefer not to enter this arena but continue to carry my personal political and religious opinions, as such, and try to avoid there conflict with my Rotary interests and duties.
I do however wish you well with your activities and with your role as District Governor in 2008 –2009.
We may get the opportunity to meet and exchange Rotary ideals in San Diego.
My best wishes for a very happy Christmas and New Year

Les Lee

Olá Ronaldo,

Muito obrigado por sua mensagem e pela cópia de sua Tese, que parece bem apresentada. Embora eu tenha minhas próprias opiniões como Humanista, do ponto de vista do Rotary somos uma organização apolítica e não-religiosa. A esse respeito, como uma organização predominantemente de líderes comunitários que se beneficiam do status quo, creio que qualquer discussão deverá tornar-se política, com algumas interrogações religiosas.

Entretanto, estou certo de que você compreenderá que eu prefira não ingressar nesta arena, continuando a cultivar minhas opiniões políticas e religiosas como são, para evitar conflito com os meus interesses e deveres rotarianos.

De qualquer forma quero desejar-lhe o melhor em suas atividades e no seu papel de Governador de Distrito em 2008/09.

Poderemos ter a oportunidade de encontrar-nos e trocar ideais rotarianos em San Diego.

Melhores votos para um Feliz Natal e Ano Novo.

Les Lee



De: RichardsRF@aol.com [mailto:RichardsRF@aol.com]
Enviada em: quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009 20:57
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: Re: Rotary and international crisis

BRAVO!! My fellow Governor Ronaldo Carniero!
Thank you for sharing your ideas with us!
Every day lately I live in fear that our noble experiment called America that has survived over 200 glorious years has fallen into the hands of socialism and will ultimately fail as a democratic society.
It grieves my heart to say these words but in my heart I feel that this is our destiny.
Your message is clear and I applaud your insight and vision! My faith, as yours, is restored when I think of the good work of Rotarians throughout our world and how this great organization has brought us all together. I regret that we did not have occasion to meet at the International Assembly last year as I would have enjoyed speaking with you. Perhaps our paths will cross again in Birmingham, England or Montreal, Canada but regardless of where it will be, I will look forward to making your acquaintance.
Sincerely yours in Rotary service,

Ronald F. Richards, CFP
District Governor 2008-09
District 6940
Florida, USA


"BRAVO!! Meu colega Governador Ronaldo Carneiro!
Obrigado por compartilhar suas idéias conosco!
A cada dia, ultimamente, vivo com medo de que nossa nobre experiência chamada América, que sobreviveu por mais de 200 anos gloriosos, tenha caído nas mãos do socialismo e que ao final cairá como sociedade democrática. Entristece-me dizer estas palavras, mas sinto no meu coração que esse é o nosso destino.
Sua mensagem é clara, e aplaudo sua percepção e visão! Minha fé, como a sua, fica restaurada quando penso no bom trabalho de Rotarianos pelo mundo afora, e como essa grande organização reuniu a todos nós. Lamento não ter tido a oportunidade de encontrá-lo na reunião da Assembléia Internacional do ano passado, pois gostaria muito de ter conversado com você. Talvez nossos caminhos se cruzem de novo em Birmingham, Inglaterra ou em Montreal, Canadá. Não importa onde seja esse encontro, estarei na expectativa de conhecê-lo pessoalmente.
Cordiais saudações no serviço rotariano, RONALD RICHARDS"

De: Celso Falabella [mailto:celsofalabella@hotmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2008 21:31
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: RE: Rotary e a Crise Internacional

A resultante de duas forças opostas conduz os rumos da física e da história.
Sua visão é inovadora e, por isso mesmo, sujeita a críticas e resistências.
Tenho me colocado à margem de Rotary, após o exercício da Governadoria, por perceber o atraso
de nossos líderes e uma prática ineficiente, repetitiva,
improdutiva e tocada por vaidades, plumas e paetês.
Ressalto a importância de seu trabalho, a nobreza de seus propósitos e, principalmente, a vontade de construir um novo mundo.

Celso Falabella
Gov. 2000/2001
Três Pontas – Minas Gerais
De: Ary Werlang [mailto:aryw@terra.com.br]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 00:01
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional
Prezado companheiro Ronaldo
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a lembrança do meu nome para me manifestar a respeito de seus conceitos expressos nas poucas linhas que apreciei.Pela leitura dos textos feitos até aqui, encontrei alguém que pensa como eu.
Não sei se o companheiro tem a obra impressa; caso a tenha tenho interesse em uma leitura mais aprofundada.
Um braço rotário

Ary J. Werlang
Governador 95-96
Distrito 4670

De: hansjoerg.melchior@web.de [mailto:hansjoerg.melchior@web.de]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 06:48
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: AW: Rotary and International Crisis

Dear Rorarian Friend,
Many thanks for these outstanding reflektions. I agree with You!
Merry Christmas and an Happy New Year with Peace in the World
Hansjorg Melchior

DG 1820 - 2008/09
Terrasse 15 / D-34117 Kassel
Tel: +49 561 771407
Fax: +49 561 16682
hansjoerg.melchior@web.de
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De: twobees2@earthlink.net [mailto:twobees2@earthlink.net]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 00:46
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary and International Crisis

Kindly refrain from sending your e-mails to us. Your arrogance and inflated sense of self importance are beyond description. Find another forum if you must, but leave us out of it. You are barking up the wrong tree.
Sent from my BlackBerry® wireless device
De: Firmino [mailto:firmino@oops.com.br]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 10:46
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: Reflexões sobre democracia, capitalismo e socialismo


Meu caro Companheiro Ronaldo:

Parabéns pelo extraordinário trabalho. São mentes iluminadas como a sua que faz da nossa organização o maior e o melhor centro de estudos, discussões e resoluções de problemas do Mundo.
Obrigado pela lembrança e espero encontrá-lo, em breve, nos caminhos do Rotary para abraçá-lo e parabenizá-lo pessoalmente.

Feliz Natal e um ano novo próspero e cheio de boas realizações.

Firmino
De: gener [mailto:gener@terra.com.br]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 11:47
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional

Caro Ronaldo, bom dia.
Dei a máxima atenção à leitura de seu brilhante texto.
Parabenizo-o pela dedicação a este tema que é altamente complexo e que infelizmente é ignorado pela maioria da sociedade como um todo.
Felizmente, o segmento social a que pertencemos com muito orgulho, o Rotary, dispõe em suas fileiras de pessoas da mais alta sensibilidade e qualificação, como você demonstra a sobejo, possuir.
Sei que o trabalho deve ser incansável, perene e persistente e que devemos fazer todos(as), corrente de solidariedade e compreensão humana, dando-nos as mãos para a somatória da ação política-social que possa alcançar um mínimo satisfatório de anseio comum e ideal.
Agradeço sua mensagem e no ensejo, desejo a você e família, boas festas, feliz natal e ótimo ano novo!

Gener Silva/Rosa
EGD 06-07
Distrito 4470




De: iscandartayar [mailto:iscandartayar@uol.com.br]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 14:34
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional
Estimado Governador , companheiro e amigo Ronaldo .
Obrigado pelo envio desta matéria. Sim, uma matéria que só nos dá forças e estímulo para continuar a obra de nosso fundador e a repassei para diversos amigos e companheiros. Receba o abraço de nosso governador João Freire d'Avila Neto.
Gostaria imensamente de receber suas cartas mensais, bem como o guia distrital. As cartas para melhor acompanhar o seu trabalho que deve ser bastante interessante e construtivo e o guia para que eu possa entrar em contacto com os presidentes do seu distrito para uma melhor divulgação da "Campanha dos Selos Usados" em prol dos Serviços à Comunidade Mundial, da qual sou o representante aqui no Brasil.
Um bom Natal e um melhor ano de 2009 com muita saúde, paz e sucesso.

Um tríplice e fraternal abraço.
Iscandar Tayar .
De: Severo Canziani [mailto:severo@canziani.com.br]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 16:05
Para: Undisclosed-Recipient:;
Cc: rcarneiro@salutecafe.com.br
Assunto: Rotary e a Crise Internacional

Prezado Gerson,
Você provavelmente já tenha lido o primeiro e-mail do Ronaldo, onde há o artigo-tese" a que nos referimos abaixo.
Deletei o artigo, para ficar menos carregado, pois você já tem o texto.
Abaixo, o que escrevi e o que recebi de resposta do Ronaldo.

Grande abraço, Severo.

PS: Como coisa que você é guru apenas dele!!! Já imaginou o nosso Colégio de Governadores sem você, nosso "4G"?
Como estou enviando uma cópia para o Ronaldo, explico:
Grande Governador Gerson Gonçalves.

De: duartemd@oi.com.br [mailto:duartemd@oi.com.br]
Enviada em: Sabado, 20 de dezembro de 2008 16:20
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional

Prezado Governador Ronaldo Carneiro,
Agradeço-lhe a gentileza de me enviar um estudo tão abrangente da situação caótica deste nosso País.
Aos 79 anos de idade, dos quais trabalhei 63 e 43 como micro-empresário, estou inteiramente desiludido com as perspectivas do nosso povo. Enquanto cidadãos como eu, que se aposentou do trabalho real, contribuindo para o INSS sempre no teto máximo (10 e 20 salários mínimos) e recebendo inicialmente o equivalente a 11 salários, encontro-me hoje recebendo apenas cinco salários, enquanto os "servidores" públicos de todos níveis e poderes se chafurdam na lama da corrupção, vendendo sentenças, levando propinas, fingindo que trabalham e se aposentando com os mesmos salários da ativa, devidamente corrigidos junto com os "ativos" e muito ativos! Os partidos políticos não têm programas comprometidos, por exemplo com a educação básica porque não querem eleitores esclarecidos que jamais votariam neles novamente, e sem mentes esclarecidas nenhum país pode progredir de verdade. No meu entender só há uma saída, seguir o exemplo de um pequeno município que nas últimas eleições municipais, anulou 86% dos votos, cancelando a eleição e varrendo do cenário todos os candidatos que não podem se candidatar novamente. Eu pessoalmente, que já sou isento da obrigação de votar, compareço sempre para anular o meu voto.
Desculpe-me se não me estendo comentando seu excelente trabalho mais detalhadamente.
Aceite meus cumprimentos Natalinos e votos de um Feliz Ano Novo, pleno de realizações e muita saúde.
Um abraço,

José Moutinho Duarte
EGD 1983-84
Distrito 4570

De: Valdizar Roosevelt Diniz Barbosa [mailto:valdizarbarbosa@ig.com.br]
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2008 18:55
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional

Prezado Governador Ronaldo Carneiro,

Parabéns pelo excelente trabalho que você preparou com competência e denodo.
Não há o que acrescentar, você o fez à luz de um estudo minucioso, detalhado e sem reparos. Vai ser difícil alguém acrescentar algo sobre a primazia do seu trabalho.
Vitor Hugo certa vez escrevera: "Aquilo que guia e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as idéias"
As suas são primorosas.
Com minhas cordiais saudações, despeço-me desejando-lhe um Feliz Natal e que o Ano Novo preencha sua vida de grandes e boas emoções.

Valdizar Barbosa
EGD 1994-95

De: Geraldo Vilhena A Paiva [mailto:gpaiva@univap.br]
Enviada em: domingo, 21 de dezembro de 2008 00:26
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional

Meu caro Governador Ronaldo,
Acabo de ler, com profunda atenção, sua magnífica e oportuna mensagem; comungo com suas idéias, uma constante em minhas aulas, em nossa Universidade, em minhas palestras, seminários, conferências.
Atravessamos o século XX, um século marcado pelos avanços científicos e tecnológicos, contudo, um século mecanicista, marcado pelo individualismo, pelo materialismo esquecendo o HOMEM, enquanto SER INTEGRAL, um SER único com a essência da retidão. Ingressamos no século XXI com o grande compromisso de retomarmos o humanismo, de tornar nosso mundo, mais justo, mais humano, mais cristão. É o grande momento de buscarmos uma terceira via, não nos esquecendo do processo da historicidade firmada por Marx (embora, por poucos mencionado, mas um humanista, por excelência), bem como, do Adam Smithd, por você, citado, não nos esquecendo da Doutrina expressa pela Rerum Novarum, como nos princípios primeiros de Paul Harris, hoje, infelizmente, esquecidos por muitos, principalmente, quando nos referimos à igualdade de direitos, à Moral, aos procedimentos Éticos, tanto de uma Ética Abstrata, presente na essência do HUMANO, como na Ética Concreta, presente na existência do HUMANO, em todas as dimensões de sua existência. Agradeço-lhe pela Mensagem e sirvo-me desta oportunidade para desejar-lhe e a sua Família, um FELIZ NATAL e possamos prosseguir, em 2009, nossa caminhada, mantendo vivas as chamas de nosso ideal rotário, acreditando que, eu, você e todos nós podemos reconstruir esse mundo, para torná-lo, como já disse acima, mais justo, mais humano e mais cristão, reconhecendo que 2009 será um ano muito difícil para todos nós, mais muito oportuno para que nossas vozes, nossos clamores e n ossas atitudes possam trazer a contribuição à essa reconstrução. Um grande abraço do Companheiro Geraldo Vilhena de Almeida Paiva, Gov. 74-75 e 75-76

Geraldo Vilhena de Almeida Paiva
Professor Titular
Coordenador do Curso de Serviço Social
Tel. (12) 3947-1029
Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP.
http://www1.univap.br/~gpaiva

http://www.univap.br/
De: Ivan De Domenico [mailto:ivan@orionengenharia.com]
Enviada em: domingo, 21 de dezembro de 2008 10:45
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional


Caro Ronaldo

Parabenizo esta tua atitude altruistica de ver a humanidade sem preconceiots e com os mesmo direitos basicos da pirade de Maslow,

Considere que o regime anti-Cristo mundial, está redesnhando o Imperio Romona atraves, da União Européia .
E dentro em breve teremo um super lider mundial, que controlará todas as pessoas atraves da "marca da Besta" ou quem sabe codigo de barras ou Identidade da iris do olho humano

Creio que tambem os justos, os humildes e os pacificos , formarão legiões nos tempos novos, em que se abraçarão todos os povos ao som do amor fraterno e da liberdade. ( Rotary0

Conte comigo

Ivan De Domenico
D. 4590


De: Flavio Mendlovitz [mailto:inezmendlovitz@globo.com]
Enviada em: domingo, 21 de dezembro de 2008 17:51
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional

Caro Ronaldo,
Agradeço a distinção, na solicitação para opinar sobre o seu trabalho econômico-filosófico, que acredito não estou à altura para emitir um parecer condigno ao mesmo.
Por outro lado, faço minhas as palavras de outro Presidente do RI que sugeriu a você se dedicar ao seu ano de GOVERNADOR, em si uma tarefa gigantesca. Quem sabe, ao terminar o seu ano rotário, em 30 de junho de 2009 será o momento de você se dedicar com mais profundidade ao tema.
Ainda há tempo, dedique-se primeiro às tarefas para as quais você foi escolhido e ao final terá o apoio dos seus pares.
No abraço fraterno a você, Ivani e familiares.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Flávio Mendlovitz

De: Wanderley Cintra Ferreira [mailto:jufaleiros@com4.com.br]
Enviada em: domingo, 21 de dezembro de 2008 18:21
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a Crise Internacional

Ronaldo - Primeiramente porque gostaria de conhecer minha opinião sobre o seu trabalho ?
Como você está ligado ao café, sou cafeicultor e Ex-Presidente da COCAPEC -Cooperativa dos Cafeicultores da região de Franca-SP., hoje membro do Conselho de Administração. Seu trabalho mereceria um Seminário. Bem elaborado, complexo, extenso, mas, de uma importância muito grande. De difícil aplicação, tendo em vista os políticos que temos, tanto de esquerda quanto de direita. Mesmo com a crise vemos a preocupação com a produção dos bens de consumo (TV, Eletro, carros., etc.) A agricultura, saúde e educação, ficam para segundo plano.
Dentro de Rotary acho muito difícil discutir este tema. Venho discutindo há muito tempo, sobre o risco de R.I. e F.R., aplicar os milhões de dólares nas bolsas americanas, não encontrando resposta. Mas, acredito que agora com a derrocada destas Bolsas, a realidade mostrará que os milhões de dólares perdidos, poderiam ter sido utilizados em projetos humanitários, principalmente evitando que milhares de crianças morressem diariamente pelo mundo afora.
Espero voltar a comunicar-nos. Desejo-se um Feliz Natal, ao lado de Ivani e familiares, e um 2009 com muita saúde e disposição para concretizar seus sonhos. Cordialmente. Wanderley Cintra Ferreira -EGD - 1999/2000

De: fernando magnus [mailto:fernandomagnus@brturbo.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 10:32
Para: Ronaldo
Assunto: Fw: Rotary e a Crise Internacional

Prezado Governador Ronaldo Campos Carneiro,
Primeiramente os nossos agradecimentos pela sua bondade e pela oportunidade de ter acesso ao seu extraordinário trabalho.
Realmente vivemos um dilema, um verdadeiro paradoxo.
Se conseguíssemos estabelecer o sonhado Acordo de Vontades, certamente teríamos um mundo mais humano, mais fraterno, sem as desigualdades sociais e de oportunidades tão clamorosas, tão gritantes.
As doutrinas do socialismo e do capitalismo, merecem uma releitura, se quiserem efetivamente atender aos anseios sociais, na medida em que se distanciam e desatendem as necessidades básicas.
O Estado na Teoria de Montesquieu, (contrato social), criado para servir ao homem, passou a dele servir-se..
As mudanças sempre se constituíram em desafio, mas não há razão lógica para não serem tentadas.
Um abraço cordial e cumprimentos pelo instigante enfoque.

Fernando Magnus
Porto Alegre- RS

De: Thébis Cury - Rotary 4590 [mailto:rotary4590@rotary4590.org.br]
Enviada em: sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 17:40
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a crise internacional

Excelente companheiro Ronaldo!
Sem palavras.
Grande abraço - Thébis Cury D4590


De: Clyde Boyer [mailto:vivandclyde@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009 20:05
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary and international crisis

I don't believe that there is any plan to impoverish the rich, only ask and encourage them to help those who need a hand up. Also a small tax increase would not impoverish the rich. Have you ever really been to a third world country a seen the living conditions? What if our help made them become consumers of our goods?
Clyde
"Não acredito que exista um plano para empobrecer os ricos, a idéia é apenas pedir a eles e encorajá-los a ajudar aqueles que necessitam de uma mão estendida. Ao mesmo tempo um pequeno aumento dos impostos não empobreceria os ricos. Você já esteve realmente em um país do Terceiro Mundo para conhecer suas condições de vida? Que tal fazer deles consumidores de nossos produtos?" Clyde
De: Tony Hayes [mailto:tony.hayes2@bigpond.com]
Enviada em: quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009 20:33
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary and international crisis

Thanks Ronaldo

It is obvious that you put a lot of thought and research into your presentation. It is likely that I will plagiarise in some future presentations and also re-open some of the works of the philosophers that I haven't really considered for many years.

Yours in Rotary Service

Tony Hayes (9640)

"Grato, Ronaldo. É visível que você dedicou muita reflexão e pesquisa para sua palestra. É bem provável que eu plagie você em algumas palestras futuras e também releia algumas das obras dos filósofos, que na verdade não tenho levado em conta por muitos anos. Saudações no Serviço Rotariano, Tony Hayes (9640).
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De: joseph@hoffscholte.nl [mailto:joseph@hoffscholte.nl]
> Enviada em: sábado, 7 de fevereiro de 2009 15:58
> Para: Ronaldo
> Assunto: Re: Rotary and international crisis
> >
> Dear Governor Ronaldo,

> Thank you for your messages and your great concern about the great
> differences we have in this world about poverty, health and education.
> I agree that we have to work at it worldwide in cooperation with the United
> Nations, the NGO's , the Service-Organisations like Rotary and of course
> with the partipation of private persons.
> Only when we work together and we have high moral and ethic standards we
> can improve and realise good and useful things.
> The financial crisis we now have in every part of the world is caused by
> the greedeness of to many people.
> Let us share our richness with those who have so little.

> Rotary Greetings and all the best,

> Joost Hoffscholte, DG. 1580

"Caro Governador Ronaldo - Obrigado por suas mensagens e por sua grande preocupação com as grandes diferenças que temos neste mundo em relação à pobreza, à saúde e à educação. Concordo que temos de trabalhar nesse sentido em todo o mundo, em cooperação com as Nações Unidas, as ONGs, as organizações filantrópicas como o Rotary e, certamente, com a participação de cidadãos da sociedade civil. Somente quando trabalharmos juntos e tivermos altos padrões éticos e morais, poderemos melhorar e fazer coisas boas e úteis. A crise financeira que temos agora em cada lugar do mundo foi provocada pela ganância de muitas pessoas. Vamos compartilhar nossa riqueza com aqueles que têm tão pouco. Saudações rotarianas e tudo de bom, Joost Hoffschölte, Distrito 1580".
De: Mary Berge [mailto:drberge@hotmail.com]
Enviada em: sábado, 7 de fevereiro de 2009 21:19
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br; richardsrf@aol.com
Assunto: RE: Rotary and international crisis

Gentlemen,
As you of course know, Rotary is a wonderful, non-politically based organization. As such, I would ask that you keep your political opinions out of my email box.
Thank you.
Dr. Mary B. Berge
Governor 2008-2009
District 7330, Rotary International
(814) 535-8586

"Senhores: Como Vossas Senhorias certamente sabem, o Rotary é uma maravilhosa organização apolítica. Assim sendo, peço-lhes que mantenham suas opiniões políticas fora de minha caixa de entrada. Obrigada - Dra. Mary B. Berge, Distrito 7330".

De: Eudes Pinto [mailto:eudes.pinto@consist.com.br]
Enviada em: terça-feira, 17 de fevereiro de 2009 10:29
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a crise internacional

Prezado Ronaldo:
Este seu trabalho merece os maiores aplausos dos brasileiros que amam nossa grandiosíssima Pátria e os meus mais calorosos.
As abordagens que faz sobre democracia, capitalismo e socialismo são amplas e profundas, tornando-se incontestáveis, para quem as lê com amor à verdade e isenção política.
O Acordo de Vontades é uma sugestão louvável que merece ser posto em pratica urgentemente.
O Regime Humanista é digno de implantação, como uma decorrência do Brasil haver sido descoberto com a apresentação da Santa Cruz em seu território do qual tomou o primeiro nome, como possessão portuguesa.
Receba os meus sinceros parabéns e a minha solidariedade.
Cordial abraço do admirador amigo,

Eudes de Souza Leão Pinto
De: Ivar Berge [mailto:iberge_pa@msn.com]
Enviada em: sábado, 14 de fevereiro de 2009 20:28
Para: rcarneiro@salutecafe.com.br; richardsrf@aol.com
Assunto: RE: Rotary presidential emphases

Dear DG Ronaldo,

I do not doubt your commitment to Rotary. What I reacted against was the political undertone of your presentation. Even more so, I was appaled that DG Richards would air his personal position that suggests that the US has fallen into the hands of socialism.

Personal politics have no place in Rotary. If they did, we would never be able to get together at International Assembly or at the International Converntion. We are above that and should keep our personal beliefs, wheter it's religion or politics, to ourselves.

Yours in Service Above Self,

Ivar Berge
414 Edgehill Drive
Johnstown, PA 15905
+1 (814) 535-4398 H
+1 (814) 244-4580 C
+1 (814) 410-2908 F
iberge_pa@msn.com

"Caro Governador Ronaldo, Eu não duvido de sua dedicação ao Rotary. O que me fez reagir negativamente foi o tom político de sua apresentação. Ainda mais, fiquei atônito que o DG Richards divulgasse sua posição pessoal que sugere terem os EUA caído nas mãos do socialismo. Políticas pessoas não têm lugar no Rotary. Se tivessem, jamais poderiamos nos reunir em Assembléias ou Convenções Internacionais. Estamos acima disso e deveríamos guardar nossas convicções políticas ou religiosas conosco mesmos. Em serviço acima do Eu, Ivar Berge,

________________________________________
De: Dr. Célio [mailto:cborjaadvogado@openlink.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 16 de março de 2009 14:19
Para: Ronaldo
Assunto: Re: Rotary e a crise mundial

Li sua inspirada proposta de um humanismo social e político. Receba com os meus cumprimentos, a reiteração de minha estima.

Cordialmente,

Célio Borja

De: Leif Nordenstorm [mailto:nordenstorm@glocalnet.net]
Enviada em: sexta-feira, 20 de março de 2009 04:24
Para: 'Ronaldo'
Assunto: SV: World Awareness

Dear Ronaldo,

Thank you for your letter. Yes, your reflections are very important. It is important that Rotary isn’t only a club for people, who would like to meet eachother, but for people, who would like to do something for the world.
In fact there are two reasons that our Rotary club wants to support Bona Espero. The first is the words of Dong Kurn Lee, which you quoted: ”
"In 2008-09 I will propose to put children at the top of our attentions”
The other reason is that I speak Esperanto, and some esperantists support Bona Espero.


Yours

Leif Nordenstorm
De: Sergio Tripi [mailto:s.tripi@tiscali.it]
Enviada em: sábado, 21 de março de 2009 11:54
Para: Ronaldo
Assunto: Re: World Awareness

Dear Ronaldo,

I think one would be blind not to see that your writing reflects the feeling and belief we all share, that is that we must go beyond the present schemes and focus on what needs to be re-addressed in the human life: values, ethics, behaviours, expectations, commitments, readiness to help, to heal, to share... As to the Bretton Woods agreements, it is appropriate we bear in mind they were written in a very different period of our history, almost for a different kind of men who had not brought yet their greed to the extreme conseques of the past two decades.

Regards,

Sergio Tripi

"Caro Ronaldo, Seria cego alguém que não visse que os seus escritos refletem os sentimentos e crenças que todos compartilhamos, isto é, que devemos ir além dos ardis atuais para concentrar-nos no que precisa ser redirecionado na vida humana: valores, ética, comportamento, expectativas, compromissos, presteza para ajudar, curar, compartilhar ... Quanto aos acordos de Bretton Woods, é apropriado termos em mente que foram escritos em um período muito diferente de nossa história, quase que para um tipo diferente de homem, que ainda não tinha levado sua ganância às conseqüências extremas das últimas duas décadas. Saudações, Sergio Tripi."
















Mensagens do governador

Gente que faz Rotary
Alem das 3 intervenções nas plenárias da Conferencia, como representante do pres. RI, nosso EGD Toro terá oportunidades de se dirigir aos jovens rotaractianos – foco nos jovens é uma de nossas prioridades e ninguém melhor do que um ex rotaractiano e atual rotariano de prestigio para encorajar nossos jovens. Imagem publica também esta no foco, entrevistas com mídia, prefeito, e autoridades – julgo que conferencia é uma ótima oportunidade para divulgar Rotary, em especial para a comunidade não rotária – ninguém melhor que o representante do presidente de RI para mostrar a face de nossa instituição. Gov. eleito 2010-11 de nosso distrito – Daltono e Rosangela - será o casal “ajuda” de Toro e Vânia – ele medico e muito ativo em Rotary – personalidade marcante pela postura e convicções rotárias. Ivani minha esposa esta coordenando programa das senhoras da Casa da Amizade onde Vânia terá participação intensa. Presidente do Conselho de governadores, EGD Waldir Camelo, marcou reunião na Pousada dos Pireneus no primeiro dia – quinta feira 30/4 pela manha – será uma ótima oportunidade para o representante pessoal do pres. RI conhecer a espinha dorsal de nosso distrito – os ex governadores que compõem o Conselho. Nossa proposta de conferencia é o entrelaçamento com a comunidade – alem das palestras e fóruns de debates na Pousada, toda a cidade esta mobilizada para viver intensamente Rotary nestes 3 dias – desde o prefeito com todo seu secretariado, ate autoridades locais, eclesiásticas, políticas e homens de negocio – temos que mostrar nossa face!!! – teremos atendimento medico, dentário, motociclistas, campanha de livro, pessoal da Base Aérea de Anápolis, tudo isto em praças publicas, teatros, e demais locais públicos – estamos trabalhando junto e com o entusiasmo das autoridades locais. Certamente deixaremos uma semente nesta importante cidade goiana – implantação do RC Pirenópolis onde o ilustre morador e rotariano ativo Gilwan é meu representante pessoal para tal mister. Faremos uma homenagem aos 100 anos da Imigração japonesa – esta operosa colônia que muito contribui para o desenvolvimento da região – entrevistas estão sendo gravadas com japoneses pioneiros para dar seu testemunho de trabalho, suor e sucesso. Conto com a determinação e empenho de Wilson Wakashi e Sueli para este tributo de gratidão a colônia japonesa. Vamos promover a Convenção international de RI em Birmingham – UK a realizar-se em junho próximo. Estamos trabalhando intensamente na implantação do RC BSB international, que será presidido pelo diretor da Escola americana de BSB – o executivo Craig Johnson – cujo Regimento de acordo com Código Civil brasileiro está pronto. Intensas reuniões com participação de ex governadores estão ocorrendo graças a competência de Jose Carlos, meu representante pessoal – grupo de intercambio da amizade de Oregon esta chegando e seu apoio será decisivo para regar esta plantinha em gestação – Nize Barbosa se desdobrando para coordenar isto tudo. Merece destaque a implantação do Rotaract e Interact sob a supervisão dos 6 clubes de Taguatinga – presidente Andre – ex rotaractiano como EGD Toro – merece todo apoio e aplauso. Vera Lucia – gov. assistente de Anápolis realizou um Ryla com 160 jovens em Silvania – é Rotary em ação na comunidade jovem – estamos plantando sementes para o surgimento no futuro de outros rotarianos de prestigio como Toro e Andre. Dinamismo de Jose Carneiro – que infelizmente não é meu parente, gov. assistente regional de Tocantins conseguiu um substancial desenvolvimento no quadro social do RC Palmas – conheci nas minhas andanças 2 PHD´s em companheirismo: Jose Carneiro e Joaquim Barros do RC Taguatinga Ave Branca – estive numa festiva onde houve marcante admissão de novos companheiros – quadro deve chegar perto de 50 ate junho – mais que o dobro de jun/08. Acordar lideranças adormecidas – este o meu trabalho. Tenho orgulho de minha gente que engrandece nossa instituição.
Sucesso a todos. Ronaldo Carneiro – gov. 2008-9
Abril -2009
Let us go to the Conference - PIRI awaits the rotarian world

I am convinced that the first responsibility of a rotarian leader is to awaken dormant leaderships, to create conditions where true leaders can flourish and indicate a direction for the institution in the local, regional or international communities. Attachment to communities is the basic point - nobody can aspire to being president of a rotarian club if they do not know, evaluate and propose actions for the community they desire to serve. This means that problems aflicting communities must be the main focus of local rotarian action. In the same perspective is the region for the district governor and humanity for the RI President.

Our district conference is being organized with this philosophy: to open space for outstanding national leaders to address broad topics like Rotary's commitment to mitigate poverty in the world and to facilitate social inclusion. Whoever presents himself as a candidate to guide the destiny of our institution shall need to expose their concepts about the fundamental problems - the same that are repeated as a presidential-level mention - nutrition, health, basic education and water resources, devoted to our children : Are we going to just keep rescuing. as a social dredge, the victims of this system? Children who are hungry, abandoned, or destitute of health care, etc, or are we also going to discuss the causes of poverty? This can be done, with the perspective of outstanding personalities in Brazilian life.

For regional leaders, equallly, we will create occasions for rotarian personalities to show their intellectual stature. We need much more than a rear-view mirror perspective - repeating old formulas of structured projects to have a career in Rotary - a bureaucratic point of view or an experience with filling forms does not qualilfy anyone - one must have a prospective approach - to look at the future and indicate a direction!!! This world is boiling with problems and we cannot keep living apart of it! We have an enormous potential for leadership and we will use the power of the microphone to bring this potential into focus. The most impressive thing in Rotary, that must be preserved, is that positions of leadership are occupied according to the recognition of peers - the so-called consenting leadership - it is of no use to be a friend of the king to gain positions - these are conquered when a substantial part of the community recognizes one.

While addressing an audience of leaders and opinion-builders, the leader presents himself as he really is and what are his true proposals. Bringing innovative ideas from the world of specialists to talk about "Public Image of Rotary - Challenges for Communication With the Non-Rotarian Community", that takes into account the main specialists of the rotarian midia is another topic we are working on. Finally, this is the philosophy guiding our conference. You should not expect eminent personalities presenting the same lectures of 10 years ago, about structured projects but instead, more ideas and innovation concepts as topics. I have always felt unconfortable with lectures where a big list of numbers is presented - that is - the focus is on the thermometer, but nothing is said about what to do to reduce that fever!!

The young will also have their space - in this month of Rotaract we will have in our conference a debate forum involving student exchange: Rondon Project, Rotaract, RYLA, Interact - so that we can listen to them and learn how to support them more effectively. We are also going to focus on the Australian IGE who is visiting us under the coordination of tireless and competent Jose Carlos - an emerging leadership in our district who deserves the attention of all the rotarian community; we also have the rotarian exchange of friendship of Oregon - made possible by Nize Barbosa , with determination and responsibility. Adriano started well his training for the team 2009-10 and was very successful - indicating a remarkable rotarian year. The Council of Governors has already chosen our governor 2011-12, Julio Pimentel, an authentic champion and leader - this proves that the collective conscience, in addition to legitimizing, acts always more effectively than the sum of individual consciences.

During March, dedicated to fight illiteracy - we are supporting the International Seminar for Litteracy as promoted by UNESCO in the Chamber of Deputies of Brazil - we will stress the proposals there presented in our written midia "Brazil Rotário", so that our national rotarian community will be able to learn from the lectures and panels of high level educators and scholars dedicated to this topic. This is a priority of RI so well stimulated by our EGD Chico Schlabitz - a reference of dedication and competence in our district - Chico and Ruy Montenegro have proven extremely competent in preparing the conference - we recognize all merits for them and for their team - if something comes out wrong, it will be the responsibility of this governor, a dreamer who is inexperienced in organizing rotarian conferences. It will be a singular opportunity to promote new friendships, to reconnet and rescue old friendships - all in a climate of authentic rotarian solidarity. Ivani and I will be waiting to see you in PIRI - this cozy and bucolic city in the uplands of the state of Goiás.

See you there, and let us dream together!!!

Ronaldo Carneiro – 4530 DG 2008-9
March -2009


Vamos a Conferencia – PIRI aguarda o mundo rotário
Estou convencido que a primeira responsabilidade de um líder rotário é acordar lideranças adormecidas, criar condições para que possa florescer os verdadeiros lideres que, com exemplo e atitudes, apontem um norte para a instituição: comunidades locais, regionais ou mundiais. Aderência às comunidades é o ponto básico – ninguém pode almejar ser presidente de um clube rotário se não conhecer, avaliar e propor ações para a comunidade que se dispõe a servir. Vale dizer, os problemas que afligem a comunidade devem ser os principais motivos das ações rotárias. Da mesma forma a região para o governador do distrito e a humanidade para o presidente de RI. Nossa conferencia distrital esta sendo montada com esta filosofia: abrir espaço para os grandes lideres nacionais focalizarem temas amplos tipo, compromisso de Rotary com a pobreza no mundo ou a inclusão social. Quem quer que se perfile como candidato a conduzir os destinos de nossa instituição, terá que expor seus conceitos sobre os problemas fundamentais - os mesmos que se repetem como menção presidencial – nutrição, saúde, alfabetização e recursos hídricos, voltados para nossas crianças. Vamos continuar a recolher as vitimas do sistema como uma grande draga: crianças com fome,abandonadas, falta de saúde, etc. ou vamos também discutir as causas da pobreza??. Isto tudo seguido de comentários de personalidades notáveis da vida brasileira. Igualmente para os lideres regionais, vamos abrir espaço para que personalidades rotárias mostrem sua estatura intelectual. É preciso muito mais que a visão do espelho retrovisor – repetir velhas formulas de projetos estruturados para seguir carreira em Rotary – visão burocrática ou saber preencher formulários não credencia ninguém - há que se ter uma visão prospectiva – olhar o futuro e apontar um norte!!! O mundo está em ebulição e nos não podemos continuar fora do mundo!! Temos um potencial enorme de lideres e vamos usar o poder do microfone para colocá-los em foco. O que é marcante em Rotary e deve ser preservado é que liderança é assumida pelo reconhecimento dos pares – a chamada liderança consentida – não adianta ser amigo do rei para ter espaço – ele é conquistado quando uma parcela substancial da comunidade o reconhece. Ao falar para uma platéia de lideres, formadores de opinião, o líder se desnuda, mostra quem realmente ele é e quais suas propostas. Trazer idéias inovadoras do mundo de “comunicólogos” para falar sobre “Imagem publica de Rotary – desafios da comunicação com a comunidade não rotária” tendo como contraponto os principais responsáveis da mídia rotária é outro tema que estamos trabalhando. Enfim, esta é a filosofia que norteia nossa conferencia. Esperem menos figurões fazendo as mesmas palestras há 10 anos sobre projetos estruturados e mais inovações de idéias e conceitos. Sempre me incomodou as palestras onde se mostra uma porção de números – vale dizer – focaliza-se o termômetro porem nada se diz sobre como fazer para reduzir a febre!! Os jovens terão também seu espaço – neste mês do Rotaract – vamos fazer na conferencia um fórum de debates, envolvendo Intercambio de jovens, Projeto Rondon, Rotaract ; RYLA, Interact - para que possamos ouvi-los e aprender como apoiá-los de forma mais efetiva. Ainda vamos focar o IGE australiano que nos visita coordenado pelo incansável e competente Jose Carlos – uma liderança emergente do distrito que merece atenção de toda a comunidade rotária, alem do Intercambio rotário da amizade de Oregon – onde Nize Barbosa viabilizou com determinação e seriedade.
EGD Chico e Ruy Montenegro tem sido incansáveis e competentes na montagem da conferencia – todos os méritos para eles e equipe – se algo der errado, será responsabilidade deste inexperiente governador em conferencias rotárias e por vezes sonhador. Será uma oportunidade impar de promover novas amizades, rever e resgatar antigas – tudo num clima de autentica solidariedade rotária. Ivani e eu esperamos vê-los em PIRI – esta acolhedora e bucólica cidade do interior goiano. Até lá, vamos sonhar juntos!!!
Ronaldo Carneiro – gov. 2008-9
Março -2009


Message of 4530 District Governor to Australian Group Study Exchange - GSE



Rotarians of district 4530 are overwhelmed to make possible this unique cultural and vocational exchange opportunity for our young professionals.

We have learned from the previous exchanges that this is a most valuable and once-in-a-lifetime experience to broaden their horizons and international view of your nation’s culture.

We want to reciprocate this opportunity by offering our hospitality to your team members. The GSE District committee has carefully planned the itinerary and all the logistics for the benefit and welfare of your GSE team. We are certain it will be as memorable for them as well.

May this program tighten threads of friendship among every one involved and perhaps this may result to establish a special relationship whit district 4530.

Visitors will see the beauties of this region. They will be surprised to see how progressive Brazil is. Nature is exuberant and there is a large production of food.

The team will surely see the wonderful work many rotary clubs are doing in the communities quite often out of proportion to their size to help the needed ones, diseased, illiterate and physically and mentally handicapped. Some clubs are supporting orphanages, which house many street children, breast milk banks and so on.

Possibly there will also be given consideration to a number of opportunities for rotary projects as well. As you may well know Brazil is a country of 160 million, rife whit contrasts of poverty, unemployment and very poor standards of education in some areas of this country. 31 million people live in shantytowns whit no sanitation or legally supplied electricity.

May we all strive for World Peace and Understanding through Rotary programs like GSE under the auspices of our Rotary Foundation.


Brasília D.F. april 2009

Ronaldo Carneiro

4530 District Governor – 2008-9
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Message of 4530 District Governor to GROUP RFE from 5110 District,
OREGON, USA

Dear visitors,

The Rotary Friendship Exchange Program gives Rotarians and their families the opportunity to experience other cultures, from personal contacts and make long-lasting friendships, while exploring different areas of the world.

Rotarians of District 4530 want to offer to you our hospitality. And our RFE Commitee has carefully planned the itinerary, all activities and logostics for the benefit and welfare of your RFE team. We are certain it will be memorable for everyone.

Visitors will see the beauties of this region. Nature is very beautiful and atractive, giving pleasure and enjoyment.
They will be surprised to see how progressive Brazil is.

The team will surelly see the wonderful work many Rotary Clubs are doing in communities quite often out of proportion to their size to help the needed ones, diseased and handicapped.

May this program tighten threads of friendship among everyone involved and perhaps this may result to establish a special relationship with District 4530. May we all strive for WORLD PEACE and UNDERSTANDING through Rotary programs !

Ronaldo Campos Carneiro
4530 District Governor











Obrigado Japão

Meus amigos, minha gente
Decidi fazer esta homenagem aos 100 anos de imigração japonesa por entender que Rotary, enquanto consciência da comunidade, deve um reconhecimento a esta laboriosa colônia que tem dado marcante contribuição para o desenvolvimento de nossa região. Os japoneses permearam minha vida desde a infância na escola primaria e secundaria no bairro do Ipiranga em SP ate a faculdade na FEI em SBC-SP – após a universidade, tive a oportunidade de estudar planejamento econômico em Tókio – Japão – e estou certo que fiquei impregnado e contagiado pela visão de desenvolvimento econômico japonês – todo meu pensamento e desenvolvimento acadêmico foram fortemente influenciados por esta jornada na sociedade japonesa – só tenho a agradecer por isto. Penso que a saga japonesa e sua filosofia de vida esta indissoluvelmente associada aos valores rotários, na medida que foca no essencial, reconhece e respeita o trabalho humano, dignidade, ética e respeito são condutas da colônia e valores essenciais de Rotary.
Desta forma procuramos:
• Identificar a colônia a nível distrital através de contatos com associações nipo brasileiras;
• Identificar os mais idosos e experientes para coleta de depoimentos que possam encorajar as novas gerações – não vamos construir um futuro se não respeitarmos e valorizarmos o passado;
• Apresentação da cultura, costumes, musica, e sobretudo valores milenares japoneses,
Agradeço a determinação da comissão distrital , liderada pelo casal Wilson Wakashi e Sueli Maestri – RC BSB oeste - ambos entusiastas da homenagem e com grande transito na colônia japonesa. Também contribuiu de forma decisiva nosso amigo Natal Furucho, diretor da Record Brasilia, rotariano sensível com marcante historia de vida.
Devo muito a colônia japonesa. Este é um tributo de gratidão.
Fico feliz em ter esta oportunidade.
Ronaldo Carneiro – gov. 2008-9 – D4530

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